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sábado, 29 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
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- Saiu hoje a Portaria nº 292 A/2012 que cria o regime experimental do ensino básico vocacional
- Plano Bullying: Como apagar o bullying da escola
- Vagas de Educação Básica quase todas preenchidas
Posted: 27 Sep 2012 03:53 AM PDT
Foi publicada hoje em Diário da República a Portaria nº 292 A/2012 que cria o regime experimental do ensino básico vocacional. A experiência piloto inicia-se em 12 escolas. O ensino básico vocacional destina-se a alunos a partir dos 13 anos de idade que manifestem insatisfação com os estudos do ensino regular e procurem uma alternativa a este tipo de ensino. O encaminhamento deve ser feito após um processo de avaliação vocacional, a cargo do psicólogo escolar, do qual resulte ser esta a via mais adequada às necessidades de formação dos alunos.
Estes cursos não devem ter uma duração fixa. A duração deve ser adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que se reúne em cada curso. A escola deve ter um grau elevado de autonomia, para promover as especificidades dos públicos-alvo, desde que cumpridas as metas e perfis de saída.
Qualquer aluno que frequente estes cursos terá a possibilidade de regressar ao ensino regular no início do ciclo de estudos seguinte, após a realização das provas finais de 6.º ou 9.º anos. Os alunos que pretendem seguir o profissional ou o vocacional de nível secundário não necessitam de realizar as provas finais. O Ensino Básico Vocacional assegura a intercomunicabilidade entre vias.
Parcerias entre escolas e empresas
Serão estabelecidas parcerias entre as direções regionais de educação, os agrupamentos de escolas e as escolas privadas intervenientes na experiência piloto prevista no presente diploma e empresas, entidades ou instituições sediadas na área geográfica respetiva, que permitam, por um lado, sensibilizar os jovens para a realidade empresarial envolvente e, por outro, possibilitar o estreitamento entre os universos empresarial e escolar. Os protocolos a realizar devem prever, designadamente, a oferta pelas empresas, entidades ou instituições aos alunos de momentos de prática simulada, bem como a sua contribuição para a lecionação de módulos da componente vocacional.
Quem pode frequentar? A frequência carece de autorização dos pais e exige uma avaliação vocacional prévia a cargo do psicólogo escolar. Os cursos destinam-se a todos os alunos interessados em seguir uma via básica vocacional e, em especial, aos alunos que tenham duas retenções no mesmo ciclo ou três em ciclos distintos.Qual é a estrutura curricular dos cursos?
Os cursos têm três componentes: geral, complementar e vocacional. Na componente geral, os alunos seguem os programas de matemática, português, educação física e inglês do ensino regular e podem submeter-se aos exames nacionais. Na componente complementar, estudam ciências da natureza, físico-química, história e geografia, tendo as escolas liberdade para definirem os programas e distribuírem a carga horárias pelas diferentes disciplinas. Esta componente articula com a componente vocacional. As escolas podem acrescentar uma segunda língua estrangeira à componente complementar caso essa inclusão reforce as aprendizagens da componente vocacional.
Em que consistem as matrizes curriculares? Matriz do 2º CEB: componente geral (400 horas) distribuídas pela matemática (135 horas), Português (135 horas), inglês (65 horas) e educação física (65 horas); componente complementar (130 horas), distribuídas pela história, geografia e ciências naturais; componente de formação vocacional (360 horas) distribuídas pelos ofícios A, B e C, com 70 horas cada. Total: 1100 horas. Matriz do 3º CEB: componente geral (350 horas) distribuídas por português (110 horas), matemática (110 horas), inglês (65 horas) e educação física (65 horas); componente complementar (180 horas) distribuídas pela físico-química, ciências da natureza, história e geografia com possibilidade de uma segunda língua estrangeira; componente de formação vocacional (360 horas) distribuídas por três ofícios com 70 horas cada. Total: 1100 horas.
Em que consiste a formação vocacional?
A componente vocacional obriga ao envolvimento dos alunos na iniciação à aprendizagem de 3 ofícios de entre um leque específico de ofícios e profissões. A componente vocacional tem um peso de 33% na carga horária semanal. Realiza-se na escola e numa empresa com períodos de prática simulada. Está prevista a possibilidade de uma parte das horas da componente vocacional, até ao máximo de um terço, ser lecionada por técnicos de uma empresa. A prática simulada realiza-se preferencialmente em empresas que desenvolvem os ofícios ministrados.
Em que consiste a prática simulada em empresa? A prática simulada dos ofícios terá lugar no final da lecionação de cada ofício e destina-se à demonstração prática, não devendo exceder a duração de 210 horas com 70 horas para cada um dos três ofícios. Os alunos têm de assistir a pelo menos 90% dos tempos letivos de cada módulo e participar integralmente na prática simulada estabelecida. A avaliação dos alunos segue a escala de 0 a 20 valores.
Quem coordena os cursos?
Os cursos são coordenados por uma equipa pedagógica/formativa da escola constituída por: Coordenador da Escola; Diretor de turma; Professores/formadores das diferentes disciplina; Psicólogo da escola/agrupamento que faz o acompanhamento de todo o processo psicopedagógico.
Como se faz o financiamento destes cursos?
2 – As turmas objecto desta experiência-piloto inseridas em escolas públicas poderão ter um reforço de financiamento de montante a definir. 3 – As turmas objecto desta experiência-piloto promovidas por entidades privadas terão financiamento seguindo as regras de financiamento dos cursos profissionais.
Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 6º ano podem prosseguir estudos nas diferentes vias de ensino: no ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais, a nível nacional, do 6º ano; no ensino básico vocacional, desde que tenham concluído 70% dos módulos das componentes geral e complementar e 100% dos módulos da componente vocacional.
Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 9º ano podem prosseguir estudos nas seguintes vias de ensino: no ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas nacionais do 9º ano; no ensino secundário profissional desde que tenham tido aproveitamento a 100% dos módulos do curso; no ensino secundário vocacional desde que tenham concluído 70% dos módulos da formação geral e complementar e 100% dos módulos da formação vocacional.
