quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Depois de uma longa reflexão esta é a minha oração de final de ano:

Obrigada por tantos momentos bons
Obrigada por algumas duras lições

Obrigada por ainda me manteres junto a quem amo
Obrigada por fechar meus olhos à crueldade

Obrigada por manteres meu corpo e mente saudáveis
Obrigada por me permitires ser gentil com os que enfrentam tempestades

Obrigada pelas queridas e sinceras amizades 
Obrigada por afastares de mim a falsidade

Obrigada pelo ruído da conversa e da risada
Obrigada pelo silêncio da reflexão na caminhada

Obrigada por tudo
Obrigada pelo nada

E se o que me restar for apenas uma palavra
Fazei com que ela seja  amável 

Obrigada!




sábado, 23 de dezembro de 2017



E como estamos na quadra natalícia, deixo um poema de José Régio. Esta foi a melhor forma que encontrei de vos desejar um FELIZ NATAL e ANO NOVO

Não te desejo um presente qualquer, 
Desejo-te somente aquilo que a maioria não tem.
Desejo-te tempo, para te divertires e para sorrir;
Desejo-te tempo para que os obstáculos sejam sempre superados 
E muitos sucessos comemorados. 
Desejo-te tempo, para planear e realizar, 
Não só para ti, mas também para os outros.
Desejo-te tempo, não para ter pressa e correr,
Desejo-te tempo para te encontrares,
Desejo-te tempo, não só para passar ou vê-lo no relógio,
Desejo-te tempo, para que fiques; 
Tempo para te encantares e tempo para confiares em alguém.
Desejo-te tempo para tocares as estrelas, 
E tempo para crescer e amadurecer.
Desejo-te tempo para aprender e acertar, 
Tempo para recomeçar, se fracassares... 
Desejo-te tempo também para poder voltar atrás e perdoar. 
Desejo-te tempo, para ter novas esperanças e para amar. Não faz mais sentido protelar. 
Desejo-te tempo para ser feliz. Para viver cada dia, cada hora como um presente.
Desejo-te tempo, tempo para a vida.
Desejo-te tempo. Tempo. Muito tempo!



terça-feira, 31 de outubro de 2017

BOA CRÍTICA HUMORÍSTICA  AO MALDITO ACORDO ORTOGRÁFICO.*
Requiem para um HACORDO HORTOGRÁPHICO
Era uma vez um Acordo
Que de tão mal acordado 
Causou zanga e confusão
Deixou tudo baralhado
O cágado ficou cagado,
Coitado do animal
Tão envergonhado estava
Que deixou de dar sinal
Os egitos no Egito
Não sabiam que fazer
Se ficar pelas pirâmides 
Se beber para esquecer
O junho ficou minúsculo
Todos os outros também   
Gritava o dezembro, fulo:
- Sou agora um Zé-Ninguém !
O pára passou a para
Mas que grande confusão
O trânsito ficou parado
Andava-se em contramão
O pêlo chamado pelo
E já ninguém se entendia
Uns rezavam ao Diabo 
Outros à Virgem Maria
O facto ficou de fato
Mas não lhe serviu de nada
E reclamava sempre:
- Sem o meu “c” não sou nada!
A receção sem o “p”
Sentia-se mesmo mal
Andava tão chateada
Que foi para tribunal.
- Que saudades  do meu “c”!
Lamentava-se o noturno
Grande farrista que era
Tornou-se muito soturno.
Espetadas e espetadinhas
Fugiam dos espetadores
Tinham fama de sexistas
Os desonestos senhores
Vivesse o douto poeta
Homem de bom critério
Diria hoje decerto:
- Vós que lá do vosso império
Decretais Acordo novo
Calai-vos, que pode o povo
Querer um Português a sério!

Notas :
1. Quaisquer grafias mais ou menos estranhas não são resultado do AO mas sim eventual liberdade poética. O “douto poeta” é, obviamente, António Aleixo.
2. Os versos são de autoria desconhecida, mas merecem Parabéns.




segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Com meu pai em Vista Alegre

Uma viagem ao mundo da porcelana …
Renovado entre 2014 e 2016, o Museu Vista Alegre pretende mostrar a história da fábrica, a evolução estética da produção de porcelana e a sua importância na sociedade portuguesa nos séculos XIX e XX através de um dos mais completos espólios useológicos do género.












O Museu Vista Alegre oferece diversas propostas de lazer e descoberta no Sítio Industrial da Vista Alegre, incluindo visitas para grupos escolas, bem como atividades vocacionadas para famílias e visitantes individuais, destacando-se as Oficinas de Pintura e Modelação.
Todos os visitantes poderão também passear livremente pelo Lugar da Vista Alegre, ficando a conhecer o Bairro Operário da Fábrica, testemunho da história da indústria em Portugal e da cultura e vivências operárias na Vista Alegre.
No lugar da Vista Alegre encontram-se igualmente abertas ao público as lojas Vista Alegre, Outlet e Bordallo Pinheiro, assim como a Cafetaria do Museu.





sexta-feira, 20 de outubro de 2017




Até os trevos de quatro folhas, cheios de sorte, esticaram a folha de rosto para espreitar aquela pequena caixa de madeira em flor. Era magnífica. As pernas das mesas fraquejaram e os peixes luminosos mergulharam no espanto mais profundo. As maçãs bravo bateram palmas, a trança embutida da cómoda de laca japonesa desmanchou-se e o piano pisou a cauda. A flor de fogo começou a rodar e foi rodando, rodando cada vez mais depressa, numa roda viva de pétalas incandescentes. 

