Número total de visualizações de páginas

Mostrar mensagens com a etiqueta Pessoal. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pessoal. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ser Professor!

Terminadas as férias e toca a regressar ao trabalho, que é " ser professor"
O professor ser humano, está sujeito, naturalmente a filtros comportamentais sociais e culturais. Quando esses filtros entram em conflito, o professor pode entrar em crise.
A comunicação pode ficar bloqueada.
Todos mais ou menos, uma vez ou outra, já nos sentimos assim.
Umas boas férias, normalmente, são o remédio eficaz......
Preocupantes porém são as crises de identificação!.....
O professor que não se identifica consigo próprio, não pode aspirar ajudar o jovem a tornar-se um adulto sensível e seguro! Dificilmente compreenderá os outros se não se conhecer a si próprio. As suas angustias podem até, impedir a liberdade que se confunde com o próprio mistério de criar coisas.
Respeitar a liberdade do aluno, respeitar a sua individualidade, transmitir-lhe um franco sentido da verdade, de segurança, de auto-estima, de auto-confiança, são as metas primeiríssimas de qualquer professor que se digne.
A Arte pode ser um exercício de encontro. De encontro de si mesmo. De si mesmo com os outros.
No contextgo escolar, Educação Visual e tecnológica é, talvez, a disciplina ( ou indisciplina, se assim o entendermos), que pode conduzir o aluno à procura de si mesmo.
E nesta relação, que não pode ser apática, indiferente, "amorfa"....também o professor pode encontrar justamente o seu equilíbrio!............

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

OLÉ!

" Não importa sol ou sombra Camarotes ou barreiras
Toureamos, ombro a ombro, as feras..."
Um segredito:
Pela primeira vez em 54 anos de existência, fui ver uma tourada ao vivo, que decorreu no coliseu da Figueira da Foz.
Admirados?
Espectáculo de nobreza e arte, composto por seis cavaleiros e seus magníficos cavalos, um curro de seis soberbos toiros e três grupos de forcados, que teve a duração de duas horas e, foi abrilhantado pela banda filarmónica da Nazaré e, que deveria ter sido acompanhado pelas câmaras da RTP ( tal como dizia a publicidade " enganosa" ), que não se fizeram presentes, não sei bem porquê....
A atracção de muita gente fez-se notar, pois o coliseu estava repleto.
É um espectáculo de luz, cor e brilho. A coreografia e o brilho dos trajes dos toureiros é espectacular, assim como a sequência das acções. E a exaltação que aqueles " tão jovens moços" que fazem a pega causam no público?
A emoção deste espectáculo é de uma grandiosidade, que toma conta dos cavaleiros, forcados e público, pois a desigualdade de proporções entre o homem e o touro de 560 Kg, é gigantesca.
Mas confesso, que apesar de ser uma leiga nesta matéria e, pelo que me foi dado a conhecer e que de facto me fui apercebendo com o decorrer do espectáculo, nem todos os toureiros desenvolveram a arte de tauromaquia correctamente, causando dores nos touros, o que se fez notar pelo seu comportamento e, provocando-lhes sangue, o que eu acho que isso é cruel, macabro e sádico, porque se as técnicas forem devidamente aplicadas, não causam dor ao animal.
A tourada é um espectáculo de diversão e lazer e não de tortura, humilhação e sofrimento.
Isto cá para nós, adorei, é interessante e eu quero voltar...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tristeza

Por vezes estamos a rir que nem uns palhaços, mas por dentro estamos arrasados.

Por vezes pensamos que o mundo vai desabar em cima de nós, porque algo nos entristece e desculpem, mas eu hoje estou triste, não sei bem a razão, mas estou muito triste.

Estou triste, porque não estou alegre e isso é uma certeza, a não ser que o que eu sinto hoje, seja uma forma de alegria triste! Então estou alegremente triste! Não acham que dito desta forma soa melhor?

Porque será que há dias estamos mais sensíveis e vulneráveis? Apetece-me chorar. Fui a uma pequena festa de aniversário de uma velhinha que fez 94 anos e, que vive com a irmã de uma amiga minha. Acreditam que ninguém percebeu como eu estava triste? Nem a minha amiga percebeu isso.

E, como eu gostava que alguém tivesse percebido, pois dessa forma teria dividido minha tristeza com alguém e, fosse menos doloroso... mas. será que eu queria isso mesmo?

A tristeza provoca vazio e, como é mau sentir esse vazio dentro de nós e ter que... ter que disfarçar e sorrir ... mesmo sem vontade de o fazer.

Mas, eu sorri e como não tinha com quem falar, resolvi escrever a fim de dividir a minha tristeza com alguém, porque dividir faz bem à alma, alivía e talvez assim eu durma melhor, uma vez que deixei ficar a tristeza no papel.


