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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Confraria Conventual da Doçaria de Tentugal

III Grande Capítulo
          
Foi com grande alegria e satisfação que estive presente na confraria conventual da doçaria de Tentugal, que teve lugar nos dias 22 e 23 de Maio, nesta mesma vila.
O programa teve início às 09-30 horas no dia 22 com o encontro das confrarias visitantes, no largo do Rossio, onde decorreu uma degustação de doces e salgados conventuais.
Às 10-00 horas o grupo assistiu a uma missa celebrada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Carmelitas), que foi o lugar onde o tão célebre e apreciado pastel de Tentugal teve a sua origem e que começou por ser um palito que tinha por objectivo tratar as anemias, principalmente nas crianças.
Seguiu-se um desfile pelas ruas até à Igreja de Nossa Senhora do Mourão. Aqui tivemos a sensação de recuarmos no tempo e na história através de uma reconstituição histórica desta vila, com a presença do Infante D. Pedro e de sua extremosa esposa D. Isabel de Urguel.




De seguida os confrades fizeram a  abertura da feira de doçaria conventual no largo de Nossa Senhora das Dores e foram entronizados os novos confrades.
O grupo dirigiu-se para a Quinta do Outeiro a fim de se repastelar com um sumptuoso  manjar onde não faltaram as melhores e mais diversas iguarias.



Tentugal é uma terra cheia de recordações, que outrora foi habitada pelas freiras carmelitas que deixaram como legado os magníficos pastéis com um recheio excelente e um óptimo folhado que delicía quem por ali passa. E como as imagens valem mais do que as palavras observem este pastel gigante, confeccionado com nada mais nada menos que 10,8 metros de comprimento, medidos à frente de quem ali estava para ver. Este foi feito no dia 23, mesmo ao ar livre e, estou certa de que só com muito boa vontade e à custa de muito esforço, trabalho e empenho dos vários pasteleiros envolvidos neste processo, este trabalho foi possível. Foram necessários 130 kg de farinha, 140 dúzias de ovos, 60 kg de açúcar e 10 l de água. Fácil não lhes parece?


Após a sua cozedura que levou cerca de 30 minutos, os pasteleiros sempre sorridentes, partilharam-no pelas pessoas que o desejaram saborear. É ainda de referir que as condições climatéricas não foram as mais favoráveis, pois o vento fazia-se sentir, o que dificultou um pouco o trabalho, pois como devem calcular a massa é tão fininha que o vento a levantava e fazia com que os pasteleiros se apressassem .

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