sábado, 24 de junho de 2017

E BIBÓ S. JOÃO


S. João é a festa mais importante do Porto, embora este não seja o santo padroeiro da cidade.
Barracas, comida e bebida, palcos com shows, alho porro, farturas, pipocas, algodão doce, o manjerico planta tradicional do S. João, os tradicionais arraias populares e os martelinhos de plástico usados para bater a torto e a direito,nas cabeças de quem passa ...velhos, novos e crianças, todos trazem um desses martelinhos...e como se divertem...




Olha o balão, na noite de S. João
Pra poder dançar bastante com quem tenho à minha espera
Ó-i-ó-ai, pedi licença ao meu pai, e corri com o meu estudante
Que ficou como uma fera





Meu amor foi um balão
Que depressa se perdeu.
Bastou-me soltar-lhe a mão
E foi um ar que lhe deu!




É noite de S. João!
- E em cada rua modesta
Cada pedaço de chão
É um pedaço de festa!



Coração sem ter ciúme
Nunca pode ser meu par:
Fogueira com pouco lume
Não me convida a saltar!...



Mas o melhor da festa é mesmo o fogo de artifício sobre o rio

 




















Mas a festa continua pela noite dentro até o sol nascer. É uma noite de folia, alegria sardinha assada e fêvera no pão, de ruas pejadas de gente, turistas. É uma noite onde os pobres e os ricos convivem e se divertem toda a noite.

Fotos de autoria: Idílio Cravo


Ó S. João, quem me dera
Ter o que não mais voltou!
Ser a figueira que eu era
E não a cinza que sou!



                      E BIBÓ S. JOÃO!




quinta-feira, 15 de junho de 2017



Um passeio de barco desde o Porto até ao 
Peso da Régua
Fazer um passeio de barco é uma das melhores formas de apreciar a região. Podemos verificar os diversos barcos que navegam o Douro com turistas de todas as nacionalidades
Neste percurso foi possível admirar as seis pontes que unem Porto a Vila Nova de Gaia.
Chegados ao cais, entramos num barco de dois pisos com esplanada e um restaurante onde nos serviram o pequeno almoço e o almoço. O barco partiu às 09:00H. 


Do interior do barco, podemos observar a cidade do Porto abraçada pelo sol matinal. Nesta foto,  podemos ver a Torre dos clérigos, a Ribeira e a Sé bem ao fundo.


E aos poucos fomos deixado a bela cidade do Porto para trás e entrando na zona rural com as suas margens cobertas de vegetação e, várias casas que nos espreitam nas margens ainda pouco íngremes



Passado algum tempo de viajem, o barco começou a reduzir a velocidade e estávamos a chegar à nossa primeira barragem" Crestuma"  que foi a última barragem a ser construída no Douro e data a 1985. 
Ao chegarmos à barragem, coloca-se a questão: Por ode é que o barco vai passar? Ao longe do lado direito, observamos as comportas da eclusa que aparentemente parece pequena para uma embarcação com tão grande dimensão...outro barco se vai aproximando e percebemos o porquê do abrandamento do nosso barco, pois estava a aguardar que outro barco chegasse para que de uma só vez se fizesse a subida.


As comportas começam a abrir muito lentamente provocando uma grande agitação a bordo, pois todos querem  apreciar e fotografar esta experiência. O barco entra na eclusa com precisão milimétrica. Após todos os barcos entrarem, a comporta fecha-se e a subida começa e a excitação a bordo é visível. A subida é rápida e num instante estamos " cá em cima" para prosseguir viajem.
Á medida que vamos subindo o rio, a paisagem vai-se transformando e passamos a ver muita vegetação.

Depois de viajarmos alguns kilómetros chegamos à barragem do Carrapatelo que é enorme. São 35 metros de altura e a sua eclusa é uma das maiores do mundo.


O barco entra na eclusa e os 35 metros de altura das paredes laterais faz-nos sentir pequeninos perante uma obra desta magnitude.



O desnível impõe muito respeito e as pessoas agitam-se e tiram muitas fotografias. Quando as comportas se fecham ouve-se o eco dentro da eclusa, que abafa o correr da alguma água que sai das comportas superiores e dá-se o início da subida que demora apenas alguns minutos.




Chegados à Régua saímos do barco e encontramos várias pessoas a vender souvenirs e compramos alguns dos tão conhecidos e famosos  rebuçados da Régua.

O regresso foi de autocarro e como não podia deixar de ser, passamos pela Quinta do Castelinho paa fazer uma prova de vinho do Porto.



Aproveitando o passeio visitamos Lamego





Ao longo de todo o percurso de barco, é visível a alteração da Vegetação das Margens das Linhas de Água. 
O corte exagerado da vegetação ripícola visando o aproveitamento de terrenos para fins agrícolas e pastoreio assim como a plantação indiscriminada de espécies introduzidas (especialmente o Eucalipto que atinge proporções alarmantes) nas linhas de água, afeta a presença de algumas espécies e constitui uma séria ameaça à sua preservação.