terça-feira, 28 de julho de 2009

O que as mulheres pensam dos homens

Os Homens e o comando
Este está para os homens como a máquina de lavar roupa, para as mulheres. Faz tudo à distância, é só um clik e já está.
Os Homens e os carros
Homem que se preza não liga à cor, liga a uma boa jante, ao airbag de cortina, harmonia dos travões, ABS. É como se vissem a Angelina Jolie com as pernas da rainha de Inglaterra, o q eles admiram as jantes.
Os Homens e os telefones
Estes servem para saber os resultados dos jogos de futebol e para namorar com as mulheres dos outros e para ouvirem a Petra, a Liliana e a Márcia a fazer sexo e, ainda por cima em Alemão.
OS homens e as compras
Só vão ao Aki e ao mestre Makko, porque viram no catálogo que os parafusos de cabeça chata estavam em saldo. Se não fossem as mulheres, em vez de pão comiam parafusos.
Os Homens e as ferramentas
É mais importante do que a própria mãe, ter as ferramentas bem organizadas. Buchas, anilhas e parafusos, ai de quem lhe toque, material sagrado. A meio da noite, até podem precisar dum rebite e depois ninguém sabe onde está.
Os Homens e a condução
Ao volante são autênticos Rambos " Vai tu" " A tua prima é que é". E os gestos..., mas sabem estacionar logo à primeira, parecem máquinas de flirppers, bate à frente, bate atrás....
Os Homens e a tampa da sanita
O objecto ideal é o urinol,não tem tampa.
Os Homens e a disponibilidade
Dizem eles que tem pouco tempo, mas arranjam sempre um tempinho para fazerem um download do último jogo que o amigo lhe deu, para arrumar as ferramentas, ver a Sport TV, a Euro Sport, o resumo dos jogos e ainda ir ao outro lado do mundo ver o seu clube jogar â bola.
O Homem e o cinema
Adoram ir ao cinema, mas só podem ver três tipos de filmes:
a) com muita pancadaria
b) com bolinhas no canto do televisor e pancadaria
c) Só com bolas, mas muito grandes
O Homem e a ginástica
Nada de enganos mulheres. Só frequentam os helth-clubs poeque é o sítio ideal para conhecer mulheres. O melhor exercício deles é o levantamento de copos- levanta o copo e descansa o tremoço.
O Homem e o computador
- Jogo de futebol
- Jogo de guerra
- Jogo de carros
- Guerra no futebol
- Carros na guerra
- Mulheres nuas na Internet
E minhas amigas, estão no paraíso.
Os Homens e as casa de banho
Só sabem a cor do chão, quando passam a viver com uma mulher. Os pêlos da barba davam para encher uma almofada. Tomam banho, o chão é uma piscina. E o chão tapado com as meias, as cuecas, as toalhas e as camisas?
Os Homens e a amizade
Não precisam de saber nomes. Apelidos e alcunhas chegam. Manéis há muitos, mas " Peida-Gadocha" só há um.
Os Homens e o cérebro
Está preenchido pelas seguintes palavras:
a) futebol
b) gajas
c) futebol
d) cerveja
e) mais gajas e boas
f) futebol
g) ainda mais gajas
h) carros
AH! AH! AH! AH! AH!

