Utilidade pública sobre o papel-alumínio
O papel alumínio é largamente utilizado na gastronomia, mas na grande maioria das vezes isto acontece da forma incorreta. Vejo pessoas usando-o direto nas mais variadas mídias e também em seu dia-a-dia.
É que os usuários tendem a colocar o lado brilhante virado para fora pois deixa o visual do prato mais bonito.
O lado mais brilhante é assim porque recebe
um polimento para criar uma barreira ao contato direto do alumínio com o alimento e por conseguinte a liberação do alumínio para a nossa receita. Tínhamos que chamar o prato assim por exemplo: ´Picanha com alumínio´, pois o alumínio entrará como um algoz invisível na receita.
Esta proteção, o polimento, só não acontece dos dois lados pois é um processo caro que inviabilizaria a comercialização do mesmo.
O alumínio é altamente tóxico e é comprovadamente o responsável por complicações gerais no funcionamento do nosso organismo e um grande alavancador do Mal de Alzheimer, inclusive fomentando sua aparição precoce.
Como usá-lo?
Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para o alimento, deve-se evitar dar mais de uma volta no alimento, pois na segunda volta em diante os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o alumínio e voltarão impiedosamente para a nossa receita. Assim é importante fazer a finalização em forma de trouxa que deve ficar situada na parte superior, para evitar esta comunicação dos caldos do alimento com a parte ruim do papel-alumínio.
Sobre as panelas de alumínio
Na minha cozinha é expressamente proibida a areação de panelas na parte de dentro, pois quando isto acontece, toda vez que cozinhamos algo estamos também incorporando o temível alumínio à nossa receita.
Quando isto acontece por alguma pessoa desavisada ou quando a panela ou caneca é nova, fervo algumas cascas de ovo na panela cheia de água, para elas liberarem o carbonato de cálcio, que vão impermeabilizar nossa panela, dando a segurança que necessitamos para nós mesmos e para as pessoas que mais amamos, nossa família e nossos amigos.
Ricardo Penna/Penninha, escritor e consultor gastronômico, 11/2012
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