Boa noite!!!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

E que tal falarmos hoje um bocadinho da escola?

Hoje em dia e cada vez mais vivemos numa sociedade que está em crise. Crise, quer nos seus alicerces, quer nos seus valores fundamentais, cujas consequências como não pode deixar de ser, se refletem na escola.
E nada de misturar as coisa. Uma coisa é falar de grandes centros urbanos, onde as pessoas são vazias, não têm expressão, deambulam pelas ruas à procura de um sentido de vida, outra coisa, é falar da escola que estando ela inserida numa sociedade em decadência e corrupta, não pode deixar de reagir.
Desde os anos 70 que a escola assimilou de forma desigual, as transformações operadas que têm vindo a decorrer. Uma parte significativa continuou com o seu modelo tradicional de ensino. Mas, o saber enciclopédico está ultrapassado. As enciclopédias envelhecem muito mais depressa que os homens e o ensino não se limita à transmissão de conhecimentos.
No entanto a escola lá se vai adaptando aos desafios do futuro, pois há que promover uma rápida mudança com base na qualidade. É bem verdade que muita coisa se tem feito nesse sentido e presto homenagem a todos os professores que ao longo de muitos anos de trabalho, sacrifício e preserverança, têm mantido a chama de um ensino melhor, transformando as suas escolas num local sociável, comunitário e fraternal, apesar da carência das instalações, das más condições de trabalho e da pouca remuneração.
______________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________

sábado, 1 de agosto de 2009

Impedimentos

Sei que náo é fácil manter a calma nos momentos em que vemos as nossas perspectivas bloqueadas por impedimentos e dificuldades, obrigando-nos a estacionar na mesma situação.
Mas, podes seguir em frente e tirar lições proveitosas para a tua vida. Tens de encarar esse obstáculo como um desafio e aprender com ele, os obstáculos são mestres valiosos.
Há sempre quem nos desaponte, tal como nós desapontamos sempre alguém.
Não vale a pena explodir, ralhar, gritar ou desanimar, acaba um problema, surge logo outro.
A nossa vida é mesmo assim, resume-se a testes, temos que testar a capacidade de luta e empenho.
O desânimo não pode amanhecer connosco.
Não deixes que ninguém se meta no teu caminho... luta e os teus desejos serão alcançados.
Fernando Pessoa um dia disse: " Pedras no caminho? Guardo-as todas...um dia costruirei um castelo".

terça-feira, 28 de julho de 2009

O que as mulheres pensam dos homens

Os Homens e o comando
Este está para os homens como a máquina de lavar roupa, para as mulheres. Faz tudo à distância, é só um clik e já está.
Os Homens e os carros
Homem que se preza não liga à cor, liga a uma boa jante, ao airbag de cortina, harmonia dos travões, ABS. É como se vissem a Angelina Jolie com as pernas da rainha de Inglaterra, o q eles admiram as jantes.
Os Homens e os telefones
Estes servem para saber os resultados dos jogos de futebol e para namorar com as mulheres dos outros e para ouvirem a Petra, a Liliana e a Márcia a fazer sexo e, ainda por cima em Alemão.
OS homens e as compras
Só vão ao Aki e ao mestre Makko, porque viram no catálogo que os parafusos de cabeça chata estavam em saldo. Se não fossem as mulheres, em vez de pão comiam parafusos.
Os Homens e as ferramentas
É mais importante do que a própria mãe, ter as ferramentas bem organizadas. Buchas, anilhas e parafusos, ai de quem lhe toque, material sagrado. A meio da noite, até podem precisar dum rebite e depois ninguém sabe onde está.
Os Homens e a condução
Ao volante são autênticos Rambos " Vai tu" " A tua prima é que é". E os gestos..., mas sabem estacionar logo à primeira, parecem máquinas de flirppers, bate à frente, bate atrás....
Os Homens e a tampa da sanita
O objecto ideal é o urinol,não tem tampa.
Os Homens e a disponibilidade
Dizem eles que tem pouco tempo, mas arranjam sempre um tempinho para fazerem um download do último jogo que o amigo lhe deu, para arrumar as ferramentas, ver a Sport TV, a Euro Sport, o resumo dos jogos e ainda ir ao outro lado do mundo ver o seu clube jogar â bola.
O Homem e o cinema
Adoram ir ao cinema, mas só podem ver três tipos de filmes:
a) com muita pancadaria
b) com bolinhas no canto do televisor e pancadaria
c) Só com bolas, mas muito grandes
O Homem e a ginástica
Nada de enganos mulheres. Só frequentam os helth-clubs poeque é o sítio ideal para conhecer mulheres. O melhor exercício deles é o levantamento de copos- levanta o copo e descansa o tremoço.
O Homem e o computador
- Jogo de futebol
- Jogo de guerra
- Jogo de carros
- Guerra no futebol
- Carros na guerra
- Mulheres nuas na Internet
E minhas amigas, estão no paraíso.
Os Homens e as casa de banho
Só sabem a cor do chão, quando passam a viver com uma mulher. Os pêlos da barba davam para encher uma almofada. Tomam banho, o chão é uma piscina. E o chão tapado com as meias, as cuecas, as toalhas e as camisas?
Os Homens e a amizade
Não precisam de saber nomes. Apelidos e alcunhas chegam. Manéis há muitos, mas " Peida-Gadocha" só há um.
Os Homens e o cérebro
Está preenchido pelas seguintes palavras:
a) futebol
b) gajas
c) futebol
d) cerveja
e) mais gajas e boas
f) futebol
g) ainda mais gajas
h) carros
AH! AH! AH! AH! AH!