CINQUENTA ANOS

Para Todos Aqueles Que Já Os Têm
Para Aqueles Que Estão Quase Lá
E Para Os Que Por Lá Já Passaram
Os Síntomas:
- O Corpo Range
- Os Joelhos Batem Um No Outro
- Os Dentes Caiem
O Aniversário temido:
- Quando o Bolo De Aniversário Desaba Sob O Peso Das Velas, Percebemos Que Já Fizemos Mais Um Ano
Não Há Duvida Que Já Passou Dos Cinquenta:
- Quando Precisa De Descansar, Depois De Apertar Os Sapatos
Na Profissão
- Está Lixado Para o Curriculum E Para As Promoções Na Carreira
- Os Descontos Para A Caixa De Previdência Começam A Ser Usados
Sinais De Aviso
- Começa-se A dizer " No Meu Tempo".....
- O Pessoal diz : "Estás Com Bom Aspecto" . Mas Com Um Ar Muito Espantado
Ser Careca É Lindo!
- Pelo Menos Já Não Terá Que Lavar E Secar O Cabelo
Quem Quer Viver Para Sempre?
- A Melhor Maneira De ficar Jovem Para Sempre, É Sair Com Pessoas Mais Velhas
A Vida É Uma Proposta Difícil, Mas o Que Custa Mais São Os Primeiros Cem Anos
Está A Ficar Ultrapassado
- Quando Fazer Amor O Transforma Num Animal Selvagem - Uma Lesma
- Quando Anseia Por Uma Aborrecida Noite Em Casa
Fisicamente Nulo:
-Praticar o Único Desporto Que Lhe Resta - Caça Aos Óculos
Está Tudo Na Cabeça:
- Quando Ainda Não Sabemos Trabalhar Com Os Aparelhos Que Já Toda A Gente Sabe Como Funcionam
Uma Situação Clínica:
- Quando uma Doença Incurável Chega e o Médico Diz : Lamento Muito, Muitisíssimo Mesmo, Mas Vamos Ter Que o Abater
Os Segredos Da Juventude:
- Não Corra Para Apanhar o Autocarro, Há Sempre Outro
- Afaste-se Dos Ferraris Ou De Qualquer Carro Italiano Pequeno
- Coma Fruta, Nem Que Seja Uma Ameixa Podre
A Beleza Corpora
- O Corpo Ganha Vontade Própria
- A Quiromante Oferece-se Para Ler a Sina
- Se Nunca Parares, a Velhice Nunca Te Alcansará
Proceda De Acordo Com a Sua Idade
- Com Cinquenta Pode Fazer o Que Fazia Aos Desassete, Mesmo Que Faça Figura De Parvo
- Recorde-se Que, à Excepção Dos Seus Paia e Dos Seus Filhos, a Maioria Das Pessoas Considera-o Adulto

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O recomeçar

A nossa vida é sempre um recomeçar, estamos sempre a recomeçar e, saiba que " o recomeçar acontece quando eu me decido a recomeçar".

O recomeço dá-nos a possibilidade de abraçar novas oportunidades que a vida nos oferece, leva-nos a ser melhores, a acreditar de novo e a ver as coisas de forma diferente.

Quem recomeça, descobre-se, ou seja, descobre as suas capacidades, talentos e valores, acredita no novo, luta pelo novo e vive o novo, por isso é sempre tempo de RECOMEÇAR.

Museu da cueca


Descobri hoje a existência do Museu da cueca, em Bruxelas, que mostra a quem o visitar, a roupa íntima de personalidades.

Este tem por objectivo atacar a ideia de hierarquia e promover a fraternidade, liberdade e igualdade, mostrando que sem roupa, todos somos iguais.

AH AH AH !!!

sábado, 25 de julho de 2009

Filho és, pai serás, conforme fizeres assim acharás

A sociedade actual está a atravessar uma fase de mudanças muito bruscas, as pessoas vivem muito stressadas.
A partir do momento em que os filhos entram numa fase de adolescência, começam a tomar as rédeas das suas vidas, visto terem os seus própros pensamentos e sentimentos, que a maior parte dos casos não coincidem com os pais. E, a vida passa a ser um caos.
Os nossos filhos adoram o luxo e são mal educados. Não respeitam ninguém. São uns verdadeiros soberanos injustos e cruéis. Respondem com duas pedras na mão aos pais. São simplesmente maus.
Se estes jovens de hoje que serão os adultos de amanhã, tomarem o poder, meu Deus qual será o futuro do nosso país? Porque acho que eles são insopurtáveis, desenfreados e horríveis...
O século XXI atingiu o ponto máximo, os filhos não dão ouvidos aos seus pais. São malfeitores e preguiçosos. Não têm nada de comum com a juventude de outrora. Jamais serão capazes de manter e transmitir a nossa cultura.
E, como os pais gostam deles e os amam, são mesmo capazes de dar a vida por eles se necessário....................

