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sábado, 1 de novembro de 2014


OS 81 DEFEITOS DOS PORTUGUESES



  1. São pessoas mórbidas e com muitas fixações, têm uma maneira de estar e preocupam-se muito com a vida dos outros.
  2. Gostam muito de falar de si e dos feitos dos outros.
  3. Mudam de opinião consoante o vento e as conveniências.
  4. Falam de tudo, mesmo de assuntos complexos, com muita ligeireza.
  5. Lêem pouco e têm a mania de falar de tudo com verdades absolutas.
  6. Andam sempre a dizer mal de si próprios, só entre eles, pois ficam muito ofendidos se alguém de “fora” se atreve a dizer mal de deles.
  7. São uns aventureiros, não programam nada, são empiristas.
  8. São mal dizentes e por vezes têm uma apreciação negativa deles e de algumas das suas maiores virtudes.
  9. São teimosos, mas isso são sempre os outros.
  10. São muito exigentes dos outros, mas nunca  deles próprios.
  11. Falam nos lugares públicos em voz alta quando têm dinheiro e voz baixinha, quando não têm dinheiro.
  12. Gostam muito de pedir explicações aos outros, nunca a si próprios.
  13. Consideram-se como um exemplo para os outros e o melhor do seu grupo.
  14. Não gostam de ser mandados por ninguém, não aceitam ideias de ninguém. É o padrão típico da anarquia.
  15. São por vezes arrogantes, pouco práticos, pouco produtivos, pouco persistentes, pouco organizados, pouco metódicos e com muita falta de auto-estima.
  16. São pessoas que estão á espera de um golpe de sorte, de um euromilhões, para ficarem bem para a vida, mas sem trabalho, sem qualquer esforço.
  17. São pessoas sem projectos de vida e sociedade.
  18. São idealistas, querem descer o rio sem remar e esperar que alguma coisa aconteça.
  19. Tiveram colonias mas nunca foram colonizadores, que, devido às suas fragilidades sociopolíticas e socioeconómicas, nunca se comportaram como verdadeiros colonizadores, daí que Portugal tivesse o ciclo colonial mais longo da história moderna.
  20. São um povo que por vezes se sente “imigrante nas suas próprias terras”, daí a sua adaptabilidade e identidade intercultural.
  21. Foram sempre um povo problemático, nunca foram plenamente o que gostariam de ser nos sítios onde estiveram.
  22. Têm capacidade de sobrevivência com um discurso miserabilista.
  23. São negativos e estão sempre a dizer que “antigamente” estávamos melhor.
  24. São um povo com uma tremenda falta de memória, esquecem-se com facilidade.
  25. Sofreram de um nacionalismo que tão depressa nos eleva ao pódio, como os afunda na lama.
  26. Afundados e asfixiados, tendem “criminosamente”, a exaltar o passado, como se, nos tempos idos tudo tivesse corrido bem e de uma forma fácil.
  27. Continuam a ser um povo com uma memória curta e usada para anestesiar e glorificar o que correu mal, dizem sempre que foram grandes, nunca dizem que sofreram muito e que nada vem do céu.
  28. Têm tendência para compararem-se com gigantes, por isso é que as economias fortes da europa entraram em Portugal.
  29. São um povo pacífico e não querem ser agentes construtivos da sociedade, andamos sempre a dizer “eles é que sabem”, significa que as decisões cabem sempre aos outros.
  30. Gostam de olhar para Portugal de fora, demitindo-se de pensar, de escolher como se não fosse nada com eles.
  31. Nunca é possível encontrar um culpado, é sempre a sexta pessoa, num grupo de cinco.
  32. São um povo que passa rapidamente de heróis a vítimas, fugindo á realidade, fazendo piadas deles próprios e desconversando, projectando sobre um “outro” a responsabilidade.
