domingo, 21 de julho de 2013



Muitas crianças com Espectro Autista reagem de forma incomum ao mundo ao seu redor. Isto acontece porque elas podem não sentir as coisas da mesma forma que você. Seu filho pode ser hipersensível a certas sensações, o que significa que uma pequena quantidade da sensação pode estimulá-lo intensamente. Se o seu filho é hipersensível, ele pode se afligir e tentar evitar as sensações que o incomodam.

Ao mesmo tempo, seu filho pode ser hipossensível a certas sensações e buscá-las, porque é necessária uma grande quantidade da sensação para estimulá-lo. Crianças que são hipossensíveis ao movimento são particularmente ativas, porque correm de um lado para o outro, balançam o tronco ou pulam buscando provocar as sensações que precisam. Por outro lado, há crianças que são hipossensíveis às sensações, e mesmo assim são passivas. Elas mal reagem ao mundo à sua volta, porque não estão obtendo estímulos suficientes.

É possível que seu filho tenha reações contraditórias às sensações – ele pode ser hipersensível a algumas e hipossensível a outras. Assim será mais fácil entender o comportamento de seu filho diante as sensações do dia-a dia.
Muitas crianças com Espectro autista são hipossensíveis não respondem quando chamado, produz sons estranhos, muito embora outros são hiperssensível aos sons ( como liquidificador, encerradeira, secador ou aspirador).

Se você conhece alguém com essas características, procure um um terapeuta ocupacional. Ele saberá trabalhar e dar melhor qualidade de vida a esta pessoa. 




sexta-feira, 19 de julho de 2013

sábado, 13 de julho de 2013

Levei o meu pai a passear, pois ele fez 84 anos e está de PARABÉNS

PIODÃO

Igreja de Piodão


Foz Égua


 Meu pai em Foz Égua




Aldeia de xisto na Serra do Açor



Serra do Açor



Posted: 12 Jul 2013 03:39 AM PDT
O despacho Normativo 7-A/2013 traz muitas vantagens para os professores dos quadros, reduzindo a praticamente zero o número de docentes dos quadros com horário zero. Chamo a atenção para a leitura atenta dos artigos 2, 3, 4 e 5. Este Despacho confirma o que eu ando a dizer há vários meses: o MEC aprovou instrumentos que reduzem a zero o número de horários zero. Nenhum docente dos quadros vai parar à mobilidade especial/requalificação.


Artigo 2.°
Direção de turma
1. As funções de direção de turma nos 2.° e 3.° ciclos do ensino básico e no ensino secundário, diurnos, são exercidas no tempo a que se refere a alínea b) do n.° 3 do artigo 8.° do Despacho Normativo n.° 7/2013, de 11 de junho, nos termos dos números seguintes.
2. A cada diretor de turma são atribuídos dois tempos letivos, em função da unidade definida pela escola, sem ultrapassar os 100 minutos a que se refere a alínea b) do n.° 3 do artigo 8.° do Despacho Normativo n.° 7/2013, de 11 de junho.3. A designação do diretor de turma deve atender à necessidade de libertar desse cargo os docentes indispensáveis à implementação das medidas de promoção do sucesso escolar.

Artigo 3.°
Atividades de Enriquecimento Curricular
1. No caso de a escola ser a entidade promotora das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1.° ciclo do ensino básico, estas devem ser consideradas aquando da distribuição do serviço aos docentes de quadro para o ano letivo de 2013-2014, sem prejuízo do disposto no n.° 2 do artigo 8.° do Despacho Normativo n.° 7/2013, de 11 de junho.
2. Para efeitos do disposto no número anterior e atendendo ao número de docentes de quadro existentes na escola, o diretor procede à organização dos respetivos horários, tendo em conta que:
a) O professor titular de turma do 1.° ciclo do ensino básico assegura obrigatoriamente as disciplinas de Matemática, Português e Estudo do Meio, completando a componente letiva com as Atividades de Enriquecimento Curricular e com as restantes componentes do currículo, sem prejuízo de poder utilizar as medidas previstas na alínea a), ie iii), do n.° 3 do artigo 8.° do Despacho Normativo n.° 7/2013, de 11 de junho;
b) As Expressões Artísticas e Físico-Motoras, o Apoio ao Estudo, a Oferta Complementar e as Atividades de Enriquecimento Curricular são distribuídos de forma articulada entre os docentes da escola possuidores de formação e perfil adequados, com o objetivo de otimizar o preenchimento da respetiva componente letiva.
3. Para efeitos da aplicação dos números anteriores, as Atividades de Enriquecimento Curricular são consideradas letivas para todos os docentes que as desenvolvam.
4. A definição da oferta das Atividades de Enriquecimento Curricular depende da formação e perfil do corpo docente da escola disponível para as assegurar.

