De tanto
ouvir falar em mulher “fêmea“ e mulher “macho” nestes últimos tempos,
resolvi fazer uma pesquisa sobre o assunto, deste modo apresento a
ZOOLOGIA DA MULHER
Sendo a mulher o mais avançado dos animais, possui um “Design perfeito” , esta teoria parte do zoólogo que investigou como a evolução moldou, da cabeça aos pés,
Essa
criatura fantástica.
O zoólogo
inglês Desmond Morris trata as mulheres como animais. Isso não deve ser tomado
por ofensa: ele estuda o primata Homo sapiens como mais uma espécie.
A mais
sofisticada das espécies, que fique claro - cujos indivíduos do sexo feminino
são ainda superiores aos machos. Essa é a premissa de A Mulher Nua, o livro
mais recente do pesquisador. Nele, Morris examina o corpo feminino -
literalmente da cabeça aos pés - para defender a tese de que a mulher é, em
suas próprias palavras, "o mais extraordinário organismo existente no
planeta".
O autor -
famoso pelo best seller O Macaco Nu, em que fez uma análise zoológica do animal
humano - atribui o sucesso de nossa espécie a um processo evolucionário chamado
neotenia. Ou seja: a manutenção de características infantis na idade adulta.
Diferentemente dos outros animais, não paramos de brincar quando crescemos.
"Adultos, os homens dão nomes diferentes a essa brincadeira: chamam-na de
arte ou pesquisa, música ou poesia", afirma Morris.
A neotenia apresenta-se de formas diferentes no homem e na mulher. Enquanto ele é mais infantil no comportamento - conserva mais o elemento de risco da brincadeira, ela incorpora mais características de criança ao corpo adulto. Assim, a fêmea seria anatomicamente mais evoluída que o macho.
A vantagem de um corpinho de criança é clara. A evolução programou o macho para defender a prole - e, no mundo primitivo, a mulher infantilizada também era protegida. Assim, ela preservou a voz aguda, o rosto imberbe, as formas curvilíneas. Mas a neotenia é só uma das artimanhas evolutivas que moldaram o corpo feminino, senão vejamos:
A neotenia apresenta-se de formas diferentes no homem e na mulher. Enquanto ele é mais infantil no comportamento - conserva mais o elemento de risco da brincadeira, ela incorpora mais características de criança ao corpo adulto. Assim, a fêmea seria anatomicamente mais evoluída que o macho.
A vantagem de um corpinho de criança é clara. A evolução programou o macho para defender a prole - e, no mundo primitivo, a mulher infantilizada também era protegida. Assim, ela preservou a voz aguda, o rosto imberbe, as formas curvilíneas. Mas a neotenia é só uma das artimanhas evolutivas que moldaram o corpo feminino, senão vejamos:
CABELOS - Quanto
mais finos os cabelos, mais
femininos. Segundo Morris, a cabeleira delicada das mulheres é uma das
reminiscências infantis que atraem os homens. Loiras têm os fios mais finos, seguidas pelas morenas e, por último, as
ruivas. "Nesse sentido, as
loiras são mais femininas", escreve o zoólogo, Aí estaria a raiz da
preferência masculina pelas platinadas - e do costume feminino de clarear os
cabelos. A tintura não deixa os fios mais delgados, mas o efeito visual é o
mesmo. E, no caso parecer mais feminina já basta.
NARIZ – Morris
explica também que a infantilização do
corpo e, a ocorrência de narizes
pequenos nas mulheres - posto que bebês têm apenas um botãozinho no meio da
face. De acordo com o autor, o nariz humano (o único protuberante entre os
grandes primatas) funciona como um ar-condicionado que fornece umidade e retém
o pó da atmosfera. Nos tempos primitivos, os machos caçadores precisavam de um
"aparelho" mais potente - portanto maior - para ter fôlego nas suas
expedições na savana poeirenta. As fêmeas,
que ficavam em casa, desenvolveram menos
o nariz. É claro que as dimensões variam de acordo com a linhagem genética.