CINQUENTA ANOS

Para Todos Aqueles Que Já Os Têm
Para Aqueles Que Estão Quase Lá
E Para Os Que Por Lá Já Passaram
Os Síntomas:
- O Corpo Range
- Os Joelhos Batem Um No Outro
- Os Dentes Caiem
O Aniversário temido:
- Quando o Bolo De Aniversário Desaba Sob O Peso Das Velas, Percebemos Que Já Fizemos Mais Um Ano
Não Há Duvida Que Já Passou Dos Cinquenta:
- Quando Precisa De Descansar, Depois De Apertar Os Sapatos
Na Profissão
- Está Lixado Para o Curriculum E Para As Promoções Na Carreira
- Os Descontos Para A Caixa De Previdência Começam A Ser Usados
Sinais De Aviso
- Começa-se A dizer " No Meu Tempo".....
- O Pessoal diz : "Estás Com Bom Aspecto" . Mas Com Um Ar Muito Espantado
Ser Careca É Lindo!
- Pelo Menos Já Não Terá Que Lavar E Secar O Cabelo
Quem Quer Viver Para Sempre?
- A Melhor Maneira De ficar Jovem Para Sempre, É Sair Com Pessoas Mais Velhas
A Vida É Uma Proposta Difícil, Mas o Que Custa Mais São Os Primeiros Cem Anos
Está A Ficar Ultrapassado
- Quando Fazer Amor O Transforma Num Animal Selvagem - Uma Lesma
- Quando Anseia Por Uma Aborrecida Noite Em Casa
Fisicamente Nulo:
-Praticar o Único Desporto Que Lhe Resta - Caça Aos Óculos
Está Tudo Na Cabeça:
- Quando Ainda Não Sabemos Trabalhar Com Os Aparelhos Que Já Toda A Gente Sabe Como Funcionam
Uma Situação Clínica:
- Quando uma Doença Incurável Chega e o Médico Diz : Lamento Muito, Muitisíssimo Mesmo, Mas Vamos Ter Que o Abater
Os Segredos Da Juventude:
- Não Corra Para Apanhar o Autocarro, Há Sempre Outro
- Afaste-se Dos Ferraris Ou De Qualquer Carro Italiano Pequeno
- Coma Fruta, Nem Que Seja Uma Ameixa Podre
A Beleza Corpora
- O Corpo Ganha Vontade Própria
- A Quiromante Oferece-se Para Ler a Sina
- Se Nunca Parares, a Velhice Nunca Te Alcansará
Proceda De Acordo Com a Sua Idade
- Com Cinquenta Pode Fazer o Que Fazia Aos Desassete, Mesmo Que Faça Figura De Parvo
- Recorde-se Que, à Excepção Dos Seus Paia e Dos Seus Filhos, a Maioria Das Pessoas Considera-o Adulto

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O recomeçar

A nossa vida é sempre um recomeçar, estamos sempre a recomeçar e, saiba que " o recomeçar acontece quando eu me decido a recomeçar".

O recomeço dá-nos a possibilidade de abraçar novas oportunidades que a vida nos oferece, leva-nos a ser melhores, a acreditar de novo e a ver as coisas de forma diferente.