A Tangram e a Estatística estavam fascinadas, nunca tinham visto nada assim. Na madeira preta polida da caixinha que rodopiava refletiam-se as labaredas da flor-girândola e minúsculos colibris de lume brando deixavam no ar um rasto de pólen prateado e dourado. 

– Uma vez, vi um passarinho verde. – disse a Tangram. – E também já vi passarinhos a bailar, mal acabam de nascer. E um pássaro alfaiate que subia bainhas e descia as escadas. E um pássaro bico-de-lacre, um pássaro de bico fino, um pássaro de bico grosso, um pássaro de olhos em bico e um pássaro com bico d’obra… E até já vi um pássaro que virava o bico ao prego. Mas nunca tinha visto, nunca, um pássaro de fogo… é impressionante, nunca imaginei… Um pássaro que é fogo! Incrível!

– Não sei qual é o espanto! – disse a Hipátia, muito séria. – Há pássaros de fogo assim como há cães-de-água, é simples. Só existe aquilo em que acreditamos. Acreditar é criar mundos, é dar vida às coisas para que a vida acredite em nós.

de A Caixa de Hipátia








terça-feira, 17 de outubro de 2017

PORTUGAL ESTÁ DE LUTO



O aproveitamento político da tragédia incendiária vivida provoca-me tantas náuseas que chego a ficar roxa! Há que ter, em primeiro lugar, respeito pelas vítimas e seus familiares! Depois, de forma pragmática, há que por mãos à obra ( todos nós, cidadãos ativos) e impedir com ações concretas que tragédias como as que vivenciamos se voltem a repetir! O "resto" são manobras de diversão para imbecis.












domingo, 24 de setembro de 2017

Um saltito a Troia e serra da Arrábida 




 Trilho da Caldeira








Sapal-Tróia

Praia da Figueirinha -Arrábida







quinta-feira, 31 de agosto de 2017

FIM DE FÉRIAS

As férias acabaram e ainda consigo ver todas as coisas que não pude trazer comigo
Acondicionei a minha bagagem da melhor forma que consegui, de modo a que lá entrasse tudo aquilo que vou aprendendo
Agradeço a quem mais uma vez, me ajudou a carregar esta bagagem não me deixando carrega-la sozinha e que divide comigo o peso daquilo que não sei
Agradeço a paciência de quem me ensina coisas novas e se dispõe a fazê-lo
Agradeço a disponibilidade de quem ouve as minhas conversas (por vezes estranhas) e me ajuda a encontrar respostas
Agradeço a amizade e o alento de quem me atura e não me deixa sozinha
Quando olhamos para o nosso lado e vemos alguém que está sempre presente, uma pessoa que nunca nos deixa desanimar, só podemos estar gratos. Amigos que nos encorajam e que lutam para nos ver felizes, hoje em dia são raros e eu tive a sorte de te encontrar.
Obrigada companheiro e amigo, por viajares comigo, pelo compromisso, amizade, respeito e responsabilidade ( mesmo com todas as rabugices, impaciências, teimosias, impertinências)…
Que o futuro permita que alcances todos os teus sonhos! Jamais esquecerei tudo o que fizeste por mim. A nossa amizade é um verdadeiro privilégio e que eu desejo continuar a estimar.

Obrigada…obrigada…obrigada!
MOINHOS DA TI ANTONINHA-TURISMO RURAL











Não se iludam com a publicidade que anda pela Internet.
O acesso à quinta não tem qualquer indicação, o que dificulta a chegada.
Ao chegar ao local fomos recebidos por três cães, que embora pachorrentos metiam respeito. Lá arrisquei dar duas voltas pela quinta, sem que ninguém aparecesse e sem ver qualquer indicação de recepção.
Só após um telefonema é que lá apareceu alguém para nos receber,mostrar os aposentos e prestar algumas informações.
Relativamente ao pequeno almoço, esperávamos encontrar produtos da quinta frescos como frutos, ovos, queijo, etc, mas apenas se limitaram à fruta do supermercado, queijo, fiambre, pão e leite. Havia alguns doces supostamente caseiro.
No exterior existe de facto uma pequena piscina, a qual estava cheia de água que não apresentava condições para tomar banho, devido à sujidade.
No que respeita à higienização, era aceitável.

TRANCOSO
Paços do Concelho



Pelourinho manuelino e Igreja de S.Pedro




                                Portas de El-Rei 



PENEDONO
Vila Medieval















Igreja Matriz de Penedono



MOIMENTA DA BEIRA


Convento de Nossa Senhora da Purificação