No Ocidente, são raras as mulheres narigudas que estão confortáveis com esse
atributo - isso explica a grande ocorrência de cirurgias de redução de nariz.
BOCHECHAS - A ausência de barba é um dos sinais mais visíveis da distinção de gênero entre humanos. Se a mulher nunca chega a ter um rosto peludo, é para manter a aparência de criança que precisa de proteção. "Simbolicamente, a bochecha é a parte mais suave de todo o corpo feminino", diz Desmond Morris. Segundo o autor, bochechas coradas remetem à idéia de virgindade. "A mulher que cora diante de um comentário de conotação sexual obviamente tem consciência de sua sexualidade, mas ainda preserva uma certa ignorância." Mulheres assim geralmente são jovens: eis por que a maquiagem facial muitas vezes carrega em
Tons
rosados nas bochechas.
LÁBIOS - No reino animal, os lábios humanos são os únicos curvados para fora. "Se observarmos atentamente a boca de um chimpanzé ou de um gorila, logo veremos que a superfície macia e brilhante fica escondida", afirma Morris. Nossos beiços não são apenas infantis, são embrionários: eles têm a forma dos lábios de um feto de chimpanzé de 16 semanas. Essa característica se mostra bastante útil para sugar o leite dos seios também exclusivos da fêmea humana. Num homem adulto, os lábios se tornam um pouco mais esticados e finos; mas a mulher, até chegar à velhice, mantém lábios carnudos e macios, prontos para serem beijados. A conotação sexual da boca vem de outros lábios femininos, os lábios vaginais: a semelhança está na forma, na textura e na coloração. E todos os lábios da mulher agem em uníssono quando vem a excitação: ficam mais túrgidos, mais rubros e mais sensíveis. As mulheres não demoraram para perceber essa relação e usá-la em seu favor - o primeiro esboço de um batom vermelho surgiu já entre as prostitutas do Antigo Egito.
PESCOÇO - O pescoço feminino é mais longo e delgado que o masculino - decorrência do tórax mais curto das mulheres e da compleição mais musculosa dos homens. De qualquer forma, pescoços esguios sempre foram interpretados como um sinal de feminilidade. Essa característica é levada a extremos em algumas sociedades tribais. As mulheres Padang, da Birmânia, esticam seus pescoços desde pequenas com aros de metal. São as chamadas mulheres-girafa, que na idade adulta chegam a ter 32 anéis, somando até 30 quilos, em pescoços que atingem inacreditáveis 40 cm de comprimento. Imagina-se que, se forem removidos os aros, um pescoço assim não conseguiria suportar o peso da cabeça. Até hoje, ninguém se arriscou a fazer isso.
MÃOS - Aqui
se encontra uma das maiores diferenças anatômicas entre os sexos. Enquanto as
mãos dos homens são fortes, as das
mulheres ganham em flexibilidade. Isso se traduz em maior habilidade para
manipular objetos pequenos. "As mãos masculinas, embora capazes de
grande precisão se comparadas às mãos de polegares curtos de outras espécies,
não podem competir com as mãos delicadas, ágeis e frágeis da fêmea
humana", afirma Morris. Mais uma vez, a
bifurcação evolutiva tem origem na antiga divisão de tarefas: enquanto os
machos caçavam e lutavam com suas mãos musculosas, as fêmeas se dedicavam à coleta de alimentos e a trabalhos decorativos,
tarefas que exigem habilidade dos dedos.
