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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

OLÉ!

" Não importa sol ou sombra Camarotes ou barreiras
Toureamos, ombro a ombro, as feras..."
Um segredito:
Pela primeira vez em 54 anos de existência, fui ver uma tourada ao vivo, que decorreu no coliseu da Figueira da Foz.
Admirados?
Espectáculo de nobreza e arte, composto por seis cavaleiros e seus magníficos cavalos, um curro de seis soberbos toiros e três grupos de forcados, que teve a duração de duas horas e, foi abrilhantado pela banda filarmónica da Nazaré e, que deveria ter sido acompanhado pelas câmaras da RTP ( tal como dizia a publicidade " enganosa" ), que não se fizeram presentes, não sei bem porquê....
A atracção de muita gente fez-se notar, pois o coliseu estava repleto.
É um espectáculo de luz, cor e brilho. A coreografia e o brilho dos trajes dos toureiros é espectacular, assim como a sequência das acções. E a exaltação que aqueles " tão jovens moços" que fazem a pega causam no público?
A emoção deste espectáculo é de uma grandiosidade, que toma conta dos cavaleiros, forcados e público, pois a desigualdade de proporções entre o homem e o touro de 560 Kg, é gigantesca.
Mas confesso, que apesar de ser uma leiga nesta matéria e, pelo que me foi dado a conhecer e que de facto me fui apercebendo com o decorrer do espectáculo, nem todos os toureiros desenvolveram a arte de tauromaquia correctamente, causando dores nos touros, o que se fez notar pelo seu comportamento e, provocando-lhes sangue, o que eu acho que isso é cruel, macabro e sádico, porque se as técnicas forem devidamente aplicadas, não causam dor ao animal.
A tourada é um espectáculo de diversão e lazer e não de tortura, humilhação e sofrimento.
Isto cá para nós, adorei, é interessante e eu quero voltar...

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