quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019


Na folia... ou no sofá



De Portugal, para o Brasil, foi um pulo: o Carnaval veio na mala dos portugueses e começou a ser festejado no Brasil por volta do século XVII. A princípio, era uma festa chamada Entrudo – num evento mais “bagunçado”, com guerras de água, farinha e limões de cheiro, e que, muitas vezes, podia ultrapassar o limite da brincadeira e se transformar em algo bem violento – tanto que acabou sendo proibida por volta de 1840.
Com isso a festa ganhou ares mais europeus e passou para os salões de baile. Mas nada no mesmo tom que conhecemos agora, já que naquela época até ópera tinha na trilha sonora do Carnaval.
A coisa só começou a tomar as formas do que conhecemos hoje com a criação da primeira marchinha, em 1899, por Chiquinha Gonzaga. A canção chamava-se “Ó abre alas” e foi feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro. Depois surgiram novos compositores, como Braguinha, Haroldo Lobo e Lamartine Babo, e as marchinhas – e o próprio samba – começou a se popularizar por volta da década de 1920.
Paralelo a tudo isso, começou a surgir também os primeiros blocos carnavalescos, os cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos). As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e saíam para desfilar em grupo pelas ruas das cidades – e foi assim que nasceu o carro alegórico.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019



Belorizonte é um centro médico integrado com atendimento médico 24 H., residência geriátrica, consultas de especialidade, medicina dentária, pequena cirurgia, radiologia, ecografia e outros exames, fisioterapia, ginásio, banho turco, piscina, etc.

Colocar o meu pai neste espaço, foi uma decisão que tomei, mas confesso que foi dramático para mim, foi uma decisão sobre a qual rezei, refleti muito e falei com várias pessoas numa tentativa de prever o futuro. 
Pensar antecipadamente e de "cabeça fria" no cuidado a ter com as pessoas de idade é fundamental.
Não quero sentir culpa do que lhe possa acontecer daqui para a frente, mas foi-lhe diagnosticado princípio de Alzheimer associado a princípio de demência. Meu pai tem 89 anos e eu não posso tomar conta dele como deveria, trabalho o dia todo e não tenho a força necessária para lhe dar banho e vestir. Ele suja-se e já necessita que lhe metam a comida na boca. Como poderia eu fazê-lo se não estou em casa? E para não falar nas escadas, que eram uma das minhas grandes preocupações.
Vou visitá-lo todos os dias e sinto que a cada dia que passa ele está mais triste, não reagindo aos medicamentos e isso deixa-me angustiada.











sábado, 9 de fevereiro de 2019

(Funções dos Representantes do MEC na CPCJ) 

Os representantes do MEC, exercem funções de interesse público na CPCJ, ao abrigo do disposto no artigo 58º da Lei nº 12-A/2008, de 27 de fevereiro, cabendo ao MEC a responsabilidade remuneratória. Os docentes são requisitados por ano escolar, renovável por acordo das partes, não sendo aplicável o limite previsto no nº1 do artigo 69º do ECD.

 Sem prejuízo do previsto na Lei de Proteção, cabe especificamente ao docente representante do MEC na CPCJ:
 1. Participar nas atividades da Comissão, nos termos do seu regulamento interno; 
2. Colaborar no diagnóstico das causas das situações de absentismo, abandono ou insucesso escolares sinalizadas na CPCJ;
3. Apoiar os estabelecimentos de educação e ensino aa área de Intervenção da Comissão na: 
3.1. Articulação com as CPCJ, em particular no domínio da permuta de informação necessária e suficiente para avaliação do risco, aplicação e execução de medidas de promoção e proteção;
 3.2. Conceção e execução de projetos de prevenção primária da indisciplina, absentismo, abandono e insucesso escolar; 
3.3. Elaboração e monitorização de planos de intervenção para os casos de crianças sinalizadas à CPCJ, numa perspetiva de intervenção secundária e terciária; 
3.4. Promoção da inserção social e socioprofissional dos alunos; 
3.5. Organização de sessões de capitação parental, particularmente nos casos em que está em causa o direito à educação;
 3.6. Dinamização de ações de formação e sensibilização sobre o risco na infância e juventude, o Estatuto do Aluno e Ética Escolar e outros temas associados aos direitos e deveres dos alunos; 
3.7. Divulgação do “Guia de Orientações para Profissionais da Educação na Abordagem de Situações de Maus – Tratos ou outras Situações de Perigo” elaborado pela CNPCJR; 
4. Articular com os gestores dos processos, em termos de: 
4.1. Consultoria para o esclarecimento e diagnóstico das situações e orientações das medidas pedagógicas dos Acordos de Promoção e Proteção; 
4.2. Execução das medidas dos Acordos de Promoção e Proteção que impliquem a intervenção específica dos serviços de educação;
 4.3. Comunicação entre escolas e famílias.