A experiência piloto terá continuação ao longo do próximo ano. As escolas interessadas em criar turmas de ensino básico vocacional podem apresentar as candidaturas até junho de 2013.
Esta é provavelmente a reforma educativa mais importante das últimas décadas. As forças e grupos interessados em manter o status quo educativo, centralista, falsamente inclusivo e desligado do mercado de trabalho e das empresas, vão denegrir esta reforça usando os chavões habituais. É preciso coragem e determinação para levar por diante esta reforma. O país precisa dela e há dezenas de milhares de alunos que esperam por ela.
Por se tratar de uma reforma de grande importância, tenciono voltar ao assunto ao longo do dia.
A Educação em Portugal
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
ARTIGO DE JACQUES AMAURY,
SOCIÓLOGO E FILÓSOFO FRANCÊS, ACERCA DE PORTUGAL
Um artigo de Jacques Amaury, sociólogo e filósofo francês, professor na
Universidade de Estrasburgo.
"Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá
que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e
consequentes convulsões sociais.
Importa em primeiro lugar averiguar as causas. Devem-se sobretudo à má
aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e
adaptação às exigências da união.
Foi o país onde mais a CE investiu "per capita" e o que menos proveito
retirou. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na
qualidade da educação, vendeu ou privatizou mesmo actividades
primordiais e património que poderiam hoje ser um sustentáculo.
Os dinheiros foram encaminhados para auto-estradas, estádios de
futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas,
fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a
empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a
agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para venderem
as embarcações, apoios estrategicamente endereçados a elementos ou a
próximos deles, nos principais partidos, elevados vencimentos nas classes
superiores da administração pública, o tácito desinteresse da Justiça,
frente à corrupção galopante e um desinteresse quase total das Finanças no
que respeita à cobrança na riqueza, na Banca, na especulação, nos grandes
negócios, desenvolvendo, em contrário, uma atenção especialmente
persecutória junto dos pequenos comerciantes e população mais pobre.
A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos
penetram, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam
essencialmente como agências de emprego que admitem os mais
corruptos e incapazes, permitindo que com as alterações governativas
permaneçam, transformando-se num enorme peso bruto e parasitário.
Assim, a monstruosa Função Publica, ao lado da classe dos professores,
assessoradas por sindicatos aguerridos, de umas Forças Armadas
dispendiosas e caducas, tornaram-se não uma solução, mas um factor de peso
nos problemas do país.
Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica,
entre o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social Democrata), de
direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um novo líder,
que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado.
Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas
com telhados de vidro e linguagem pública, diametralmente oposta ao que os
seus princípios recomendam e praticarão na primeira oportunidade.
À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o anterior,
mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações
ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal como a
população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio. Mais à
esquerda, o PC (Partido comunista) menosprezado pela comunicação
social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão
inspirada na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das
realidades actuais.
Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a
democracia pré-fabricada não encontra novos instrumentos.
Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação,
ou melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse
fulcral e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no
secundário e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não
ser a que lhe é oferecida pelos órgãos de Comunicação. Ora e aqui está o
grande problema deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são
na sua totalidade, pertença de privados ligados à alta finança, à
industria e comercio, à banca e com infiltrações accionistas de vários
países.
Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma
alimentação saudável, mas apenas os pratos que o "chefe" recomenda.
Daí a estagnação que tem sido cómoda para a crescente distância entre
ricos e pobres.
A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e TV oficiais, está dominada
por elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos
sociais-democratas, especialistas em silenciar posições esclarecedoras e
calar quem levanta o mínimo problema ou dúvida. A selecção dos
gestores, dos directores e dos principais jornalistas é feita
exclusivamente por via partidária. Os jovens jornalistas, são
condicionados pelos problemas já descritos e ainda pelos contratos a
prazo determinantes para o posto de trabalho enquanto, o afastamento
dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o processo a pôr
em prática, está a chegar ao fim. A deserção destes, foi notória.
Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por
isso, "non gratas" pelo establishment, onde possam dar luz a novas
ideias e à realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano
que apenas deixa ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas
recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da prática
da apregoada democracia.
Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população, a
fugir da banca, o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais
célere e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar
consciência e lucidez sobre os seus desígnios.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
ENFANTS DE LA PATRIE!!!!
Isto é o que fez François Hollande (não palavras mas... actos) em 56 dias de governo e no cargo de Presidente.
Tal facto tem sido escondido pela imprensa portuguesa que não faz qualquer referência para que os portugueses não façam comparações entre o que é feito como prometido pelos socialistas franceses com o que o nosso regime não faz, apesar da exaustiva promessa eleitoral em que iria abater as "gorduras".
Os dados que aqui constam são oficiais, e foram traduzidos do jornal Le Monde :- Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os rendimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distribuido pelas regiões com maior número de centros urbanos com os suburbios mais ruinosos.- Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estatais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha ¤ 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras ". Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 agosto de 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2.560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."
- Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados, dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.
- Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.
- Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.
- Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.
- Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem porporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, e quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou largar.
- Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de ¤ 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 mil milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vá à escola primária, e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.Resultado: Olhem que SURPRESA:- O spread com títulos alemães caiu, por magia, não se faz isso a uns pobres como os alemães, aliás deve-se alimentar a máquina de produção de riqueza deste país;
- A inflação não aumentou;
- A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de Junho, pela primeira vez nos últimos três anos.Portanto, as promessas eleitorais estão a ser cumpridas na íntegra, passo a passo. E é assim que tem de ser, mas só possível com gente de carácter e que honra a sua palavra dada ao povo antes do dia das eleições. Nem vou comparar os 56 DIAS de François Hollande com o que por cá foi feito em UM ANO .Quem não se lembra de ler e ouvir nos Media europeus as palavras com que foi brindado o François Hollande, um perfeito arauto da desgraça da França e consequentemente o coveiro da europa.Tinham razão, todos sabiam que este senhor ia acabar com a pouca vergonha do compadrio que reinava e que tinha ideias próprias. Está provado à saciedade que é fácil governar desde que se tenham Big Balls Steel para se afastarem das organizações financeiras e dos Lobbies que dominam o mundo!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Wreath com conchas – você mesma faz!