Quem recomeça, descobre-se, ou seja, descobre as suas capacidades, talentos e valores, acredita no novo, luta pelo novo e vive o novo, por isso é sempre tempo de RECOMEÇAR.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Santa Marinha

Padroeira da Pampilhosa
Nasceu em Braga, no ano 120 da era cristâ.
Filha de Lucio Atilo Caia Severa e de D. Cálcia Lucia.
Esta deu à luz nove meninas, todas do mesmo parto.
Seu marido estava ausente.
Dominada pela superstição, livrou-se das sátiras do mundo e da indignação de seu marido, ordenando a Cita, mulher que lhe assistiu ao parto, afogar as crianças durante a noite.
Mas Cita salvou-as, mandando-as baptizar e entregou-as a almas cristãs que as educaram segundo a religião cristã.
As meninas cresceram, tomaram conhecimento da sua história e viveram todas juntas dedicando-se à vida de Deus.
Surgiu então a perseguição à Doutrina Cristã e Atilo seu pai, mandou publicar o Decreto do Imperador Romano, que condenava a pena de morte a quem adorasse ídolos.
Foram a casa das nove irmãs e constataram que elas eram cristãs.
Levaram-nas à presença do Régulo seu pai, que não as conhecia e que se impressionou com as suas maneiras de boa educação.
Após um longo inquérito, tomou conhecimento de que eram suas filhas e, que estas não abdicariam da sua fé por nada do mundo.
Assim, ficaram presas no palácio do seu próprio pai.
Fugiram e separaram-se.
Santa Marinha foi para Galiza, onde trabalhou na lavoura e descobriram que era cristã.
Foi perseguida, torturada e mal tratada.
Acabou degolada em terras de Água Santa , próximo de Orense, onde foi edificada uma igreja dedicada a seu culto, a mandado do rei D. Afonso o "Magno".
Pampilhosa, decidiu dedicar o dia 18 de Julho a esta Santa, Virgem e Mártir, comemorando anualmente este dia.

sábado, 18 de julho de 2009

Ser Feliz

Escrever abranda a rigídez dos meus pensamentos e ajuda-me a ir ao encontro dos meus sentimentos. O papel (neste caso, o computador) é o lugar seguro para me purgar e deixar sair tudo cá para fora. Não posso avançar às cegas pelo caminho da vida sem considerar os porquês.



Gosto de escrever e sempre que me inspiro faço-o, pois sinto-me feliz a falar com o computador, este pode-me comprender e até ajudar. Escrevo enquanto descanso e espero.......não sei bem o que espero nem o que me espera, mas espero alguma coisa como toda a gente espera.




Explorar todas as possibilidades ao nosso alcace, nunca nos acomodarmos perante um desafio, correr para ele, abraçá-lo, estar à altura da sua situação - e a vida torna-se uma chama , a vida floresce. Ver todas as dificuldades como desafios, pontos de partida e, nunca nos deixarmos derrotar por coisa ou pessoa alguma.



Saber enfrentar e lidar com os reverses é talvez a parte mais importante para alcançar o sucesso. Acima de tudo jamais nos poderemos esquecer de que a força que necessitamos vem de dentro de nós próprios.



A vida é sempre uma chama de dificuldades. Poderá ser apenas um pequeno revés ou uma montanha que se ergue à nossa frente. Devemos procurar viver todos os dias bons e felizes como os dias frustrantes e fifíceis, apenas como diferentes lições da escola da vida. A vida é um fluxo constante e, os problemas fazem parte da nossa vida quotidiana. É preciso saber isso e aceitar.



É assim que eu vejo os meus objectivos, como puzzles para montar. Tal como as palavras cruzadas de domingo ( e o sudoku que o meu pai ainda há pouco comprou para se entreter e, que eu ainda não entendi), a vida torna-se um divertimento e um desafio. À medida que cada novo problema surge no meu percurso, não me posso irritar. Tenho que encará-lo, resolvê-lo, modificá-lo, adaptar-me a ele, ultrapassá-lo e vencê-lo.




Sei que sentirei satisfação quando ultrapassar os acidentes de percurso com a mesma disposição calma com que enveredo por caminhos planos. Tenho que aceitar o inesperado com prazer. As soluções emergem muitas vezes do simples facto de cultivar um espírito calmo no meio do caos. Só assim não me deixarei cair numa cadeira dizendo: " o mundo está contra mim".



Ninguém tem uma vida isenta de problemas, eles fazem parte do processo humano. "Se eu tivesse dinheiro seria feliz"? Muitas pessoas ricas não são felizes. A felicidade não provém em adquirir alguma coisa ou alguém, vem de dentro de nós. A maior recompensa ou realização que podemos ter na vida é crescermos e transformarmo-nos à custa das nossas experiências. Cada fracasso ensina muito mais do que cada sucesso. Os desapontamentos devem ser aceites de forma desportiva.


O mundo está cheio de falhados cultos. Nada no mundo pode tomar o lugar da persistência.



A vida pode assemelhar-se ao avançar pelo meio de um pântano. Por vezes não há terra à vista, apenas serpentes aquáticas, abutres, crocodilos e areias movediças que nos engolem rapidamenet. É assim que se desnvolve o "carácter". Jamais deveremos desistir , nem mesmo quando sentir-mos as areias movediças a atingirem-nos os ouvidos. Lentamente e um centímetro de cada vez, temos de avançar para terra firme. Mesmo que não consigamos avistá-la, temos de a imaginar - este é um desafio que todos nós temos que estabelecer -


É também natural e evidente que os nossos sentimentos mudem quando nos deparamos com situações difíceis. Perdemos a coragem e a vontade, mas devemos ser constantes no empenhamento da realização dos nossos objectivos.