Idosos órfãos de filhos vivos são os novos indefesos do século XXI

Idosos órfãos de filhos vivos são os novos indefesos do século XXI. Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo.
Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família.
Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e as suas dificuldades de se organizar no tempo, a sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões
A ordem era essa: em busca de melhores oportunidades, vinham para as cidades os filhos mais crescidos e não necessariamente os mais fortes, que logo traziam os seus irmãos, que logo traziamos seus pais e moravam todos sob um mesmo tecto, até que a vida e o trabalho duro e honesto lhes propiciassem melhores condições.
Este senhor, com olhos sonhadores, rememorava com saudade os tempos em que cavavam buracos nas terras e ali dormiam, cheios de sonho que lhes fortalecia os músculos cansados. Não importava dormir ao relento. Cediam ao cansaço sob a luz das estrelas e das esperanças.
A evasão dos mais jovens na procura de recursos de sobrevivência e de desenvolvimento, sempre ocorreu. Trabalho, estudos, fugas das guerras e perseguições, a seca e a fome brutal, desde que o mundo é mundo pressionou os jovens a abandonarem o lar paterno.
Também os jovens fugiram da violência e brutalidade de seus pais ignorantes e de mau génio. Nada disso, porém, era vivido como abandono: era rompimento nos casos mais drásticos. Era separação vivida como intervalo, breve ou tornado definitivo, caso a vida não lhes concedesse condição futura de reencontro, de reunião.
Separação e responsabilidade
Assim como os pais deixavam e, ainda deixam os filhos em mãos de outros familiares, ao partirem em busca de melhores condições de vida, de trabalho e estudos, houve filhos que se separaram dos seus pais. Em geral, porém, isso não é percebido como abandono emocional. Não há descanso nem esquecimento.
Os filhos que partem e partiam, também assumiam responsabilidades pesadas de ampará-los e aos irmãos mais jovens. Gratidão e retorno, em forma de cuidados ainda que à distância. Mesmo quando um filho não está presente na vida dos seus pais, a sua voz ao telefone, agora enviada pelas modernas tecnologias e, com ela as imagens nos ecrãs, carrega a melodia do afecto, da saudade e da genuína preocupação.
E os mais velhos nutrem os seus corações e curam as feridas da suas almas, por que se sentem amados e podem abençoá-los. Nos tempos de hoje, porém, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilómetros que podem ser vencidos em poucas horas.
Nasceu uma geração de ‘pais órfãos de filhos’. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem os seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança.
Mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, os seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não directamente do seu desinteresse, nem da sua falta de tempo – mas da crença de que seus pais se bastam.
Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a ‘presença a troco de nada, só para ficar junto’, dificulta ou, mesmo, impede o partilhar de valores e interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável.
Vida líquida, como diz Zygmunt Bauman, sociólogo polonês. Instalou-se e aprofundou-se nos pais, nem tão velhos assim, o sentimento de abandono. E de desespero. O universo de relacionamento nas sociedades líquidas assegura a insegurança permanente e monta uma armadilha em que redes sociais são suficientes para gerar controle e sentimento de pertença.
Não passam, porém de ilusões que mascaram as distâncias interpessoais que se acentuam e que esvaziam de afecto, mesmo aquelas que são primordiais: entre pais e filhos e entre irmãos. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ‘não querem incomodar ninguém’, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença.
É do medo de perder o pouco que os seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afectuosa. O primado da ‘falta de tempo’ torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.
A irritação por precisar mudar alguns hábitos. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e as suas dificuldades de se organizar no tempo,a sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.
Desde os poucos minutos dos sinais luminosos para se atravessar uma rua, até as grandes filas nos supermercados, a dificuldade de caminhar por calçadas quebradas e a hesitação ao digitar uma senha de computador, qualquer coisa que tire o adulto de seu tempo de trabalho e do seu lazer, ao acompanhar os pais, é causa de irritação.
Inclusive por que o próprio lazer, igualmente, é executado com horário marcado e em espaço determinado. Nas salas de espera veem-se os idosos calados e seus filhos entretidos nos seus jornais, revistas, tablets e celulares. Vive-se uma vida velocíssima, em que quase todo o tempo do simples existir deve ser vertido para tempo útil, entendendo-se tempo útil como aquele que também é investido nas redes sociais.
Enquanto isso, para os mais velhos o relógio gira mais lento, à medida que percebem, eles próprios, irem passando pelo tempo. O tempo para estar parado, o tempo da fruição está limitado. Os adultos correm para diminuir as suas ansiosas marchas em aulas de meditação. Os mais velhos têm tempo sobrante para escutar os outros, ou para lerem os seus livros, a Bíblia, tudo aquilo que possa requerer reflexão.
Ou somente uma leve distração. Os idosos leem o de que gostam. Adultos devoram artigos, revistas e informações sobre o seu trabalho, em suas hiper especializações. Têm que estar a par de tudo just in time – o que não significa exatamente saber, posto que existe grande diferença entre saber e tomar conhecimento.