Conchas guardadas? gosto delas e sempre penso em como poderia usá-las de uma maneira diferente da simples exposição sobre um prato de cristal. Acabo de encontrar esta wreath linda e fácil de fazer. Posso tentar, realmente posso. Você, o que acha dela? Tudo do que precisa: 1- Um aro próprio para guirlanda, do tamanho ideal para o local onde ficará exposta; 2 – Fita de cetim dupla, com cerca de 2cm de largura, branca ou bege; 3- Cola e pistola para cola quente. O aro deverá ser com a fita e as conchas coladas sobre a fita. Como sempre pode acontecer faltar material, é melhor que você tenha bastante conchas, em variados tamanhos e configurações - melhor sobrar que faltar…como quase sempre acontece comigo…
Mãos à obra!!!
Em bom português: pró ou prò?
Ambos os termos estão corretos, mas devem ser empregados em situações distintas.
A. PRÓ
1. Nome.
Usa-se no singular (Essa regra teria um único pró: seria igual para todos!)e no plural (Há que analisar os prós e os contra da situação.).
2. Preposição.
“Antes de grupos nominais, indica causa ou pessoa que se defende e apoia. As forças pró libertação.” (Dicionário da Academia das Ciências).
3. Como elemento de formação de palavras, significando “a favor de”:pró-americano, pró-referendo, pró-vida. Nesta posição, como todos os outros prefixos acentuados, pró é sempre seguido de hífen (regra anterior ao Acordo Ortográfico).
B. PRÒ
Desde os ajustamentos ortográficos ocorridos em 1971 (Brasil) e 1973 (Portugal), um acento grave (`) indica sempre uma contração.
Prò = para (preposição) + o (artigo definido ou pronome demonstrativo). Exemplo: Vou de metro prò concerto. / Vai prò diabo que te carregue!
Agora, numa atitude pró-lazer, vou prò sofá!
Abraço.
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Esse é Garfield, o maior e mais gordo gato do mundo. Com 40 libras, que é igual a mais ou menos 18 quilos, e um tamanho fora do comum, Garfield foi levado para um Centro de Resgate Animal em New York após o falecimento de seu dono. Após sua chegada à clínica, o bonitão foi colocado em uma dieta saudável para que possa voltar a ter uma vida ativa e ser adotado. Apesar de ser um problema, não podemos negar que o bicho é lindo!
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Que filmagem fabulosa!
Lindo! Realmente o que dizer diante de imagens como essas?
Apenas agradecer a quem teve a paciência de registrar e nos proporcionar essa beleza ímpar.
Final emocionante, encontrar o ninho vazio e a resignação da missão cumprida... onde a semelhança é bem próxima da realidade de nossas vidas com relação aos nossos filhos!!!!
Perdoam-se luvas e pagam com os nossos impostos a ladrões ; ‘ (
Deixo um poema de Ana Wiesenberger para meditarem...
O meu país está a saque
Não da vontade do povo
Não da democracia
Mas da mão pútrida, encartada
Dos eleitos que nas urnas granjearam a maioria
As contas do hospital, que dávamos como pagas
Aparecem com novos talões pormenorizados
Para servirem as leis do hoje
Para cobrarem as urgências médicas do ontem
Legitimadas pela sede estatal
De encher os cofres
Há pessoas incriminadas
Por meterem ao bolso, uma embalagem no supermercado
E no entanto, ilibam-se desvios bancários consideráveis
Faltas à verdade
Dos que juraram defender a constituição
Há jornalistas sob o alvo da manipulação e da chantagem
Dos detentores de poder
E quando se arrojam a perfilhar, direitos há muito adquiridos
Acabam vexados e diminuídos
As instâncias reguladoras só agem
Em prole do bom nome
De quem manda
Neste país que viveu décadas de cárcere
E mandíbulas cerradas de medo
Neste país que ousou sonhar e acreditar na liberdade
Neste país que foi feliz um dia
Querem de novo vencer-nos pela mordaça
Triturar-nos as vontades
Entorpecer os nossos passos
E é tudo mais penoso de crer
Porque julgáramos ter aberto as cancelas
E ter voz
Porque julgáramos ver nos nossos governantes
Uma nobreza de horizontes
Que afinal era fictícia
E é por isso
Que me dói o peito
Se só oiço o grito
Portugal, Portugal
Quando a fauna privilegiada domina os relvados
Com um rigor de sorte
Não da vontade do povo
Não da democracia
Mas da mão pútrida, encartada
Dos eleitos que nas urnas granjearam a maioria
As contas do hospital, que dávamos como pagas
Aparecem com novos talões pormenorizados
Para servirem as leis do hoje
Para cobrarem as urgências médicas do ontem
Legitimadas pela sede estatal
De encher os cofres
Há pessoas incriminadas
Por meterem ao bolso, uma embalagem no supermercado
E no entanto, ilibam-se desvios bancários consideráveis
Faltas à verdade
Dos que juraram defender a constituição
Há jornalistas sob o alvo da manipulação e da chantagem
Dos detentores de poder
E quando se arrojam a perfilhar, direitos há muito adquiridos
Acabam vexados e diminuídos
As instâncias reguladoras só agem
Em prole do bom nome
De quem manda
Neste país que viveu décadas de cárcere
E mandíbulas cerradas de medo
Neste país que ousou sonhar e acreditar na liberdade
Neste país que foi feliz um dia
Querem de novo vencer-nos pela mordaça
Triturar-nos as vontades
Entorpecer os nossos passos
E é tudo mais penoso de crer
Porque julgáramos ter aberto as cancelas
E ter voz
Porque julgáramos ver nos nossos governantes
Uma nobreza de horizontes
Que afinal era fictícia
E é por isso
Que me dói o peito
Se só oiço o grito
Portugal, Portugal
Quando a fauna privilegiada domina os relvados
Com um rigor de sorte
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
Com tanta dificuldade em cortar a despesa (falar... é fácil) será que não conseguem dar um TOQUE nesta lista??
