Requiem para um HACORDO HORTOGRÁPHICOEra uma vez um AcordoQue de tão mal acordadoCausou zanga e confusãoDeixou tudo baralhadoO cágado ficou cagado,Coitado do animalTão envergonhado estavaQue deixou de dar sinalOs egitos no EgitoNão sabiam que fazerSe ficar pelas pirâmidesSe beber para esquecerO junho ficou minúsculoTodos os outros tambémGritava o dezembro, fulo:- Sou agora um Zé-Ninguém !O pára passou a paraMas que grande confusãoO trânsito ficou paradoAndava-se em contramãoO pêlo chamado peloE já ninguém se entendiaUns rezavam ao DiaboOutros à Virgem MariaO facto ficou de fatoMas não lhe serviu de nadaE reclamava sempre:- Sem o meu “c” não sou nada!A receção sem o “p”Sentia-se mesmo malAndava tão chateadaQue foi para tribunal.- Que saudades do meu “c”!Lamentava-se o noturnoGrande farrista que eraTornou-se muito soturno.Espetadas e espetadinhasFugiam dos espetadoresTinham fama de sexistasOs desonestos senhoresVivesse o douto poetaHomem de bom critérioDiria hoje decerto:- Vós que lá do vosso impérioDecretais Acordo novoCalai-vos, que pode o povoQuerer um Português a sério!
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domingo, 4 de junho de 2017
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