Já, os mais velhos querem mais é se livrar do excesso de conhecimento e manter suas mentes mais abertas e em repouso. Ou, então, focadas naquilo que realmente lhes faz bem como pessoa. Restam poucos interesses em comum a partilhar.
Idosos precisam de tempo para fazer nada e, simplesmente recordar. Idosos apreciam prosear. Adultos têm necessidade de dizer e de contar. A prosa poética e contemplativa ausentou-se do seu dia a dia. Ela não é útil, não produz resultados palpáveis.
A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz
Do prisma dos relacionamentos afectivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, colectivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém.
A família nuclear é muito ameaçadora. para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais com longevidade não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobreviveram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transacções comerciais. As pessoas vêm-se como recursos ou clientes.
Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas as gerações em conflito se infringem.
Por vezes a estratégia de condutas desviantes dão certo, para os adolescentes conseguirem trazer seus pais para mais perto, enquanto os mais idosos caem doentes, necessitando – objetivamente – de cuidados especiais. Tudo isso, porém, tem um altíssimo custo. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efectivamente diferentes.
Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de auto revelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projecções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites de insónia de uns e de outros? O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.
A dificuldade de reconhecer limites característicos do envelhecimento dos pais. Este é o modelo que se pode identificar. Muito mais grave seria não ter modelo. A questão é que as dores são tão mascaradas, profundas e bem alimentadas pelas novas tecnologias, inclusive, que todas as gerações estão envolvidas pelo desejo exacerbado de viver fortes emoções e correr riscos desnecessários, quase que diariamente.
Na infância e adolescência os pais devem ser responsáveis pelos seus filhos. Depois, os adultos, cada qual deve ser responsável por si próprio. Mais além, os filhos devem ser responsáveis por seus pais de mais idade.
E quando não se é mais nem tão jovem e, ainda não tão idoso que se necessite de cuidados permanentes por parte dos filhos? Temos aí a geração de pais desvalidos: pais órfãos dos seus filhos vivos. E estes respondem, de maneira geral, ou com negligência ou, com superprotecção. Qualquer das formas caracteriza maus cuidados e violência emocional.
Na vida dos mais velhos alguns dos limites físicos e mentais vão se instalando e vão mudando com a idade. Dos pais e dos filhos. Desobrigados que foram de serem solidários aos seus pais, os filhos adultos como que se habituaram a não prestarem atenção às necessidades dos seus pais, conforme envelhecem.
Mantêm expectativas irrealistas e não têm pálida ideia do que é ter lutado toda uma vida para se auto afirmar, para depois passar a viver com dependências relativas e dar de frente com a grande dor da exclusão social. A começar pela perda dos postos de trabalho e, a continuar, pela enxurrada de preconceitos que se abatem sobre os idosos, nas sociedades profundamente preconceituosas e fóbicas em relação à morte e à velhice.
Somente que, em vez de se flexibilizarem, uns e outros, os filhos tentam modificar os seus pais, ensinando-lhes como envelhecer. Chega a ser patético. Então, eles impõem as suas verdades pós-modernas e os idosos fingem acatar seus conselhos, que não foram pedidos e nem lhes cabem de fato.
De onde vem a prepotência de filhos adultos e netos adolescentes que se arrogam saber como seus pais e avós devem ser, fazer, sentir e pensar ao envelhecer? É risível o esforço das gerações mais jovens, querendo educá-los, quando o envelhecimento é uma obra social e, mais, profundamente colectiva, da qual os adultos de hoje – que justa, porém indevidamente – cultivam os valores da juventude permanente e, da velhice não fazem a mais pálida ideia.
Além do que, também não têm a menor noção de como haverão eles próprios de envelhecer, uma vez que está em curso uma profunda mudança nas formas, estilos e no tempo de se viver até envelhecer naturalmente e, morrer a Boa Morte. Penso ser uma verdadeira utopia propor, neste momento crítico, mudanças definidas na interação entre pais e filhos e entre irmãos.
Mudanças definidas e, de nenhuma forma definitivas, porém, um tanto mais humanas, sensíveis e confortáveis. O partilhar é imperativo. O dialogar poderá interpor-se entre os conflitos geracionais, quem sabe atenuando-os e reafirmando a necessidade de resgatar a simplicidade dos afectos garantidos e das presenças necessárias para a segurança de todos.
Quando a solidão e o desamparo, o abandono emocional, forem reconhecidos como altamente nocivos, pela experiência e pelas autoridades médicas, em redes públicas de saúde e de comunicação, quem sabe ouviremos mais pessoas que pensam desta mesma forma, porém se auto impuseram a lei do silêncio. Por vergonha de se declararem abandonados justamente por aqueles a quem mais se dedicaram até então.
O diálogo, portanto, intra e intergeracional deve ensaiar os seus passos desde agora. O aumento expressivo de idosos acima dos 80 anos nas políticas públicas ainda não está, nem de longe, sendo contemplado pelas autoridades competentes.
As medidas a serem tomadas serão muito duras. Ninguém de nós vai ficar de fora. Como não deve permanecer fora da discussão sobre o envelhecimento populacional mundial e as estratégias para enfrentá-lo.
soutaboa...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