Uma queda ou uma centena delas não é um fracasso. Sejam quais forem os reveses diários, por muito profundo que seja o pantano, devemos conservar os nossos sonhos tanto na mente como no coração.



Ao nível do mesmo chão todas as pessoas sonham alcançar os mesmos objectivos. Algumas não chegam a subir o 1.º degrau, sonham mas não se mexem. Outra contemtam-se em alcançar o 2.º ou o 3.º degrau mas, nunca aspiram subir mais. Quanto mais se sobe a escada, mais difícil se torna, porque a concorrência diminuiu. Menos pessoas ainda têm a coragenm ou a crença em si próprias para chegar ao topo.
Por vezes por mais que nos esforcemos para modificar ou resolver um problema, o resultado não é o que esperavamos. Cada escolha cada facto modifica ligeiramente o rumo da nossa vida. Quantas vezes, mais tarde olhamos para trás e agradecemos à nossa boa estrela que as coisas tenham sucedido dessa forma? Há sempre a hipótese de uma força superior- o fado, ou o destino, ou Deus- intervir para fazer alterações de acordo com um plano que nós não conhecemos. Por vezes o que não tem que acontecer não acontece mesmo. Não podemos esquecer que só se é feliz se avançarmos para o amor de pé firme e com muita força interior.






























quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nem sempre as coisas nos comovem

O tempo passa, as pessoas chegam e as pessoas partem. No final, o que fica são as memórias. E estas não são nunca iguais.

As coisas vão e vêm. O esquecimento tem um poder extraordinário, devastador. Por vezes eu gostaria de esquecer todas as frases pelo prazer das imagens que não me abandonam: as gotas de água nas folhas de hera, os pardais que cantam pela manhã... as rolas...

Nem sempre se está assim. Nem sempre as coisas nos comovem. As coisas, aliás, vão e vêm.

Lembro-me de um banco de madeira, de um jardim, uma bola, um baloiço. Lembro-me ao acaso de todas as pequenas coisas. Vejo as minhas amigas, uma a uma, falo-lhes das pequenas coisas que acabaram, vejo que compreendem, de contrário andariam no meio das labaredas do Mundo, pois estamos sós muitas vezes.

O meu avô morreu num Verão, em Agosto, vi o seu corpo doce e velho abandonado e conformado com o único destino que nos atribuiem como certo.

Deviamos fugir para um lugar onde as coisas nascessem como uma revelação, um princípio de vida, muitas sombras de árvores antigas, onde o sol não magoasse e o céu não tivesse de ser azul nem infinito como nas fotografias.

Deviamos fugir de vez em quando, contar a história da nossa vida, morrer mais tarde, muito mais tarde, mas muito mais tarde mesmo.

Nunca vi tanta coisa a desaparecer, confundo essas coisa com os pedaços de madeira que vêm dar à praia.

O Verão aparece e recolhe-se, as labaredas do tempo caminham ininterruptamente e, deixamos tantas coisas pelo caminho.

Por isso, as coisas vão e vêm. Aparecem e desaparecem.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O amor

Ontem, encontrei uma amiga que já não via há algum tempo e, qual não é o meu espanto ao ser bombardeada com perguntas tipo, estás apaixonada? Tens namorado? Apeteceu-me rir com tanta indiscrição, mas não fiquei indiferente ao assunto e dei por mim a pensar, porque será que nos apaixonamos? Nada mais simples. Apaixonamo-nos porque somos novos, porque envelhecemos e porque somos velhos. Porque a Primavera acabou, porque o Inverno chegou, porque transbordamos de energia, porque estamos exaustos, porque somos entusiastas, porque nos aborrecemos, porque não nos amamos, porque nos amamos.
Se existem demasiadas respostas as questões deixam de ser simples. AMAR, o termo foi destruído e o mistério desapareceu.
Em todo o lado, milhares de homens e de mulheres confessam-se espantados e apreensivos: " eu amo-te, estou apaixonado (a) por ti ", palavras que se pronunciam em voz alta ou baixa." Preciso de ti, não posso viver sem ti".
O tempo e o espaço equilibram-se e congelam diante de uma cara que representa a quintessência daquilo que é mais precioso no mundo.
Como já não acreditamos em determinados mitos, como explicar as nossas escolhas? Os apaixonados não se questionam, em compensasão os amigos perguntam:" o que é que ela(e) vê nele(a)? " Ele(a) não tem nada de excepcional".
A cristalização é o fenómeno que transforma todos os indivíduos envolvidos em situações amorosas em seres únicos. Hoje os psicanalistas falam de " investimento". Porque é que o João e a Maria, começaram a "investir" ou a "cristalizar" a sua atenção na Manuela e no António?"é incompreensível", pensam os amigos.
Alguém que viva em total harmonia com a sociedade, é susceptível de não conhecer o amor. Desde sempre, existiram civilizações que passaram, ou passam, ao lado do amor romântico.
Não nos apaixonamos quando estamos felizes ou perdidos. Apaixonamo-nos quando a vida perdeu um pouco o seu perfume.
O amor chega de surpresa. É só quando encontramos o homem ou a mulher que nos desperta a atenção, que a nossa atenção nos salta à vista.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Uma visita ao canil Municipal de Cantanhede