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Lenda da sertã

Há muitos, muitos anos, os Romanos invadiram as terras onde hoje é Portugal e lutaram com os Lusitanos que possuiam poucas armas, mas eram muito valentes.
Num dos reencontros em que morreram muitos soldados de ambos os lados, surgiu uma mulher lusitana com o nome de Celinda que, ao ver o seu marido morto, avançou contra os romanos, atirando-lhes à cara com uma sertã cheia de azeite a ferver. Ajudando assim a defender a fortaleza lusitana.
Por este motivo existe a Sertã locolizada na Beira Baixa que tem um brasão de armas, no qual está gravada a sertã da Celinda.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Anedotas

- Por que motivo foram expulsos do paraíso Adão e Eva, menino Rui?
- Com certeza que não pagaram a renda, senhora professora.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Santa Marinha

Padroeira da Pampilhosa
Nasceu em Braga, no ano 120 da era cristâ.
Filha de Lucio Atilo Caia Severa e de D. Cálcia Lucia.
Esta deu à luz nove meninas, todas do mesmo parto.
Seu marido estava ausente.
Dominada pela superstição, livrou-se das sátiras do mundo e da indignação de seu marido, ordenando a Cita, mulher que lhe assistiu ao parto, afogar as crianças durante a noite.
Mas Cita salvou-as, mandando-as baptizar e entregou-as a almas cristãs que as educaram segundo a religião cristã.
As meninas cresceram, tomaram conhecimento da sua história e viveram todas juntas dedicando-se à vida de Deus.
Surgiu então a perseguição à Doutrina Cristã e Atilo seu pai, mandou publicar o Decreto do Imperador Romano, que condenava a pena de morte a quem adorasse ídolos.
Foram a casa das nove irmãs e constataram que elas eram cristãs.
Levaram-nas à presença do Régulo seu pai, que não as conhecia e que se impressionou com as suas maneiras de boa educação.
Após um longo inquérito, tomou conhecimento de que eram suas filhas e, que estas não abdicariam da sua fé por nada do mundo.
Assim, ficaram presas no palácio do seu próprio pai.
Fugiram e separaram-se.
Santa Marinha foi para Galiza, onde trabalhou na lavoura e descobriram que era cristã.
Foi perseguida, torturada e mal tratada.
Acabou degolada em terras de Água Santa , próximo de Orense, onde foi edificada uma igreja dedicada a seu culto, a mandado do rei D. Afonso o "Magno".
Pampilhosa, decidiu dedicar o dia 18 de Julho a esta Santa, Virgem e Mártir, comemorando anualmente este dia.

sábado, 18 de julho de 2009

Ser Feliz

Escrever abranda a rigídez dos meus pensamentos e ajuda-me a ir ao encontro dos meus sentimentos. O papel (neste caso, o computador) é o lugar seguro para me purgar e deixar sair tudo cá para fora. Não posso avançar às cegas pelo caminho da vida sem considerar os porquês.



Gosto de escrever e sempre que me inspiro faço-o, pois sinto-me feliz a falar com o computador, este pode-me comprender e até ajudar. Escrevo enquanto descanso e espero.......não sei bem o que espero nem o que me espera, mas espero alguma coisa como toda a gente espera.




Explorar todas as possibilidades ao nosso alcace, nunca nos acomodarmos perante um desafio, correr para ele, abraçá-lo, estar à altura da sua situação - e a vida torna-se uma chama , a vida floresce. Ver todas as dificuldades como desafios, pontos de partida e, nunca nos deixarmos derrotar por coisa ou pessoa alguma.



Saber enfrentar e lidar com os reverses é talvez a parte mais importante para alcançar o sucesso. Acima de tudo jamais nos poderemos esquecer de que a força que necessitamos vem de dentro de nós próprios.



A vida é sempre uma chama de dificuldades. Poderá ser apenas um pequeno revés ou uma montanha que se ergue à nossa frente. Devemos procurar viver todos os dias bons e felizes como os dias frustrantes e fifíceis, apenas como diferentes lições da escola da vida. A vida é um fluxo constante e, os problemas fazem parte da nossa vida quotidiana. É preciso saber isso e aceitar.



É assim que eu vejo os meus objectivos, como puzzles para montar. Tal como as palavras cruzadas de domingo ( e o sudoku que o meu pai ainda há pouco comprou para se entreter e, que eu ainda não entendi), a vida torna-se um divertimento e um desafio. À medida que cada novo problema surge no meu percurso, não me posso irritar. Tenho que encará-lo, resolvê-lo, modificá-lo, adaptar-me a ele, ultrapassá-lo e vencê-lo.




Sei que sentirei satisfação quando ultrapassar os acidentes de percurso com a mesma disposição calma com que enveredo por caminhos planos. Tenho que aceitar o inesperado com prazer. As soluções emergem muitas vezes do simples facto de cultivar um espírito calmo no meio do caos. Só assim não me deixarei cair numa cadeira dizendo: " o mundo está contra mim".