  33. São gente que se queixa de tudo e de todos, queixam-se do País mas nunca deles próprios.
  34. Somos gente que se assume com uma pieguice da circunstância de terem pena de tudo e de todos, o que se torna muito reconfortante;
  35. Somos um povo que temos medo da opinião dos outros, fomos aceites na europa, eramos europeus, agora estamos num momento de rejeição em que somos tolerados;
  36. Continuamos a ser um País fora do Lugar e do Tempo;
  37. Somos um povo que temos remorsos pelo que não somos, sem saber o que queremos ser;
  38. Somos uma população invadida, quer a vida social, política e privada, com constantes golpes dos CHICO-ESPERTOS;
  39. Vivemos num País em que se chama cada vez menos Portugal;
  40. Fabricamos ideias subjectivas e pré concebidas, que nos atinge no cerne das nossas vidas privadas;
  41. Os Portugueses vivem num buraco negro, como a inveja, a lamúria e a autovitimização, gostamos de ser o tipo “desenrasque” e se possível não cumprir com o mínimo das leis da Democracia;
  42. Os Portugueses vivem com uma enorme falta de confiança, com inércia, com queixume, com a inveja, com a intolerância, sem paz de espirito, sem sentido para a vida, num território mental limitado e numa Europa que continua e estar “lá fora”;
  43. Vivemos num País sem referências e sem princípios pessoais e sem irem á busca da identidade perdida;
  44. Os Portugueses vivem num País pobre, com a mania de serem ricos, sem verem que são, humilhados, desprezados e ridicularizados;
  45. Os Portugueses vivem de privações sob o modo de passividade, mas ficam satisfeitos porque existe sempre um Português pior que ele;
  46. São manipuladores, quando cada Português é perfeitamente manipulável todos os dias, sem que disso se aperceba e que o CHICO-ESPERTO tenta bloquear a verdade de se ser Português consigo próprio;
  47. Vivemos todos os dias com um “Hipe Saber” dos CHICO-ESPERTOS e um pequeno delírio e ilusão, vivemos numa paródia doce;
  48. Vivemos com Portugueses que têm sempre quatro-olhos, um par por detrás do par que está á vista;
  49. Cada Português se considera superior ao comum dos seus compatriotas, é o “Super Saber” de muitos idiotas de seguidores estúpidos dos BUSSAIS;
  50. Vive-se cada vez mais na época dos CHICO-ESPERTOS, no mundo semi-subterraneo da mentira, da aldrabice e da irresponsabilidade;
  51. Os Portugueses vivem numa sociedade Híper controlada, Hipe formatada pelos média;
  52. Os Portugueses vivem num sistema totalitário, num deserto de medo e de suspeita, sem leis que respeitem as suas necessidades e liberdades, é uma vulnerabilidade da situação caótica em que nos colocaram;
  53. Os Portugueses estão a viver um duplo esmagamento, quer pelas potências europeias como também pelas potências mundiais e nós somos o elo mais fraco do sistema capitalista na Europa e no Mundo;
  54. Vivemos pequenos despotismos emanados dos sistemas de controlo tecnológico e do chamado progresso da globalização;
  55. Vivemos com uma total ausência de alternativas de políticas económicas, faz-se tudo como se nada possa acontecer, anula-se manifestações, anula-se o real económico, anula-se a possibilidade de formar uma mente consciente, anula-se o presente e o futuro;
  56. Promove-se o queixume e o masoquismo, a autoflagelação, a apatia, a mudez das verdades e a austeridade brutal;
  57. Trocamos os pés pela cabeça, damos 50€ para ir á bola, mas não damos 1€ para vir a um museu ou 20€ por um livro;
  58. Somos um povo que vive e acredita muito nas práticas mágico-religiosas, vive-se muito a religiosidade, vive-se muito com as trocas de favor entre os pedidos e castigos, vive-se em admiração desmedida de elogios excessivos em função dos dogmas, é gente do “mau-olhado”;
  59. Somos gente que pensa de uma forma pequena, que passamos rapidamente aos projectos megalómanos, vivemos num provincialismo democrático, de forma rotineira, superficial, á procura da discordância de café, ouvir a sua própria voz e por ultimo falar e ganhar a discussão;
  60. Os Portugueses não vêm mais longe do que as suas fronteiras, a sua região, a sua aldeia, o seu quarteirão de cidade e por fim o seu carro e os limites do seu corpo;
  61. “É a vida”, já agora estou como os outros, estou fora desta vida portuguesa, mas estou cá dentro de Portugal;
  62. Penso que em cada dez portugueses, 9 são invejosos;
  63. Penso que o que nos salva é a educação e a cultura e somos autênticas máquinas de sobrevivência, peças de uma maquinaria mais complicada e perfeitamente elaborada do conhecido universo, em que cada cérebro é único, cada pessoa é dona da sua história de vida, da sua mente, do seu psiquismo, das suas emoções, do seu corpo e por último da sua consciência, do seu cérebro criador;
  64. O português não gosta de ouvir as verdades nem de ser confrontado com elas;
  65. O chico espertismo da nossa sociedade, é um elemento que existe em todas as classes, grupos, gerações e profissões, é um garoto mental, cheio de malicia, duplo caracter, fingidor, enganador, que tenta com as suas palavras doces, o meio para enganar os outros. Leva a vida em constante habilidade, para tirar partido da sua astucia, que se coloca sempre em situação de impressionar os outros, de forma a infringir-lhe um golpe baixo.