No dia 27 de Maio, entrei pela primeira vez num canil. Pensava que ia encontrar um cenário chocante, ouvir queixas de má sorte, descontentamento ou ressentimento e latidos infernais, desesperados e insuportáveis, por parte dos seus habitantes, mas para minha admiração não vi nada disso, encontrei latidos esperançosos e olhares bondosos, meigos e carinhosos dos cães que me saudaram à passagem.

Fui conduzida pelo veterinário responsável pelos habitantes do canil, dr. Idílio Cravo, que teve a amabilidade e a gentileza de me mostrar as instalações, digamos que não muito grandes mas com aspecto simpático e, de me dar alguns esclarecimentos.

Animais amigos e ternurentos, à espera que alguém os leve para adopção, que me seduziam com seus olhres amistosos, alguns dormitavam e interrogavam-se sobre a minha presença, outros estavam alegremente excitados e aos pulos, o que eles estavam bem longe de saber, era que o canil os iria adormecer, ou seja, eutanasiá-los.

Fiquei a conhecer algumas regras do canil e as regras da nova legislação. Quem maltrate ou abandone os animais será punido. É obrigatório o uso de um microchip que identifica os animais e os seus donos. A legislação impõe a existência de canis, mas é bem evidente, que não há um final feliz, do tipo "viveram juntos para sempre e foram felizes", porque este tipo de alojamento, faz parte de uma fase transitória da vida de quem lá mora.

O canil não é o local recomendado para deixar o seu cão, quando já não o quiser ou estiver farto dele, visto que não é sítio onde ele possa passar o resto da sua vida e ser feliz.

O espaço que visitei, é finito e limpo, mas não há voluntários dispostos a ajudar se necessário e, não há donativos para ajudar a alimentar estes residentes temporários que ali habitam e são tratados com dedicação, mimados e alimentados como merecem, até ao último dia da sua vida.

É estranho ouvir críticas sobre canis, a quem nunca lá entrou, nem se encontra na disposição de o fazer, mas estou certa de que se o fizessem, os seus olhos iam ficar rasos de lágrimas.

Quem vive diariamente em contacto com esta triste e dura realidade, com estes animais que um dia alguém abandonou e rejeitou, jamais esquecerá aqueles olhares saudosos dos seus "donos" e, quando chega o momento de os deixar partir, não há nada que traduza o sentimento que se vive em directo. E este é um facto do qual poucos falam, muitos critícam e poucos conhecem.

As portas do canil encontram-se abertas a quem o quiser visitar, levar um biscoito ou mimar um destes cães que está triste, e que tem uns olhos repletos de vivências e de histórias para contar, ajudando-o a tornar os seus dias mais suportáveis e, quem sabe se alguém de bom coração, com possibilidades e condições irá adoptar o cão de "ninguém", dar-lhe um doce lar e fazê-lo feliz? Ele saberá agradecer esse gesto, disso tenho a certeza.

Esta sou eu

Posted by Picasa

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Quem sou eu?