Ninguém tem uma vida isenta de problemas, eles fazem parte do processo humano. "Se eu tivesse dinheiro seria feliz"? Muitas pessoas ricas não são felizes. A felicidade não provém em adquirir alguma coisa ou alguém, vem de dentro de nós. A maior recompensa ou realização que podemos ter na vida é crescermos e transformarmo-nos à custa das nossas experiências. Cada fracasso ensina muito mais do que cada sucesso. Os desapontamentos devem ser aceites de forma desportiva.


O mundo está cheio de falhados cultos. Nada no mundo pode tomar o lugar da persistência.



A vida pode assemelhar-se ao avançar pelo meio de um pântano. Por vezes não há terra à vista, apenas serpentes aquáticas, abutres, crocodilos e areias movediças que nos engolem rapidamenet. É assim que se desnvolve o "carácter". Jamais deveremos desistir , nem mesmo quando sentir-mos as areias movediças a atingirem-nos os ouvidos. Lentamente e um centímetro de cada vez, temos de avançar para terra firme. Mesmo que não consigamos avistá-la, temos de a imaginar - este é um desafio que todos nós temos que estabelecer -


É também natural e evidente que os nossos sentimentos mudem quando nos deparamos com situações difíceis. Perdemos a coragem e a vontade, mas devemos ser constantes no empenhamento da realização dos nossos objectivos.


Uma queda ou uma centena delas não é um fracasso. Sejam quais forem os reveses diários, por muito profundo que seja o pantano, devemos conservar os nossos sonhos tanto na mente como no coração.



Ao nível do mesmo chão todas as pessoas sonham alcançar os mesmos objectivos. Algumas não chegam a subir o 1.º degrau, sonham mas não se mexem. Outra contemtam-se em alcançar o 2.º ou o 3.º degrau mas, nunca aspiram subir mais. Quanto mais se sobe a escada, mais difícil se torna, porque a concorrência diminuiu. Menos pessoas ainda têm a coragenm ou a crença em si próprias para chegar ao topo.
Por vezes por mais que nos esforcemos para modificar ou resolver um problema, o resultado não é o que esperavamos. Cada escolha cada facto modifica ligeiramente o rumo da nossa vida. Quantas vezes, mais tarde olhamos para trás e agradecemos à nossa boa estrela que as coisas tenham sucedido dessa forma? Há sempre a hipótese de uma força superior- o fado, ou o destino, ou Deus- intervir para fazer alterações de acordo com um plano que nós não conhecemos. Por vezes o que não tem que acontecer não acontece mesmo. Não podemos esquecer que só se é feliz se avançarmos para o amor de pé firme e com muita força interior.






























quarta-feira, 15 de julho de 2009

Um lanche na feira popular de Coimbra

Após a visita ao parque verde e como eram horas de lanche, decidimos passar pela feira popular, situada na Praça da Canção, a fim de comermos aquele delicioso pão quente com chouriço.
Este evento é promovido pela junta de freguesia de Santa Clara, realiza-se anualmente e é um espaço de diversão, / convívio, ponto de encontro entre familiares e amigos, onde podemos encontrar os tradicionais carrinhos de choque, poço da morte, montanha russa e outros mais divertimentos.
E por apenas 1,5 € para quem entrar após as 20 00 horas, pode deliciar-se com as saborosas farturas, o algodão doce, as pipocas e outras coisas mais, disfrutando de todo um conjunto de alegria, animação e boa disposição.
Este evento vem de longa tradição e esperemos que se mantenha, trazendo-nos cada vez mais novidades e cada vez mais visitantes a esta bela cidade banhada pelo rio Mondego.

............E o passeio continuou............

Na sequência da visita ao Mosteiro de Santa Clara e como ficava em caminho, resolvemos visitar e tomar uma bebida fresca no Parque Verde do Mondego, atravessando a ponte pedonal Pedro e Inês, que faz a ligação entre as duas margens deste rio.

Este é um espaço de animação onde podemos encontrar um conjunto de bares e restaurantes, apanhar sol, andar de bicicleta, ler, correr, namorar e repousar o nosso olhar sobre as tranquilas águas do Mondego. É também onde a criançada pode libertar as suas energias pulando, gritando e brincando. Podemos ainda visitar o Museu da Ciência da Universidade desta cidade e o pavilhão de Portugal da expo 2000, que foi projectado por Siza Vieira, construído em cortiça que funciona como um espaço museológico e expositivo de Coimbra e, que eu considero um desperdício não estar patente ao público aos domingos e feriados.