SEIOS - Apesar
de serem 2, os seios da mulher são
únicos. Além de produzirem leite para a prole, despertam interesse erótico
no homem. Isso não ocorre em nenhuma outra espécie - após o período da
lactação, as tetas das fêmeas simplesmente desaparecem. Nas mulheres, não: as
mamas até aumentam quando estão cheias de leite, mas continuam protuberantes
mesmo quando não há nenhum bebê para alimentar. Na opinião de Morris, esses
seios perenes são uma artimanha da evolução para estimular a procriação. Eles
emulam os sinais sexuais emitidos pelas nádegas - algo oportuno para quem
assumiu a postura ereta e é quase sempre vista de frente. "O par de falsas
nádegas no peito permite continuar transmitindo o primitivo sinal sexual sem
dar as costas ao interlocutor", diz o zoólogo. Não à toa, tanto os seios
quanto as nádegas têm a forma de meia-esfera. Morris afirma ainda que essa
função sexual dos seios pode ter prejudicado sua atribuição primária. "Os
seios cresceram tanto em seu esforço para imitar as nádegas que ficou difícil
para um bebê abocanhar um mamilo", diz.
CINTURA - A
razão por que homens são atraídos por fêmeas de cintura fina é tão simples
quanto cruel: depois do primeiro parto,
essa parte do corpo se expande irremediavelmente. "Mesmo que ela
consiga, com um regime alimentar rigoroso, recuperar o corpo esbelto que tinha
antes da gravidez, a cintura nunca vai ser tão fina", afirma Morris.
Segundo ele, depois de vários partos, a circunferência da cintura da mulher
aumenta de 15 a 20 cm. Portanto, uma
cintura de pilão dá ao homem a impressão de estar diante de uma fêmea que ainda
não desempenhou sua função de reprodutora - o que, em tempos primitivos,
significava quase o mesmo que uma mulher virgem.
QUADRIS - Quadris largos são uma das marcas mais
características da silhueta feminina. O sinal biológico que eles transmitem,
e que atrai os machos da espécie, é bastante claro: uma bacia ampla facilita a procriação. Mulheres de quadris grandes, então,
são imediatamente relacionadas às noções de fecundidade e feminilidade.
PÊLOS PÚBICOS - Fora a cabeça e as axilas, a região genital são a única parte do corpo feminino a ter cabelo abundante. Em primeiro lugar, os pêlos púbicos são um sinal visual. "Numa época primitivas em que os humanos andavam nus, eles devem ter funcionado como um sinal de que a menina havia se tornado uma mulher adulta", afirma Desmond Morris. O nascimento desses pêlos coincide com o início da ovulação - quando a fêmea é biologicamente capaz de procriar. Segundo Morris, "para o macho pré-histórico, a ausência de pêlos púbicos nas meninas era um aviso de que elas ainda eram jovens demais". Esses cabelos têm também a função de atrair o homem pelo odor. Não faz muito sentido num ambiente em que as pessoas usam roupas e tomam banhos diários, mas o tufo de pêlos ajuda a reter os feromônios - substâncias que supostamente despertam a libido - secretados por glândulas da região genital. Há ainda outro motivo para a zona púbica ser cabeluda: os tufos atuam como amortecedor do atrito em atos sexuais, digamos, vigorosos.
GENITAIS - Comparada ao aparelho de nossos parentes mais próximos - os símios - a genitália da fêmea humana apresentam uma sensacional evolução: a capacidade de gerar prazer. Usemos como exemplo o coito entre 2 babuínos: o pênis entra e sai em média 6 vezes da vulva, numa performance que não costuma durar mais de 8 segundos. A macaca não tem tempo nem de pensar num orgasmo. Se a coisa é diferente na nossa espécie, isso não se deve apenas à extrema sensibilidade dos tecidos dos genitais femininos - algumas peculiaridades do pênis humano também ajudam. Macacos não conhecem o que chamamos de ereção: seus pênis são finos e sustentados por ossos. Já o aparato desossado dos homens fica pronto para o uso somente quando a excitação manda para lá um suprimento extra de sangue. Isso alonga o pênis, mas é o aumento do calibre que realmente faz a diferença. A pressão do pênis nas paredes internas da vagina provoca sensações de prazer e, à medida que a excitação cresce, crescem também os lábios vaginais e a sensibilidade de todo o aparelho genital. O clímax de tudo isso é o orgasmo. Bonito, não?
