terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lendas

As lendas distinguem-se dos contos por perdurarem através dos tempos; e das fábulas, por terem sempre como principal personagem o homem. Distinguem-se ainda dos contos e das fábulas por terem sempre uma base, ainda que frágil, de realidade. São, de um modo geral, também mais precisas na determinação do tempo e do local onde os factos narrados se desenrolaram.
A Idade Média ( sécs. XII a XV ), foi fértil na criação de lendas quer populares, quer épicas ( de feitos heróicos), quer hagiográficas ( relativas aos santos ).

Lenda do gato preto

Carol, era uma veterinária que gostava muito de animais e, por isso resolveu criar um abrigo para os animais abandonados, esperando que alguém os adoptasse.

Num certo dia de Outubro de 1986, uma senhora chegou junto de Carol para adoptar 12 gatos pretos.

Uma ano depois, repetiu-se precisamente a mesma cena, o que deixou A veterinária muito admirada.

Mas por mais estranho que pareça, em finais de Outubro de 1988, a mesma velhinha voltou a adoptar mais 12 gatos pretos.

 Carol desconfiada que andava, seguiu-a até sua casa que ficava longe da cidade e, espreitou através da janela.

Então ela viu pessoas com capuzes, dentro de um circulo onde estava uma estrela desenhada e um tacho ao centro. A velha entrou e colocou todos os gatos dentro do caldeirão.

Deste modo, Carol descobriu que a velha era uma  feiticeira que usava os bichanos para rituais de magia negra na época do Halloween.

A partir daí, Carol proibiu a adopção de gatos pretos do seu abrigo, por ocasião  do dia das bruxas.

Consta-se que ainda hoje há quem procure estes animais por estas alturas.







1 comentário:

Gonçalo Pereira disse...

Há sempre quem procure no sobrenatural o que não consegue naturalmente! Seja através do diabo ou de Deus, os rituais é que são diferentes. Uns cozinham gatos pretos, outros comem o Corpo de Cristo!
No fundo são todas pessoas de bem, socialmente adaptadas e boas cidadãs.
Procuram apenas mais qualquer coisa, um significado para a existência que o banal quotidiano não lhes concede.