Este espaço verde valorizou muito o património de Coimbra,



Sobrevivente das impiedosas águas do Mondego

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Túmulo de D. Inês


Mosteiro de Santa Clara-A-Velha


Mosteiro de Santa Clara


O distrito de Coimbra situa-se na região da Beira Litoral, contém 17 concelhos e apresenta grandes contrastes. Tem como vizinhos, o mar de um lado e as montanhas de outro, o que lhe permite grandes diferenças de clima, gozando por isso de clima temperado nas zonas mais próximas do clima mediterrâneo e de zonas climatéricas muito frias no interior, onde a precipitação de neve é mais frequente.

Este distrito é atravassado pelo rio Mondego, também conhecido pelo "Basófias" e que é o maior rio que nasce em Portugal e que condiciona a vida dos seus habitantes a nível económico e social.

É um distrito com uma acentuada importância turística dada a sua localização geográfica e à grande quantidade de monumentos históricos que possui. E entre estes magníficos encontra-mos o Convento de Santa-Clara-A-Velha, o qual tive o prazer de visitar no dia 12 e que fica para sempre na memória de quem o visita.

Apesar de ter sido atigido várias vezes pelas impiedosas águas do Mondego e após um avultado investimento, de muito trabalho e de muita investigação, este convento que remonta ao século XIV, lá conseguiu sobreviver com vida. Trata-se de um edifício construído em pedra de Ançã, estilo gótico tardio e abobadado.

E a visita começou com a apresentação de um pequeno filme que relata como tudo aconteceu e, foi assim:

Dona Mor Dias, uma mulher pertencente à nobreza, tinha como pretensão criar uma casa religiosa ligada à ordem de Santa Clara e, no séc. XIII lança a primeira pedra para a sua construção que não foi vista com bons olhos por parte dos monges de Santa Cruz.

No séc. XIV a raínha Santa Isabel, patrona deste convento, instalou aí as monjas clarissas, que para além de consumirem alguma comida vinda do exterior, como uvas, cereais, vinho, frutos secos...cultivavam a horta e o pomar e, claro, dedicavam-se à oração e aos bordados.

Neste mosteiro, para além das monjas, viviam também mulheres da nobreza, da burguesia e mulheres que desempenhavam tarefas humildes e trabalhos de limpeza e cozinha.

Nos paços da raínha e junto ao mosteiro, viveram D. Pedro e D. Inês de Castro. Esta foi sepultada após a sua morte, na sua igreja, antes de ser transladada para o Mosteiro de Alcobaça.
Estas freiras nunca viveram tranquilas devido às fortes e impiedosas inundações das águas do rio e, após mais uma das enormes cheias que invadiu este local, elas viram-se obrigadas a construir um piso intermédio e abandonar a parte inferior do templo.

Entretanto D João IV mandou construir o mosteiro de Santa Clara a Nova, para onde as clarissas se mudaram, dando origem ao declíneo do antigo convento.

Em 1910 foi considerado monumento nacional.

Aconselho vivamente a visitar este magnífico edifício, onde podemos conhecer detalhadamente a vida das clarissas, relembrando um pouco a nossa história e usufruindo também da zona circundante onde se encontra o edifício novo, que funciona como centro interpretativo do monumento.

O mosteiro sobreviveu ao longo de tantos séculos e cabe-nos a nós mantê-lo vivo e pensar que se cada uma daquelas pedras falasse, nos iria contar quanto sofrimento e quantas lágrimas ali foram derramadas ...............


Boa visita!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Posted by Picasa
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Nem sempre as coisas nos comovem

O tempo passa, as pessoas chegam e as pessoas partem. No final, o que fica são as memórias. E estas não são nunca iguais.

As coisas vão e vêm. O esquecimento tem um poder extraordinário, devastador. Por vezes eu gostaria de esquecer todas as frases pelo prazer das imagens que não me abandonam: as gotas de água nas folhas de hera, os pardais que cantam pela manhã... as rolas...

Nem sempre se está assim. Nem sempre as coisas nos comovem. As coisas, aliás, vão e vêm.