É assim...
Não sei se é só comigo, mas quando vejo nas revistas aquelas fotografias de cozinhas perfeitas, ou de salas ou de quartos perfeitos, sem nada fora do sítio e tanto sítio por todo o lado, tudo arrumadíssimo, impecabilíssimo, em que casais sorridentes e penteadíssimos mostram os seus rebentos comportadíssimos – igualmente sem um único cabelo desalinhado ou uma camisa desfraldada, ainda que muito ligeiramente – num ambiente celestial, penso ter aterrado num outro planeta qualquer. Sim, noutro mundo.
É que, no mundo que eu conheço, fotografias destas, a serem possíveis, demorariam séculos a ser tiradas. Aliás, quando as crianças que eu conheço conseguissem ficar quietas para a fotografia, sem um único cabelito fora do sítio, já seriam adultas. Ser adulto é a única razão que leva alguém a querer ficar bem na fotografia.
Nenhuma mãe da vida real consegue aquele ar de Bela Adormecida acabada de acordar do seu sono de beleza de 100 anos, sim, porque as mães da vida real – e os pais, em abono da verdade – não pregam olho e passam a noite a saltar de filho em filho até terem de saltar para o emprego. As mães da vida real rezam para que os filhos não acordem antes de elas se vestirem e não compreendem como é que é possível mandar sondas para o espaço se não há uma alminha capaz de inventar um secador de cabelo silencioso. Depois, claro, os pequenos acordam e elas veem-se sentadas na casa de banho com um miúdo em cada perna e lá se vai a mise.
Nenhum sofá e nenhuma cama da vida real conseguem ter as almofadas alinhadas como se fossem amestradas, é impossível. Na vida real, as almofadas estão amarfanhadas e já entraram em guerras – de almofadas, claro – pela noite fora. Já sorveram muitas lágrimas e já ouviram muitos desabafos. A vida real não é um museu. Não é uma questão de decoração, mas de coração.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