20/11/1998

A minha mente divaga e pergunta, quem sou eu? Como irá terminar a história da minha vida?
O sol já dorme há muito tempo e eu aqui estou sentada no sofá da sala, à frente da lareira que se encontra acesa. A lenha dá estalidos, chora e cospe ar quente como os dragões dos contos de fadas para crianças.
A minha vida? Não é fácil de explicar. Não foi assim tão hilariante e espectacular como eu idealizara mas, também não a vivi enfiada na toca.
Presumo que se tenha assemelhado mais a um investimento com altos e baixos, mais ou menos sólida que se foi desenvolvendo progressivamente ao longo do tempo.
Eu não sou especial, tenho a certeza disso. Não existem monumentos dedicados à minha pessoa e o meu nome cairá no esquecimento mas, tens que saber, que sempre te amei e te amo do fundo da minha alma e do meu coração.
Para os românticos seria uma história de amor, para os cínicos uma tragédia. No meu entender tem um pouco de ambas e, seja qual for a maneira como a encaramos, isso não modifica o facto que rodeia a minha vida.Não me lamento do caminho que escolhi seguir e dos sítios onde ele me leva - o caminho foi sempre o certo.
Por muitos escuros que os dias sejam, existem sempre uns pequenos raios de sol dispersos que me invadem a alma. Só encontrarei a liberdade de ser feliz através da morte. Com ela termina a solidão. Poderei juntar-me de novo à minha mãe, abraçá-la e viver com os anjos. Apetece-me rir só de pensar que poderei ver pessoalmente o rosto que aprendi a amar em fotografia. Quase sinto o calor do seu abraço e o perfume celestial. Juntas sorriremos e caminharemos por entre as nuvens e seremos novamente uma família.
Por vezes o futuro parece-me insuportável, no entanto há sempre um motivo para ter uma esperança. A esperança é o bem maior que qualquer ser humano pode ter na vida.
Este pequeno texto foi escrito há 11 anos atrás, data em que meu filho Marco Alexandre, por mera teimosia, orgulho ou rebeldia, se recusa a falar para mim, comemora o seu 31.º aniversário hoje, é pai de duas meninas que eu não conheço, mas tenho esperança de um dia as poder abraçar. É na esperança que mora o amanhã..............

sábado, 27 de junho de 2009

Os meus silêncios jamais serão perigosos

Ao instalar-se um silêncio quase absoluto em minha casa, devido ao facto da minha única companhia ser a televisão e esta ficar sem som e apresentar apenas imagem, resolvi deitar-me, mas o sono não chegou e eu decidi levantar-me e escrever sobre os meus silêncios que jamais prejudicarão alguém e serão sempre repletos de diálogo.

É quando a noite chega e os outros se deixam vencer pelo sono, que os meus silêncios se tornam mais ricos e mais íntimos. É também nessa altura que eu converso com todos aqueles que de um modo ou outro me assinalaram e de quem sinto uma réstia de tristeza ou lembrança.

No meu sossego consigo olhar com admiração o sorriso nos lábios dos outros e, desta forma transformar os meus silêncios numa coisa mais aprazível e aos quais me agarro após um dia desgastante de trabalho, aulas, reuniões, convivências por vezes difíceis de um sem número de questões e dúvidas para esclarecer.

Os meus silêncios jamais serão perigosos, porque saberei sempre divorciá-los das palavras. A minha solidão, essa sim, é que um dia se poderá converter em perigo, tão eminente, que terei de saber dominar. É uma onda de desespero que me invade com tamanha violência, que quase me corta a respiração só de pensar nisso. Apesar de todo o raciocínio e planeamento, não obstante as minhas orações, tudo afinal se restringe à falta de inteligência, de delicadeza de sentimentos do factor sorte e de estupidez.

Infelizmente o tempo não nos favorece a permanecer no caminho certo, ele continua sempre em frente, mas por vezes encontra-se coberto de pedras e pedregulhos, que se foram amontoando ao longo dos anos e da vida.

Mas nós, seres humanos e como bichinhos de hábitos que somos, acostumamo-nos e adaptamo-nos a tudo, desde que nos concedam tempo para isso.

E a casa continua silenciosa à exclusão dos sons que se agitam desesperadamente nas sombras. É uma experiência estranha, olhar para trás e recordar o passado, afinal quem não tem uma vida repleta de recordações? Umas melhores, outras piores, mas fazem parte da vida de cada um de nós. E pôr tudo isto em palavras? Não sou poetisa e todavia seria preciso um poema para descrever tudo o que sinto e penso ....

