Partilho-o com carinho e orgulho de tõ ilustre conterrâneo.
DURIUS DULCIS
Depois que me senti envelhecer,
Passo horas e horas no meu lar,
De janela em janela, a espreitar
O breve mundo que me viu nascer.
Tem montes que não deixam de crescer,
Videiras que ninguém pode contar,
Oliveiras que vivem a rezar
E um rio que não para de correr.
Este pedaço de viril beleza,
Este painel de rica natureza
Irá comigo para o Além.
Sempre lhe quis e sempre o defendi,
Fui eu até que um dia o descobri...
Não o posso deixar a mais ninguém.
Passo horas e horas no meu lar,
De janela em janela, a espreitar
O breve mundo que me viu nascer.
Tem montes que não deixam de crescer,
Videiras que ninguém pode contar,
Oliveiras que vivem a rezar
E um rio que não para de correr.
Este pedaço de viril beleza,
Este painel de rica natureza
Irá comigo para o Além.
Sempre lhe quis e sempre o defendi,
Fui eu até que um dia o descobri...
Não o posso deixar a mais ninguém.
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