DIA 3 DE FEVEREIRO 
DIA DE S. BRÁS
Logo a seguir à Senhora das Candeias, dia de S. Brás,outro dia profético, dia em que a cegonha, mensagem da Primavera, deve começar a aparecer nos campos, como diz o provérbio: "Por S. Brás a cegonha verás; e se não a veres, o Inverno vem atrás"

sábado, 2 de fevereiro de 2019


PIZZA PRIMAVERA
INGREDIENTES

PARA A MASSA:
250ML DE ÁGUA MORNA
1 SAQUETA DE FERMENTO DE PADEIRO SECO (+/- 11G)
475G DE FARINHA COM FERMENTO
2 COLHERES DE SOPA DE AZEITE
SAL Q.B.

PARA A COBERTURA:

1 COPO DE POLPA DE TOMATE
CEBOLA
1 C. CHÁ AÇUCAR
AZEITE Q.B.
SAL Q.B.
125G QUEIJO RALADO
1 LATA DE COGUMELOS
PIMENTO
4 FATIAS DE FIAMBRE
2 OVOS
ORÉGÃOS Q.B.

CONFEÇÃO
1.   Na taça com a lâmina de amassar/triturar, deitar a saqueta do fermento e a água morna. Colocar a tampa e escolher o programa para massa P1. Aos 30 segundos do programa, retirar a tampa e juntar a farinha o azeite e temperar de sal a gosto.
2.   Assim que o programa terminar, transferir a massa para uma superfície polvilhada com farinha e estender, com a ajuda do rolo, a massa às dimensões do vosso tabuleiro.  
4.   Na taça coloque a cebola com a lâmina Ultra Blade e pulse 15 seg.
5.   Troque para a lâmina misturadora e junte o azeite, a polpa de tomate, o sal, o açúcar e programe Slow Cook P1 5min, 130º.



FEIJOADA DE LEITÃO
INGREDIENTES

FEIJOADA DE LEITAO
SOBRAS DE LEITÃO
MOLHO DO LEITÃO
1 CEBOLA
AZEITE
2 FOLHAS LOURO
2 CENOURAS
1/2 CHOURIÇO
1/2 COUVE LOMBARDA
2 COLHERES SOPA POLPA DE TOMATE
1 FRASCO FEIJÃO MANTEIGA

CONFEÇÃO
1.   Picar a cebola com lâmina vel 10 10 seg, raspar as laterais da taça e adicionar o azeite e o louro. Trocar acessório misturador e programar p1 slowcook 130 graus 5 minutos,
2.   Juntar 1/2 chouriço as rodelas, cenouras as rodelas e 1/2 couve lombardo em tiras juntar na taça e cobrir com água programar manual 130 graus 35 min vel 3 no fim adicionar 2 colheres sopa polpa tomate os pedaços de leitão e 4 colheres de sopa do molho leitão e programar vel 3 100 graus 5 mim adicionar feijão manteiga (eu uso frasco vidro) .
3.   E programar mais 10 min.

4.   Acompanhar com arroz solto.