Depois das fundações, tínhamos esquecido os observatórios...
Observatório do medicamentos e dos produtos da saúde
Observatório nacional de saúde
Observatório português dos sistemas de saúde
Observatório da doença e morbilidade (...se só para a saúde são 3 para a doença 1 é pouco!!!)
Observatório vidaObservatório do ordenamento do território
Observatório do comércio
Observatório da imigração
Observatório para os assuntos da família
Observatório permanente da juventude
Observatório nacional da droga e toxicodependência
Observatório europeu da droga e toxicodependência
Observatório geopolítico das drogas (...mais 3 !!!)
Observatório do ambiente
Observatório das ciências e tecnologias
Observatório do turismo
Observatório para a igualdade de oportunidades
Observatório da imprensa
Observatório das ciências e do ensino superior
Observatório dos estudantes do ensino superior
Observatório da comunicação
Observatório das actividades culturais
Observatório local da Guarda
Observatório de inserção profissional
Observatório do emprego e formação profissional (...???)
Observatório nacional dos recursos humanos
Observatório regional de Leiria(...o que é que esta gente fará ??)
Observatório sub-regional da Batalha (...deve observar o que o de Leiria deveria fazer ??)
Observatório permanente do ensino secundário
Observatório permanente da justiça
Observatório estatístico de Oeiras (...deve ser para observar o SATU !!!)
Observatório da criação de empresas
Observatório do emprego em Portugal (...este é mesmo brincadeira !!!)
Observatório português para o desemprego (...este deve ser para "espiar" o anterior !!!)
Observatório Mcom
Observatório têxtil
Observatório da neologia do português(...importante para os acordos "Brasilaicos-Portuenses" e mudar a Estória deste Brasilogal !!!)
Observatório de segurança
Observatório do desenvolvimento do Alentejo (...este deve ser para criar o tal deserto do Sr. "jamé" !!!)
Observatório de cheias (...lol...lol...)
Observatório das secas (...boa...)
Observatório da sociedade de informação
Observatório da inovação e conhecimento
Observatório da qualidade dos serviços de informação e conhecimento(...mais 3 !!!)
Observatório das regiões em reestruturação
Observatório das artes e tradições
Observatório de festas e património
Observatório dos apoios educativos
Observatório da globalização
Observatório do endividamento dos consumidores (...serão da DECO ??)
Observatório do sul Europeu
Observatório europeu das relações profissionais
Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal (...o que é estes fazem ???)
Observatório europeu do racismo e xenofobia
Observatório para as crenças religiosas (...gerido pelo Patriarcado com dinheiros públicos ???)
Observatório dos territórios rurais
Observatório dos mercados agrícolas
Observatório dos mercados rurais (...espetacular)
Observatório virtual da astrofísica
Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais (...valha-nos a virgem !!!)
Observatório da segurança rodoviária
Observatório das prisões portuguesas
Observatório nacional dos diabetes
Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e
azinheira (lol...lol...)
Observatório estatístico
Observatório dos tarifários e das telecomunicações (...este não existe !!! é mesmo tacho !!!)
Observatório da natureza
Observatório qualidade (...de quê??)
Observatório quantidade (...este deve observar a corrupção descarada)
Observatório da literatura e da literacia
Observatório nacional para o analfabetismo e iliteracia
Observatório da inteligência económica (hé! hé!! hé!!!)
Observatório para a integração de pessoas com deficiência
Observatório da competitividade e qualidade de vida
Observatório nacional das profissões de desporto
Observatório das ciências do 1º ciclo
Observatório das ciências do 2º ciclo (...será que a Troika mandou fechar os do 3º, 4º e 5º ciclos)
Observatório nacional da dança
Observatório da língua portuguesa
Observatório de entradas na vida activa
Observatório europeu do sul
Observatório de biologia e sociedade
Observatório sobre o racismo e intolerância
Observatório permanente das organizações escolares
Observatório médico
Observatório solar e heliosférico
Observatório do sistema de aviação civil (...o que é este gente fará ??)
Observatório da cidadania
Observatório da segurança nas profissões
Observatório da comunicação local(...e estes ???)
Observatório jornalismo electrónico e multimédia
Observatório urbano do eixo atlântico (...minha nossa senhora !!!)
Observatório robótico
Observatório permanente da segurança do Porto (...e se cada cidade fosse criado um !!!)
Observatório do fogo (...que raio de observação !!)
Observatório da comunicação (Obercom)
Observatório da qualidade do ar(...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz já isto ???)
Observatório do centro de pensamento de política internacional
Observatório ambiental de teledetecção atmosférica e comunicações aeroespaciais (...este é bom !!! com o nosso desenvolvimento aero-espacial !!!)
Observatório europeu das PME
Observatório da restauração
Observatório de Timor Leste
Observatório de reumatologia
Observatório da censura
Observatório do design
Observatório da economia mundial
Observatório do mercado de arroz
Observatório da DGV
Observatório de neologismos do português europeu
Observatório para a educação sexual
Observatório para a reabilitação urbana
Observatório para a gestão de áreas protegidas
Observatório europeu da sismologia (...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz isto também ???)
Observatório nacional das doenças reumáticas
Observatório da caça
Observatório da habitação
Observatório Alzheimer
Observatório magnético de Coimbra
Pergunta: O que é que toda esta gente observa? Tornou o País melhor???
Não, tornou o país mais pobre, são muitos chulos a comer do saco.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Olhe-se bem para este habilidoso
É um trabalho extraordinário. Se virem com atenção, não deixarão de se extasiar...
Clique:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=sKns1uatyNg&vq=medium
É um trabalho extraordinário. Se virem com atenção, não deixarão de se extasiar...
