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terça-feira, 23 de maio de 2023

 Viajar é viver

II 

Nisa e castelo da Amieira do Tejo -  Terra de olaria pedrada, do queijo e do artesanato.  Vila raiana portuguesa situada no distrito de Portalegre.

Há que destacar os tão célebres bordados de Nisa que caíram em  desuso e que atualmente são feitos por pessoas com mais de 50 anos de idade,  para são próprio uso, uma vez que já pouca gente produz para venda.

Saco de guardanapos em alinhavado


Renda de bilros


Frioleiras


As peças são feitas em feltro sobre feltro, todo cozido e cortado. Exige muito trabalho. Todo o processo é manual.

Também a olaria é uma arreigada tradição do Alentejo, tem características que a distingue da restante olaria do país. É única, criativa e original. Os oleiros usam pedras brancas de quartzo para a ornamentação das suas peças. São utilizadas três espécies de barro: branco, preto e vermelho, o qual vai dar cor è peça. é pena que estejam em vias de extinção, pois cada vez há menos oleiros.

Os habitantes de Nisa chamam-se nisenses.

           

           



         
                           
Nisa tem uma Ruínha ( rua de Santa Maria) totalmente bordada com uma calçada colorida e com o padrão visto nas peças de olaria. Trata-se de um verdadeiro espetáculo e é a grande atração no coração da Vila. É uma verdadeira obra de arte!

 Castelo da Amieira do Tejo
                      

                      

 O castelo encontra-se muito bem preservado. Tem a forma quadriateral e é ladeado por quatro torres defensivas. No interior da torre principal, encontra-se um museu que conta a história da região.

          





 
A capela fica situada no exterior das muralhas.


Obrigada pela sua visita!























Viajar é viver

Parte I




 Trilho da Barca da Amieira- Passadiços, ponte suspensa e baloiços

                                  

O Trilho da Barca d’Amieira e os Passadiços de Nisa encontram-se no distrito de Portalegre, freguesia de Amieira do Tejo e concelho de Nisa, nas margens do rio Tejo. É de baixa dificuldade sendo quase sempre plano e com cerca de 3 Km de extensão.

Ao longo de todo o percurso, vai encontrar passadiços, uma ponte suspensa e miradouros como o de skywalk. Este é o mais popular e destaca-se pelo chão ser de vidro ( transparente) e pelas suas vistas sobre a barregem do Fratel. 

                  



A ponte pedonal suspensa é possivelmente o local mais expectante de todo o percurso e o que tem mais adrenalina. Os pés deixam de sentir a terra e a ponte abana ( confesso que tive algum receio), mas como não há outra alternativa, ou a atravessa ou volta para trás, houve quem o fizesse. As regras de travessia estão definidas no seu início e são cumpridas e respeitadas. Gostei da experiência, afoite-se e não tenha medo!

                             



Mas, a maior parte do trilho é feito pelo muro de sirga do Tejo e não pelos passadiços de madeira. 

Ao longo do percurso, encontramos vários elementos da natureza 


           


Encontramos também vários elementos pictóricos, que em minha opinião insulta a natureza, a qual, não precisa de ser adornada uma vez que já tem beleza que chegue e destaco o gigante sol risonho feito numa estrutura de outdoor, os baloiços pintados de cor lilás e o Índio, entre outros. 


                   


Baloiços e árvore lilases


 Criatividade sem limites!

O percurso foi assim designado, porque noutros tempos, havia uma embarcação que fazia a ligação entre a estação ferroviária da Barca d’Amieira, na margem  norte do Rio Tejo e a Amieira do Tejo na margem sul do Rio Tejo.

             

Atualmente há uma embarcação mais moderna que garante a travessia gratuita de
motas e carros ligeiros entre os dois cais.

Passo a deixar mais umas fotos que por si falam








Com alguma sorte vimos o comboio a passar


















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