Nádegas - Dentre todos os animais, os humanos são os únicos dotados de nádegas. Isso porque também somos os únicos mamíferos a andar sobre 2 patas o tempo todo - os fortes músculos glúteos são essenciais para que possamos adotar essa postura. Em especial nas mulheres, as nádegas exercem também um forte apelo sexual. As nádegas femininas diferem das masculinas em 3 pontos essenciais: são maiores, mais empinadas e reboludas. Não é preciso dizer o quanto essas qualidades agradam ao homem. Não se sabe ao certo por que, mas Morris levanta uma hipótese: como nossos ancestrais andavam de 4 e sempre copulavam por trás, os sinais sexuais eram naturalmente emitidos pelo traseiro da fêmea. Quando assumimos a postura ereta e desenvolvemos os músculos glúteos, as formas arredondadas das nádegas substituíram esses sinais primitivos. "As mulheres com grandes traseiros enviavam fortes sinais sexuais, e com isso as nádegas iam crescendo", diz o autor. Segundo ele, as mulheres passaram a ter supernádegas, gigantes a ponto de atrapalhar a cópula - o que teria propiciado o nascimento do coito frontal e o surgimento dos seios como sinal sexual alternativo na frente do corpo feminino.
PERNAS - A atração dos homens por pernas femininas é tão grande que existem revistas especializadas em atender à demanda por esse tipo de fetiche. A principal razão disso é geométrica: ao olhar segmentos de pernas, um homem não consegue evitar imaginar o vértice, o ponto em que elas se encontram. "É quase como se, no recesso na mente do homem, o par de pernas funcionasse como uma flecha que indicasse a 'terra prometida'", afirma Desmond Morris. Pernas longas são particularmente queridas pelo imaginário masculino por serem um sinal de maturidade sexual: nas mulheres adultas os membros inferiores são, em comparação ao tronco, mais compridos que os das crianças.
PÉS - Como
não precisavam percorrer grandes distâncias atrás de caça na pré-história, as
mulheres acabaram dotadas de pés menores
que os dos homens - mesmo em relação ao seu próprio corpo. Assim, pés pequenos passaram a ser vistos como
símbolos de feminilidade. Esse é o motivo de mulheres de comportamento
masculinizado serem chamadas de "sapatão" e é também uma fonte de
constrangimento para meninas que nascem com pés grandes. Para terem pés
considerados femininos, as mulheres têm desde sempre se submetido a torturas. A
mutilação de garotas chinesas, que tinham seus pés enfaixados na infância para
que parassem de crescer, é só um extremo. Os sapatos estreitos e de salto alto
- a elevação do calcanhar faz o pé parecer mais curto - estão aí para provar.
Ser feminina, requer que a mulher
esteja em paz com o seu corpo, que
aceite os aspetos tipicamente femininos do seu corpo, cuidando dele, com
alimentação adequada, higienização necessária e levando em consideração os
períodos do ciclo hormonal, que às vezes requerem pequenas mudanças nos hábitos.
Só assim poderá desenvolver uma sensualidade e uma sexualidade mais vibrante e
saudável.
O corpo feminino que
a mídia adora e que é vendido como perfeito, ou é anoréxico (ou quase), sem
formas femininas naturalmente arredondadas, ou é turbinado com silicone -
peitos, coxas, nádegas, bochechas, lábios, para ficar mais, muito mais
arredondado e farto a fim de vender mais revistas, novelas, pornografia,
produtos e negócios.
As mulheres que ficam fora desse padrão conseguido à base de cirurgia plástica ou com uma alimentação a base de muita água e alface, muitas vezes, passam a detestar o corpo que carregam, negando-o ou castigando-o com cirurgias desnecessárias, tratamentos estéticos caríssimos, com dietas sem propósito, ou com malhação exagerada.
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