segunda-feira, 20 de julho de 2009

Santa Marinha

Padroeira da Pampilhosa
Nasceu em Braga, no ano 120 da era cristâ.
Filha de Lucio Atilo Caia Severa e de D. Cálcia Lucia.
Esta deu à luz nove meninas, todas do mesmo parto.
Seu marido estava ausente.
Dominada pela superstição, livrou-se das sátiras do mundo e da indignação de seu marido, ordenando a Cita, mulher que lhe assistiu ao parto, afogar as crianças durante a noite.
Mas Cita salvou-as, mandando-as baptizar e entregou-as a almas cristãs que as educaram segundo a religião cristã.
As meninas cresceram, tomaram conhecimento da sua história e viveram todas juntas dedicando-se à vida de Deus.
Surgiu então a perseguição à Doutrina Cristã e Atilo seu pai, mandou publicar o Decreto do Imperador Romano, que condenava a pena de morte a quem adorasse ídolos.
Foram a casa das nove irmãs e constataram que elas eram cristãs.
Levaram-nas à presença do Régulo seu pai, que não as conhecia e que se impressionou com as suas maneiras de boa educação.
Após um longo inquérito, tomou conhecimento de que eram suas filhas e, que estas não abdicariam da sua fé por nada do mundo.
Assim, ficaram presas no palácio do seu próprio pai.
Fugiram e separaram-se.
Santa Marinha foi para Galiza, onde trabalhou na lavoura e descobriram que era cristã.
Foi perseguida, torturada e mal tratada.
Acabou degolada em terras de Água Santa , próximo de Orense, onde foi edificada uma igreja dedicada a seu culto, a mandado do rei D. Afonso o "Magno".
Pampilhosa, decidiu dedicar o dia 18 de Julho a esta Santa, Virgem e Mártir, comemorando anualmente este dia.

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