Lembro-me de um banco de madeira, de um jardim, uma bola, um baloiço. Lembro-me ao acaso de todas as pequenas coisas. Vejo as minhas amigas, uma a uma, falo-lhes das pequenas coisas que acabaram, vejo que compreendem, de contrário andariam no meio das labaredas do Mundo, pois estamos sós muitas vezes.

O meu avô morreu num Verão, em Agosto, vi o seu corpo doce e velho abandonado e conformado com o único destino que nos atribuiem como certo.

Deviamos fugir para um lugar onde as coisas nascessem como uma revelação, um princípio de vida, muitas sombras de árvores antigas, onde o sol não magoasse e o céu não tivesse de ser azul nem infinito como nas fotografias.

Deviamos fugir de vez em quando, contar a história da nossa vida, morrer mais tarde, muito mais tarde, mas muito mais tarde mesmo.

Nunca vi tanta coisa a desaparecer, confundo essas coisa com os pedaços de madeira que vêm dar à praia.

O Verão aparece e recolhe-se, as labaredas do tempo caminham ininterruptamente e, deixamos tantas coisas pelo caminho.

Por isso, as coisas vão e vêm. Aparecem e desaparecem.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O amor

Ontem, encontrei uma amiga que já não via há algum tempo e, qual não é o meu espanto ao ser bombardeada com perguntas tipo, estás apaixonada? Tens namorado? Apeteceu-me rir com tanta indiscrição, mas não fiquei indiferente ao assunto e dei por mim a pensar, porque será que nos apaixonamos? Nada mais simples. Apaixonamo-nos porque somos novos, porque envelhecemos e porque somos velhos. Porque a Primavera acabou, porque o Inverno chegou, porque transbordamos de energia, porque estamos exaustos, porque somos entusiastas, porque nos aborrecemos, porque não nos amamos, porque nos amamos.
Se existem demasiadas respostas as questões deixam de ser simples. AMAR, o termo foi destruído e o mistério desapareceu.
Em todo o lado, milhares de homens e de mulheres confessam-se espantados e apreensivos: " eu amo-te, estou apaixonado (a) por ti ", palavras que se pronunciam em voz alta ou baixa." Preciso de ti, não posso viver sem ti".
O tempo e o espaço equilibram-se e congelam diante de uma cara que representa a quintessência daquilo que é mais precioso no mundo.
Como já não acreditamos em determinados mitos, como explicar as nossas escolhas? Os apaixonados não se questionam, em compensasão os amigos perguntam:" o que é que ela(e) vê nele(a)? " Ele(a) não tem nada de excepcional".
A cristalização é o fenómeno que transforma todos os indivíduos envolvidos em situações amorosas em seres únicos. Hoje os psicanalistas falam de " investimento". Porque é que o João e a Maria, começaram a "investir" ou a "cristalizar" a sua atenção na Manuela e no António?"é incompreensível", pensam os amigos.
Alguém que viva em total harmonia com a sociedade, é susceptível de não conhecer o amor. Desde sempre, existiram civilizações que passaram, ou passam, ao lado do amor romântico.
Não nos apaixonamos quando estamos felizes ou perdidos. Apaixonamo-nos quando a vida perdeu um pouco o seu perfume.
O amor chega de surpresa. É só quando encontramos o homem ou a mulher que nos desperta a atenção, que a nossa atenção nos salta à vista.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sorria, viva melhor! 2

Todos gostam do Verão!


Relaxar é tão bom....


Gorda, eu?!


Talvez um mais pequeno....


E eu é que sou porco!


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Uma visita ao canil Municipal de Cantanhede

No dia 27 de Maio, entrei pela primeira vez num canil. Pensava que ia encontrar um cenário chocante, ouvir queixas de má sorte, descontentamento ou ressentimento e latidos infernais, desesperados e insuportáveis, por parte dos seus habitantes, mas para minha admiração não vi nada disso, encontrei latidos esperançosos e olhares bondosos, meigos e carinhosos dos cães que me saudaram à passagem.

Fui conduzida pelo veterinário responsável pelos habitantes do canil, dr. Idílio Cravo, que teve a amabilidade e a gentileza de me mostrar as instalações, digamos que não muito grandes mas com aspecto simpático e, de me dar alguns esclarecimentos.

Animais amigos e ternurentos, à espera que alguém os leve para adopção, que me seduziam com seus olhres amistosos, alguns dormitavam e interrogavam-se sobre a minha presença, outros estavam alegremente excitados e aos pulos, o que eles estavam bem longe de saber, era que o canil os iria adormecer, ou seja, eutanasiá-los.