Artigo 4.°
Docentes sem componente letiva
1. Os docentes que permaneçam sem titularidade de turmas atribuídas com pelo menos 6 horas são, obrigatoriamente, opositores à mobilidade interna nos termos do disposto no n.° 1 do artigo 28.° do Decreto-Lei n.° 132/2012, de 27 de junho.
2. As tarefas previstas no n.° 5 do artigo 8.° do Despacho Normativo n.° 7/2013, de 11 de junho, são atribuídas, até ao limite do horário previsto no n.° 1 do artigo 76.° do ECD, aos docentes que se encontram a aguardar colocação através dos mecanismos da mobilidade interna, assim como outro serviço letivo que subsista.
3. Os docentes não colocados até 31 de dezembro asseguram até final do ano letivo as tarefas que lhes forem atribuídas no âmbito do número anterior.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Um dia de Verão
 ilha da berlenga- Peniche

I PARTE

Saída de Coimbra num autocarro com destino à ilha da Berlenga em Peniche, por volta das 07:30 horas e chegada ao cais de Peniche às 10:00 horas.

Peniche é uma cidade implantada numa península com cerca de dez quilómetros de perímetro criada por um tômbolo. O extremo ocidental da península é o Cabo Carvoeiro. A costa, que tem aspectos surpreendentes e deslumbrantes, é formada por imponentes rochedos, extensas e belas praias.
Enquanto esperávamos pelo barco que nos iria transportar até à ilha, aproveitamos para fazer uma rápida visita ao Forte que ali se encontra.

O Forte de Peniche alberga muitas histórias que são parte da história do PCP e da resistência ao fascismo. Uma delas, pela sua coragem e importância, merece especial referência: a fuga de 3 de Janeiro de 1960 que devolveu à liberdade e à luta dez destacados dirigentes e militantes do PCP: Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério Carvalho e Francisco Martins Rodrigues.


Trata-se pois de uma das prisões de mais alta segurança do fascismo, que ainda hoje nos arrepia, “pela sua monstruosidade”, pois ao entrar na grande fortaleza, deparamo-nos com um monumento marcante para a história revolucionária do nosso país.
Por acaso, fomos num dia em que o mar estava muito calmo e tranquilo mas ao entrar no forte, imaginei um dia de mar agitado, a rebentar nas suas espessas muralhas a provocar estrondosos ruídos e as gaivotas que por ali predominam, a marcar a sua presença com os seus gritos ásperos a ecoarem pelos penhascos dentro. E, à medida que me ia deslocando no seu interior, ia imaginando as vozes silenciadas, torturadas, caladas, a qualquer preço e de qualquer maneira e eu senti raiva, terror e injustiça.



 O SEGREDO

CELA


CORREDOR


PARLATÓRIO  
Testemunho de 1966
"Tem entrada independente para presos e visitas. Está dividido por uma banca de cerca de 2 metros de largo que separa as visitas dos presos. A banca tem ao meio um vidro e uma rede metálica. A visão é difícil e a audição uma tortura desde que haja mais de dois presos na visita. Os guardas chegam a ter a cara a 5 centímetros da cara dos presos. Este parlatório é provisório há 5 anos. O diretor diz que o que está a ser construído não será maior, será ainda pior e terá gravadores para gravar todas as conversas..."
  Decreto Lei nº 26643 de 28 de Maio de 1936
"(...) art. 309 - As conversas terão lugar por forma que o funcionário que a elas assistir as possa ouvir e compreender."

                                          parlatório

















II PARTE



A oeste da península de Peniche e a 16 Km, no meio do Atlântico, ergue-se o arquipélago das Berlengas , que se trata de um possante bloco granítico.
Fazem parte deste arquipélago três pequenos ilhéus:

A Ilha da Berlenga ou Berlenga Grande divide-se em duas partes, quase totalmente separadas por uma falha sísmica que a norte deu origem ao chamado Carreiro dos Cações e a sul ao Carreiro do Mosteiro. A parte maior da ilha, chama-se Berlenga e representa mais de 2/3 da superfície total da ilha; a parte menor chama-se Ilha Velha.
A Reserva Natural da Berlenga é considerada Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO desde 30 de Junho de 2011


Chegada à ilha por volta das 12:15 horas
Seguiu-se a visita às grutas nas pequenas embarcações que por ali se encontram para tal efeito e que demorou cerca de 40 minutos.
Após a visita seguiu-se a hora do repasto, “ piquenique" , debaixo de um sol escaldante, pois esta ilha é totalmente despovoada de sombras e de árvores ou qualquer outra vegetação. Tivemos por companhia as gaivotas que pairavam sobre nós, e  se aproximavam de vez em quando, na esperança de encherem o papo.

Barriguinha cheia de comida e de “sol”, metemos pés ao caminho pelo carreiro do Mosteiro que dispõe do único restaurante com esplanada, onde tomamos o nosso café e nos refrescamos com água fresca, para ganhar coragem de fazer uma longa caminhada até ao Forte de S. João Batista, ao som agressivo das gaivotas que sobrevoam constantemente sobre as nossas cabeças, para defenderem as suas crias.












































E, no final do dia, já cansados mas com muita alegria e boa disposição regressamos a casa, para começarmos a fazer novos planos.