Clique:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=sKns1uatyNg&vq=medium
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"
Fernando Pessoa
Posted: 10 Sep 2012 01:56 PM PDT
Um resumo do essencial do que Nuno Crato disse esta noite na TVI. O essencial na educação são os conteúdos, a motivação dos professores, objetivos exigentes, disciplina na sala de aula e autoridade do professor.
Admito que as necessidades do sistema venham a diminuir. Sempre disse que a tendência é para baixar o número de professores porque o número de alunos também tende a baixar.
Temos uma plataforma automática. Se houver desvios ou erros nos processo de colocação, corrigimos o que está errado.
O aumento do número de alunos máximo para 30 alunos corresponde a um ligeiro aumento de dois alunos. A média é 20 alunos por turma. Em Espanha, o Governo aumentou o número de alunos para trinta.
A vida dos professores e diretores não é fácil; é dura.
Estamos a preparar uma vinculação extraordinária dos professores com mais anos de serviço e que possam preencher necessidades permanentes das escolas. Queremos fazer isso até dezembro.
Não posso prometer emprego a todos os professores nem a todos os candidatos a professores.
As minhas prioridades são:
Tornar os curricula mais exigentes. Estamos a estabelecer metas curriculares mais exigentes, hierarquizando o que é mais essencial.
O meu objetivo é subir os resultados reais.
Quero melhorar as aprendizagens dos alunos.
Estamos a criar uma avaliação mais regular e mais exigente. E estamos a fazer tudo isso de forma suave e gradual.
Sobre o ensino básico vocacional: a frequência não é obrigatória; não queremos que o ensino básico vocacional seja um ensino de segunda nem um castigo. O ensino vocacional permite o contacto com 3 profissões diferentes para além de uma componente geral e uma componente complementar.
Vamos reduzir 2.5% no orçamento para o Ensino Superior. As universidades e institutos politécnicos têm vindo a gerar cada vez mais receitas próprias e acomodaram bem os cortes dos últimos anos.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
BOAS MANEIRAS
Para ter boas-maneiras à mesa não me
parece suficiente usar apenas de "bom senso". Por exemplo, o bom
senso lhe dirá que não se toma o pratinho de pão do conviva que está ao seu
lado. Mas, para não fazer isto, é necessário que você conheça a regra de
Etiqueta que diz qual é o pratinho que lhe pertence. Engana-se quem pensar
que é o do lado direito "porque você come com a mão direita". Nesta
página coloco algumas dessas regras básicas de Boas-maneiras e Etiqueta à
mesa, que acredito serão úteis aos educadores da Educação Continuada, aos
autodidatas, e aos Orientadores Educacionais das escolas.
Comensal e conviva. Palavras para designar aquele que está à mesa de refeição. O Dicionário
do Aurélio diz que comensal vem do latim Comensale, e significa
“cada um daqueles que comem junto”. Conviva, segundo o mesmo dicionário, vem
do latim Conviva, e designa
“Pessoa que toma parte, como convidada, em banquete, almoço, jantar; etc”. Me parece, portanto,
que as pessoas que moram sob o mesmo teto são melhor designadas por
comensais, mas serão chamadas tanto convivas como comensais as que estão à
mesa como convidadas a uma recepção.
Lugares à mesa. Somente o
dono da casa – o anfitrião –, ou a dona da casa – a anfitriã –, ocupam as cabeceiras da mesa (na
disposição à inglesa) ou o centro (na disposição francesa). V.p.f. a página Lugares à mesa.
Início da refeição. Quando o empregado encarregado de supervisionar o jantar avisa que a mesa
está posta, esta informação é para a anfitriã. Os convidados esperam o
convite que ela fará para que se dirijam à mesa de jantar, ou ao bufê,
conforme o caso. Forma-se naturalmente um cortejo em que ela passa à frente acompanhada do
convidado de honra, e seu marido, como anfitrião, acompanhado da convidada de
honra. Os demais seguem pela ordem de --precedência segundo um protocolo
nas receções formais, ou pelo simples reconhecimento das pessoas mais
importantes, ou de mais idade – e por fim os mais jovens. Não se deixa
de atender ao primeiro chamado dos anfitriões para a mesa, levando-os a
assumir um tom de súplica para que os convidados tomem os seus lugares ou que
iniciem o bufê.
Não se servir antes do anfitrião. Ao sentar-se à mesa no lugar que lhe for indicado, o convidado pode logo
tirar o guardanapo do prato e colocá-lo em posição, mas não pode começar a se
servir antes do anfitrião ou da anfitriã, e antes que os convidados já
estejam em boa parte servidos. Numa mesa de menos dez pessoas, espera até que
todos estejam servidos para começar a comer. Tratando-se de longas mesas com
várias dezenas de convivas, espera que perto de dez estejam servidos, para
começar.
Tomar assento. Durante uma refeição poderão surgir várias oportunidades para os homens
demonstrarem atenção e deferência com as senhoras presentes. Uma delas está
no momento de tomar assento à mesa, quando devem auxiliar as senhoras a
sentar-se, afastando a cadeira para lhes dar espaço e depois ajudando-as a encontrar a posição mais cômoda à borda da
mesa. Como o anfitrião prestará essa gentileza à convidada de honra à sua
direita, o homem que está no assento seguinte também auxiliará a senhora à
sua direita, e o mesmo farão os demais. Algumas observações pertinentes a
deferências quanto a lugares à mesa estão em minha
página Lugares à mesa.
Posição à mesa. As cadeiras à mesa do jantar já facilitam a postura certa para a pessoa
sentar-se à mesa: elas têm encosto reto, e assento curto. O comensal deve se
sentar com a cabeça e o tronco em posição quase vertical, sem excessiva
rigidez porém evitando
sentar-se com as costas curvadas, e inclinar-se sobre o prato. Deve descansar
os pés sobre o piso, sem apoiá-los nas travas frontal
ou laterais da cadeira, por uma perna sobre a outra, e
jamais afastar a cadeira para cruzar as pernas colocando o tornozelo de
uma sobre o joelho da outra, ou balançar a cadeira inclinando-a para trás.