  66. Tem medos, e é incapaz de assumir qualquer responsabilidade. Tem a mentira na ponta da língua, mas não quer ter estatuto de aldrabão. Tem um “pseudoespirito” do “desenrasque”, é um teórico das facilidades e do triunfalismo.
  67. O chico esperto tenta contornar tudo e todos e goza de impunidade no seu grupo de admiradores. Tenta ter um saber e uma informação das folhas dos outros e limites de cada pessoa.
  68. O chico esperto tem uma boa apreciação de si mesmo e gosta de aplausos mesmo dos surdos-mudos. Coloca-se sempre fora e acima dos outros e em especial de todos os que o criticam. Ele pensa que tem um Super saber, em que idiotas e estúpidos são os outros.
  69. O chico esperto, só gosta dele mesmo e no seu interior despreza todas as pessoas, incluindo familiares. Tenta constantemente neutralizar todos os que não concordam com ele. Gosta de ter seguidores estúpidos e infantis para os manipular. É um paranóico obsessivo.
  70. O chico esperto é desconfiado, tenta muitas vezes suscitar risos fáceis, tenta ser amável, bajulador e uma falsa complacência com os outros. Tenta antecipar-se as intenções que lhe fogem da sua acção. Ele projecta muitas vezes o discurso da autoflagelação, para ganhar as pessoas para as suas ideias. Tem a visibilidade mundana para não deixar transparecer as suas intenções. A relação com os outros está sempre duplamente armadilhada, em função da sua verdade ilusória e megalómana.
  71. O seu discurso é distorcido e delirante, projectando-se sempre em si próprio. Tenta ser simpático, humilde, ter graçolas, ri muito no final de cada frase. Em casos mais difíceis tenta ter um comportamento de voluntarismo.
  72. O chico esperto é um critico de tudo o que não entende e muito superficial, até subtil, em tirar as ideias mestras com quem fala e nunca contraria, sem perder de vista os seus objectivos. É mestre da exuberância na pequenez das atitudes. Torna-se agressivo quando é vexado ou criticado. Tanto veste a pele de lobo como de cordeiro, abastece-se só de paleio.
  73. Inventa a seu bela prazer e discursa como um feiticeiro, diz banalidades. Tem muita crença nos santos e em deus, está sempre na sua boca como tábua de salvação.
  74. Estes chicos espertos, envenenam as relações entre pessoas, em especial em situações de pré descrédito. Choram se assim for necessário.
  75. É o “safa-se quem puder”, defende muitas vezes o silencio pelas irregularidades de caracter e da fragilidade das suas intenções.
  76. É que o chico esperto é invejoso e são doentes das suas próprias invejas. São vítimas das suas invejas. As suas vulnerabilidades concorrem com as suas boçalidades, a sua mediania é a regra, a normalidade é excepção. São totalitários das suas verdades absolutas e inúteis.
  77. Tornam-se pequenos déspotas. Têm medos e encarnam-no em ocasiões rápidas ao valentismo. Os seus traumas, são consequências da desconexão da percepção que eles têm de que os outros pensam de si.
  78. Eles suspeitam de tudo e tornam-se num duplo-esmagamento que o pune e castiga por falta de impressão do seu vazio mental.
  79. É um Hipe descontrolado, que falha, que é imprevisível, que não quer ser ignorado, nem excluído. Não quer estabilidade, quer sim viver em conflitualidade, assim tapa-se melhor.
  80. Tem uma “auto-estima” festiva de explosão, mas cheio de microterrores múltiplos. A sua
  81. inveja é a inferioridade em valor e em superioridade.


Escrito por José Maria ao Jornalq.com

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