Fiquei a conhecer algumas regras do canil e as regras da nova legislação. Quem maltrate ou abandone os animais será punido. É obrigatório o uso de um microchip que identifica os animais e os seus donos. A legislação impõe a existência de canis, mas é bem evidente, que não há um final feliz, do tipo "viveram juntos para sempre e foram felizes", porque este tipo de alojamento, faz parte de uma fase transitória da vida de quem lá mora.

O canil não é o local recomendado para deixar o seu cão, quando já não o quiser ou estiver farto dele, visto que não é sítio onde ele possa passar o resto da sua vida e ser feliz.

O espaço que visitei, é finito e limpo, mas não há voluntários dispostos a ajudar se necessário e, não há donativos para ajudar a alimentar estes residentes temporários que ali habitam e são tratados com dedicação, mimados e alimentados como merecem, até ao último dia da sua vida.

É estranho ouvir críticas sobre canis, a quem nunca lá entrou, nem se encontra na disposição de o fazer, mas estou certa de que se o fizessem, os seus olhos iam ficar rasos de lágrimas.

Quem vive diariamente em contacto com esta triste e dura realidade, com estes animais que um dia alguém abandonou e rejeitou, jamais esquecerá aqueles olhares saudosos dos seus "donos" e, quando chega o momento de os deixar partir, não há nada que traduza o sentimento que se vive em directo. E este é um facto do qual poucos falam, muitos critícam e poucos conhecem.

As portas do canil encontram-se abertas a quem o quiser visitar, levar um biscoito ou mimar um destes cães que está triste, e que tem uns olhos repletos de vivências e de histórias para contar, ajudando-o a tornar os seus dias mais suportáveis e, quem sabe se alguém de bom coração, com possibilidades e condições irá adoptar o cão de "ninguém", dar-lhe um doce lar e fazê-lo feliz? Ele saberá agradecer esse gesto, disso tenho a certeza.

Esta sou eu

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Quem sou eu?

20/11/1998

A minha mente divaga e pergunta, quem sou eu? Como irá terminar a história da minha vida?
O sol já dorme há muito tempo e eu aqui estou sentada no sofá da sala, à frente da lareira que se encontra acesa. A lenha dá estalidos, chora e cospe ar quente como os dragões dos contos de fadas para crianças.
A minha vida? Não é fácil de explicar. Não foi assim tão hilariante e espectacular como eu idealizara mas, também não a vivi enfiada na toca.
Presumo que se tenha assemelhado mais a um investimento com altos e baixos, mais ou menos sólida que se foi desenvolvendo progressivamente ao longo do tempo.
Eu não sou especial, tenho a certeza disso. Não existem monumentos dedicados à minha pessoa e o meu nome cairá no esquecimento mas, tens que saber, que sempre te amei e te amo do fundo da minha alma e do meu coração.
Para os românticos seria uma história de amor, para os cínicos uma tragédia. No meu entender tem um pouco de ambas e, seja qual for a maneira como a encaramos, isso não modifica o facto que rodeia a minha vida.Não me lamento do caminho que escolhi seguir e dos sítios onde ele me leva - o caminho foi sempre o certo.
Por muitos escuros que os dias sejam, existem sempre uns pequenos raios de sol dispersos que me invadem a alma. Só encontrarei a liberdade de ser feliz através da morte. Com ela termina a solidão. Poderei juntar-me de novo à minha mãe, abraçá-la e viver com os anjos. Apetece-me rir só de pensar que poderei ver pessoalmente o rosto que aprendi a amar em fotografia. Quase sinto o calor do seu abraço e o perfume celestial. Juntas sorriremos e caminharemos por entre as nuvens e seremos novamente uma família.
Por vezes o futuro parece-me insuportável, no entanto há sempre um motivo para ter uma esperança. A esperança é o bem maior que qualquer ser humano pode ter na vida.
Este pequeno texto foi escrito há 11 anos atrás, data em que meu filho Marco Alexandre, por mera teimosia, orgulho ou rebeldia, se recusa a falar para mim, comemora o seu 31.º aniversário hoje, é pai de duas meninas que eu não conheço, mas tenho esperança de um dia as poder abraçar. É na esperança que mora o amanhã..............