Propriedade no uso dos talheres. Ao ver o
grande número de talheres colocados na
mesa junto ao prato, a pessoa pode recear se confundir. Mas há uma regra
geral bem simples. O talher a ser usado é o que está mais afastado do prato.
Alguns talheres poderão ser retirados pelo garçom ou substituídos por outro
de modelo diferente, e isto dependerá do prato escolhido para a refeição.
Porém ele os colocará na mesma ordem. Apesar dessa regra simples, é
conveniente a pessoa procurar conhecer os vários tipos de talheres e a quais pratos seu uso se relaciona, a fim de poder proceder com mais
desembaraço.
Ao usar a colher para tomar sopa ou um caldo, o comensal a movimenta na
direção do centro da mesa, no sentido da borda do prato mais afastada, e não puxando-a para si. Toca
com os lábios a lateral da colher, sem colocá-la
inteiramente na boca. Evita aspirar
ruidosamente o caldo.
Ao cortar, deve-se fazer com a faca um movimento de vai e vem e não forçar
o corte vertical, para que a faca não
colida ruidosamente com o fundo do prato.
Ao finalizar um prato (quando se trata de uma refeição servida sentada,
os talheres devem ser deixados paralelos sobre o prato, na posição 3 ou 4 hs., e não cruzados, nem apoiados apenas pelas pontas na sua borda. Os talheres.
O guardanapo. Após sentar-se, o primeiro gesto é tomar o guardanapo e estendê-lo no
colo, de uma perna à outra. Jamais é preso entre os botões ou colarinho da
camisa, sobre a gravata, nem no decote do vestido. Ao final da refeição, deve ser colocado do lado direito do prato (note-se
que antes do uso ele se achava à esquerda) dobrado casualmente e não
caprichosamente, como se fosse para novo uso.
O prato. Não se
inclina nem se gira o prato, procurando posição para comer ou para se servir.
O prato é mantido na posição em que é colocado diante do comensal. Apenas as
taças podem ser movidas. A taça de consomê pode ser levada aos lábios com o uso de
suas alças, ainda que o convidado tenha começado utilizando-se da colher. Não
se inclina o prato de sopa para tomar o que resta. Não se mistura a comida do
prato. Recolhe-se com o garfo porções dos vários ingredientes, sem
misturá-los previamente.
Conversação. À mesa, procura-se conversar tanto com o
seu vizinho da esquerda quanto da direita, e com os convivas à sua frente.
Preferencialmente procura-se participar do interesse geral pelo que dizem o
anfitrião e a anfitriã, em atitude atenta sem ser tensa ou ansiosa. Não se por alheio ao que ocorre à mesa, ocupada em amassar miolo de pão, brincar
com os talheres ou algum outro objeto..
Não se faz comentário negativo sobre a comida ou o vinho servidos, nem
comparações desfavoráveis entre o que é servido e o que se saboreou em outras
ocasiões, mesmo que à mesma mesa.
Manter bom humor, atenção amável e interesse na conversação, sempre
incluindo os anfitriões, seja com o olhar, seja ouvindo com respeito suas
opiniões. Não falar alto nem com
entusiasmo ou otimismo excessivos. Cuidado com os efeitos das bebidas e
do café. Veja também
Conversação.
Os cotovelos. Não colocar os cotovelos sobre a mesa é um preceito bastante conhecido.
Cotovelos sobre a mesa enquanto mastiga, principalmente com o garfo e a faca
nas mãos, compõem uma péssima postura à mesa. Apenas as mãos e os punhos
podem apoiar-se sobre a mesa enquanto a pessoa come. Ao utilizar a faca e o
garfo para cortar, mantenha os cotovelos próximo do
corpo, para evitar tocar o vizinho de mesa Após os discursos e brindes, se
houver, ou se não, a partir da sobremesa, durante o cafezinho e os licores, é
tolerável uma postura menos formal e a atitude pode ser um pouco mais à
vontade.
Uso das mãos. Usam-se as
mãos com propriedade, conforme o estilo de comer que for adotado. Os franceses
adotam ter ambas as mãos sobre a mesa, a esquerda
segurando o garfo, a direita segurando permanentemente a faca. Os ingleses,
que usam ambas as mãos apenas no momento de cortar a carne, mantêm a mão
esquerda no colo, quando ela não está ocupada em cortar com o talher.
Pão e manteiga. O pão é colocado no pratinho de pão, se houver, ou
diretamente sobre o forro da mesa. Ele não é posto no prato de comer. O pão é
partido e levado à boca com as mãos. Não se corta o pão com a faca, mesmo que seja um pão especial (pão de queijo,
pão de batata, etc.). Si un couteau
est placé près du beurrier, utilisez-le pour mettre une noisette de beurre
sur votre assiette. Ensuite vous tartinerez votre pain avec votre propre
couteau.
Falar enquanto come. É necessário saber falar enquanto se está comendo. Não falar com a boca
cheia, e não mastigar com a boca aberta, e não mastigar ruidosamente são preceitos bastante conhecidos. Poucas palavras e frases curtas quando se
tem comida na boca, e interromper a refeição quando tiver que ser mais
extenso, deve ser a regra. Falar enquanto come pode induzir a pessoa a
engolir muito ar, resultando dores no estômago e no peito, além de outros
inconvenientes. A pessoa deve manter os talheres na mão: garçons
inexperientes costumam retirar o prato de quem descansa os talheres enquanto
fala.
Repetir pratos. Nas refeições informais e no caso do bufê, não há restrição para se
repetir um prato. Porém, quando estão previstos vários pratos na ordem
própria de uma refeição completa servida à
francesa, somente se repete um prato se o garçom oferecer uma segunda vez. Caso contrário, não se pede para repetir
a sopa ou qualquer dos pratos. Em uma refeição completa um prato completo
o precedente, de modo que a fome não será aplacada com o primeiro deles, mas
somente ao fim da refeição, incluída a sobremesa.