terça-feira, 16 de junho de 2009

Em jeito de rascunho

Boa noite a todos!!! Como é bom escrever no meio da correria da vida. É uma forma de esquecer os problemas e a rotina. Experimentem e verão como tenho razão.
Estamos a vinte e sete de Maio de dois mil e nove, início da campanha da vacinação anti rábica, no concelho de Cantanhede. Não sou veterinária nem pretensão de o ser, como sabem sou uma simples professora do segundo ciclo do Ensino Básico e, o meu contacto com o meu amigo veterinário, resumia-se a poucas semanas, quando em jeito de brincadeira e para meu gáudio, me perguntou se o queria apoiar nesta campanha.
E, lá fomos nós estrada fora, rumo às aldeias e aos locais onde a população em maior ou menor aglomerado nos aguardava com os seus baixinhos e engraçados animais de quatro patas. Uns de pequeno porte, ao colo, outros presos pelas trelas e coleiras, outros ainda a chegar de carro, tractor, camioneta, enfim das mais diversas e variadas formas lá se iam concentrando e aguardando pela sua vez.
Claro, que a sala de estar e o gabinete de trabalho, eram nada mais nada menos que ao ar livre e compostos pela mesa de campismo, que se montava e desmontava, consoante a necessidade. Momentos houveram em que a chuva, o vento e o sol demasiado quente, se fizeram sentir e atrapalhar o nosso trabalho, pois como devem calcular, vacinar os cães debaixo de chuva a levar com as sacudidelas da água em cima e a preencher a respectiva papelada com a chuva a cair e o vento a soprar , não representa as melhores condições de trabalho, mas a animação, a alegria, o solto do ladrir dos cães o reencontro anual do veterinário com as pessoas e a boa disposição em geral, até fazia lembrar um dia de festa e até mesmo esquecer o mau tempo.
E no meio de toda esta agitação, o médico lá ia explicando em voz alta para que todos ouvissem bem, porque se vacinavam os animais e a sua causa efeito, lá ia informando para os mais atentos, que estas são medidas importantes para a proteção contra a raiva e que esta é causada por um vírus que se multiplica e propaga via nervos periféricos, até ao sistema nervoso central, etc. etc. etc., não sou médica.........
Muita paciência e criatividade para desempenhar esta árdua tarefa, que é conseguir vacinar os cães contra a ra
iva, pois meus amigos digo-vos que não é tarefa fácil.
Quanto à minha colaboração não foi tão brilhante e preciosa como eu gostaria que tivesse sido, penso mesmo que algumas vezes atrapalhei, dada a minha falta de experiência . No entanto procurei trazer sempre um sorriso nos lábios, uma vez que não custa nada e rende muito. Um sorriso representa repouso no cansaço, coragem no desânimo, consolo na tristeza e alívio na angústia, além de ser um sinal visível de amizade. E, momentos houveram que foram estes adjectivos que eu li no rosto do meu amigo, dada a tanta falta de divulgação desta campanha e a tão precárias condições de trabalho.
Deixo ficar os meus agradecimentos por esta magnífica experiência que é para mim uma mais valia e o meu pedido de desculpas por todos os erros que eu possa ter cometido.



ADOREI !
ADOREI !
ADOREI!








segunda-feira, 8 de junho de 2009

Coisas da vida

A todos nós, seres humanos, acontecem coisas. E, a maior parte desses acontecimentos ocorrem de modo progressivo e submetem-se a regras, quero dizer com isto, que vendo bem as coisas, por um lado, são percursos do nosso crescimento, desenvolvimento e experiência, por outro lado, são análogos aos que acontecem a todas as outras pessoas do nosso género e nível etário.
De um modo geral, todos nós aprendemos a dar os primeiros passos mais ou menos ao mesmo tempo, na mesma fase; entramos na adolescência e na menarca, mais ano menos ano e, à medida que os anos decorrem e que o leque de possibilidades se vai alargando em toda a sua amplitude, continuamos a partilhar algumas comunalidades, como por exemplo o trabalho, o casamento, nascimento de filhos, desacordos familiares, profissões, morte de parentes, nascimento de netos, etc.
A esta descrição de factos, uns determinamo-los como bons, outros de maus, mas a verdade é que nos tocam a quase todos nós, pois são testemunhos prováveis, aos quais atribuímos valor e convertêmo-los em momentos-chave da nossa existência,
Mas o nosso poder é tão forte, que conseguimos transpô-los com alegria, com dor ou até mesmo sem grande consciência crítica, de acordo com a valorização que lhes concedemos e, nesse sentido é como se fossem únicos e singulares,mesmo tendo conhecimento que a maior parte das pessoas teve, tem ou terá experiências semelhantes.
Convivemos com eles como sabemos, como somos capazes e por regra, temos meios pessoais para nos defendermos e ultrapassar de modo saudável as tensões e os desgostos que vêm inevitavelmente associados.
Depois,existem casos inesperados da vida, que de tão incompreensíveis e com tamanha falta de estrutura, nada nem ninguém está apto a viver e por essa razão, se transformam num desafio, que nos levam a fazer provas de avaliação aos nossos próprios limites.
Mas, também existem, aparentemente cada vez mais, pessoas que não obtiveram uma educação para viver no mundo actual, nem treinadas para viver com as ocorrências da vida, que mais cedo ou mais tarde, costumam tocar a todos.
Por protecção em demasia ou bem intencionada, ou por particularidades muito especiais, conseguiram ir mais longe que os outros, sem disputas, sem grandes desapontamentos ou contrariedades. Mas também são elas que se destroem de forma constrangida e patética.

  Viajar é viver! Turquia - 2ª parte A caminho da região da Capadócia Cerimónia em Anitkabi . Anitkabir é um complexo que inclui o mausoléu ...