Servir-se no bufê. O bufê, seja em um restaurante seja em uma receção, permite à pessoa
servir-se na mesma ordem dos pratos de uma refeição completa servida à
francesa (Os bufês têm as entradas, sopas, os comestíveis do primeiro prato e do prato
principal). Quem não se apercebe disto, enche o prato de comida misturando
todos os sabores, quando poderia ir ao bufê as vezes
necessárias para comer na ordem própria de uma refeição completa, cuja seqüência é a mais
apropriada à digestão, evitando também o exagero de um prato transbordante de
comida.
Remoção de resíduos. Está obviamente despreparada para comer em companhia de outras pessoas
aquela que mete o dedo na boca para limpar entre os dentes com a unha, limpa
o nariz no guardanapo ou a boca no forro da mesa, e comete outras
imprudências repulsivas à mesa. Não se pega indiscriminadamente com os dedos
nem se cospe no guardanapo partes não comestíveis do que foi levado à boca. A
regra geral é: do mesmo modo que se levou um alimento à boca, é retirada da
boca qualquer sobra dele que seja necessário remover. Se uma fruta é comida
com as mãos, sem uso de talher, então o caroço dessa fruta, ou qualquer parte
indesejável que tenha que ser retirada da boca, será apanhada com os dedos. O que se leva à boca com um
garfo (por exemplo, a carne), retira-se (por exemplo, um pedaço de nervo ou
de cartilagem) passando da boca ao garfo e deste a um canto do prato; se há o
que retirar da boca que foi levado com a colher, retira-se passando para a
colher. Em qualquer desses casos busca-se proteger o gesto fazendo-se concha
com a outra mão. A espinha de peixe é uma exceção: pode ser apanhada entre os
lábios com a mão. O caroço, a cartilagem, casca, etc., retirados da boca são
deixados em um canto do prato em que se come, e não no pratinho de pão, nem
no "sous-plat".Em
caso de necessitar remover algo preso aos dentes, espere a oportunidade de ir
até ao WC para cuidar disso. Não se palita os dentes à mesa, nem se sai do
restaurante com um palito nos lábios.
Acidentes de deglutição. Água, saliva, farinha, bebida alcoólica forte, fragmentos de comida, são
as mais frequentes causas de engasgo. A espinha de peixe é um problema
especial. Ela não é causa de engasgo, mas de lesões na deglutição. É preciso
assegurar-se de que a porção a ser levada à boca esteja livre de espinhas.
Justamente por isso a faca para peixe não é uma faca para cortar, mas para
separar. A reentrância do talher de peixe na forma de espátula, serve para separar com cuidado a carne das espinhas ou dos ossos. Uma espinha
de peixe pode inclusive ferir a boca e, como dito acima, pode ter que ser
retirada com os dedos. Se sentir necessidade, a pessoa deve ir ao banheiro
para cuidar mais à vontade do problema; basta pedir licença aos que estão próximos, levantar-se e sair (não é necessário dizer que vai ao
banheiro), e retornar tão rápido quanto possível. Ao levantar-se, deve deixar
o guardanapo sobre a mesa à direita do prato, e somente sair com o guardanapo
protegendo os lábios se isto se fizer irremediavelmente necessário. Se o caso
for mais sério, assim como também em casos de engasgo com risco de ficar
sufocada, a pessoa não deve hesitar em pedir socorro. O assunto é tratado com
mais detalhes na página Acidentes em recepções. Não se oferece ajuda especial a uma mulher que está
acompanhada, pois cabe ao seu acompanhante atendê-la e devotar-lhe atenção, salvo se
ele estiver impedido de fazê-lo.
Bebida alcóolica. O copo de coquetel ou drinques aperitivos não são levados para a mesa de refeição. Igualmente não se
solicita bebida destilada (whisky, cognac, etc.), nem bebidas alcoólicas doces
(licor, vinho do porto, etc.) como acompanhamento dos pratos principais. O acompanhamento
em um jantar formal sempre foi principalmente o vinho. Deve-se
beber apenas o que é oferecido como acompanhamento a cada estágio da
refeição, no momento oportuno. O anfitrião oferecerá bebidas destiladas
quando forem exigidas por pratos especiais (sakê, para comida
japonesa, cachaça para feijoada e churrascos gordurosos, etc.).
Vinho. Não se pede para o anfitrião mais vinho ; ele deve estar atento para que os copos
estejam servidos e não deixará que permaneçam vazios. Quando se
deseja mais vinho, esvazia-se o copo; quando não se quer mais, deixa-se um
pouco ao fundo. Não se solicita açúcar ou adoçante para colocar no vinho. Mas pode solicitar-se água ou mesmo servir-se dela o próprio comensal.
Não exagerar na bebida antes e durame a refeição.
Brindes e discursos. Uma pessoa educada é capaz de proferir palavras de saudação, brinde ou
discurso quando solicitada a fazê-lo em um almoço ou jantar, ou quando
percebe que é oportuno e esperado que tome tal iniciativa. O brinde por isso
é um tópico de Boas-maneiras à mesa, tanto quanto à postura para o gesto de
brindar como quanto ao modo de responder ao brinde. Ver algumas observações a
respeito Brindes e discursos.
Agradecimento. O convidado pode agradecer ao garçom quando é servido, mas não pode fazer
qualquer observação, nem mesmo elogiosa, diretamente a ele, ou lhe agradecer
pela comida saborosa,
porque isto é desconsideração para com o anfitrião ou a anfitriã. Tudo de prazeroso no encontro o convidado deve primeiro
agradecer a quem o convidou.
Após participar de um jantar ou festa a que foi convidado(a), envie no
dia seguinte uma mensagem de agradecimento ou telefone para comentar e
cumprimentar a anfitriã pelo que você puder elogiar do evento.
Sal e pimenta: Não coloque na comida sal, pimenta, óleo ou qualquer tempero que estiver
na galheta sobre a mesa, antes de prová-la. Após usar a galheta de óleo, sal
e pimenta, recoloque frente ao seu lugar, no meio da mesa.
Por favor, obrigado(a). Ter palavras gentis para as pessoas que o servem ou lhe dão alguma ajuda
à mesa é uma mostra de consideração indispensável. Deve-se agradecer ao
garçom que remove o prato usado ou a cada momento que serve a bebida ou um
novo prato. Empregue "por favor", ou
"por gentileza" antes do pedido para que alguém lhe passe a cesta
de pão, uma travessa de comida, a galheta, etc. e agradeça com atenção,
olhando a pessoa ao agradecer. Deve-se
agradecer ao garçom que serve a bebida ou um novo prato, e inclusive quando remove o prato usado.
Salvados. Não se pede para levar consigo um pouco do que sobrou de um jantar ou
almoço, ou um pratinho de doces, ou pedaço de bolo. Ter olhos para o que
possa sobrar de uma festa é mostra de muita necessidade econômica e, embora a
comparação possa parecer muito rude, é um papel de esmoler. As sobras de uma
festa, para que não haja desperdício, a anfitriã pode oferecer apenas a
parentes ou convidados muito íntimos, que sejam dos últimos a sairmos. São os
mesmos que ela poderia convidar para uma refeição no dia seguinte, com a
mesma finalidade.
Deixar a mesa. Ao final da refeição, aguarda-se que a anfitriã convide para deixar a
mesa. Ela poderá fazê-lo convidando para o café e licores no mesmo local onde
recebeu os convidados e de onde eles deverão se despedir e partir: a sala de estar.
Café Não se retira a colher de café do pires, se não está a ser usada. Jamais
se transfere o café ou chá da xícara para o pires para tomá-lo menos quente.
Higiene e discrição. Evita-se o mais possível tossir ou assoar o nariz
estando-se à mesa. Sendo algo inevitável, voltar-se para uma direção em que
não haja nenhuma pessoa, e lançar mão de um lenço em tempo de colher o
espirro. Mantêm-se
os lábios limpos, usando com frequência o guardanapo, principalmente antes de
levar aos lábios uma xícara ou um copo, a fim de não deixar marcas em suas
bordas. Não se toca
nos cabelos, ou se faz qualquer retoque de maquiagem à mesa, ainda que a
refeição esteja terminada. Qualquer procedimento referente a cuidados com a
roupa ou com a maquiagem deve ter lugar no banheiro. Nunca se remove de modo ostensivo qualquer coisa
imprópria encontrada no prato, como fios de cabelo, algum inseto, etc.
Coloca-se o objeto estranho debaixo da borda do prato. Se isto lhe tirar o
apetite, a pessoa engaja em alguma conversação que possa distrair a atenção
do seu gesto e, ao final, alega estar sem apetite e pede desculpas por deixar
boa parte da comida no prato Nunca
se usa o guardanapo para assoar o
nariz, ou enxugar a testa ou o rosto estando-se à mesa. Usa-se um lenço, se
essa providência se fizer muito necessária. Cabelos
presos para não caírem pontas sobre o rosto e o prato, unhas aparadas e limpas
e as mãos lavadas ao segurar os talheres para comer pouco batom para não
manchar os copos nem deixar marcas notórias no guardanapo, são cuidados que
se deve ter ao participar de uma refeição, ainda que seja informal ou da
rotina diária, e inclusive no lar.
Comida caída do prato. A pessoa que deixa cair um pouco de comida do seu prato sobre o forro da
mesa, deve recolher a porção caída com o mais apropriado de seus talheres e
colocá-la na margem do prato em que come. No caso de uma taça, colocar no
pratinho de serviço que a acompanha.
Vestimenta. A roupa que a pessoa está usando deve ser a apropriada para o evento de
que participa. Nunca se usa boné, chapéu ou camiseta sem mangas à mesa da
refeição. Mesmo em um quiosque na praia a pessoa que tem um mínimo de
consideração com seus amigos e amigas coloca uma blusa ou camisa leve para
uma refeição à mesa. O mesmo vale para a refeição com a família, no recesso
do lar.
Objetos sobre a toalha. O comensal nunca coloca o talher que usa, ou que usou, sobre a toalha da
mesa. Não coloca sobre a mesa seu telefone celular ou sua agenda, chave do
carro, etc.
Luvas. Nunca use
luvas à mesa, salvo por alguma razão particular especial.
Levantar-se. Para levantar-se da mesa antes do anfitrião ou anfitriã, é necessário se
desculpar, sem necessidade de dizer, p. ex., que necessita ir ao banheiro.
Ruídos. Não fazer barulho com a mastigação comendo de boca
aberta. Não brincar
com os talheres Soprar a sopa quente, ou tomar ruidosamente qualquer
líquido é reprovável. Se faz involuntariamente
qualquer ruído (tosse, regurgitamento, etc.), a
pessoa não precisa fazer mais que pedir desculpas aos seus vizinhos de mesa. Telefones celulares devem ser desligados
e religados somente após a pessoa deixar a mesa. Se precisa manter seu aparelho ligado, a pessoa deve, de
preferência, deixá-lo na bolsa ou sobre algum ponto suficientemente próximo
da mesa para que escute a chamada, ou tê-lo no bolso apenas com o sinal de
vibração ligado, e pedir desculpas e levantar-se quando precisar atendê-lo.
Retirar os pratos. Não se empilham pratos sujos na presença dos comensais, ao retira-los da mesa, após a refeição. Garçons têm
habilidade para levar vários deles de uma só vez, sem coloca-los diretamente uns sobre os
outros, mas um empregado da casa ou um familiar sem tal experiência deve
levar apenas um em cada mão.
Despedida. Em consideração aos anfitriões, despeça-se na hora oportuna, sem prolongar demasiado sua presença.
Permanecer muito tempo após o serviço de jantar, chá ou coquetel
obriga a anfitriã, certamente já cansada, a pensar em algo mais para
oferecer.
Rubem Queiroz Cobra
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