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segunda-feira, 29 de junho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
domingo, 14 de junho de 2015
Sou Professora Representante do Ministério da Educação e da Ciência na CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens)
E, por ser
professora, á já muitos anos, tenho conhecido e convivido com muita gente jovem e tenho analisado
que estou diante de uma nova sociedade mais e menos capaz.
Capaz, no que respeita a propensões, ao
uso das novas tecnologias e no conhecimento do mundo mas, muito mal preparada quanto
ao não saber lutar com as suas deceções, ao não enxergar a debilidade da vida.
Estes jovens são
uns sofredores e nós somos os culpados, que os disciplinamos e amestramos a crer
que nasceram com o património da ventura, quando os deveríamos ter ensinado e
criado com o conhecimento do sofrimento e da dificuldade.
Muitos estudaram
em bons colégios, aprenderam idiomas, visitaram países estrangeiros, tiveram
acesso à cultura e às tecnologias. Estamos perante uma geração a quem demos
tudo e que prosperam com o engano de que a vida é simples e fácil.
Muitos destes adolescentes,
acreditam que vão encontrar no mercado de trabalho, um patrão ou dirigente condescendente,
que consinta tudo, como se de seus progenitores se tratasse. E, como isso claramente
não acontece, eles sentem-se apunhalados e injustiçados.
Foram jovens que
tiveram tudo, sem precisar de lutar e ignoram que a vida está perpetuamente em edificação,
que tem que haver ética e honradez e não cotoveladas, abiqueiradas, apunhaladas e guinchos. A
existência para eles não se declara muito estimulante.
E, são muitos os progenitores
que pretendem acautelar a felicidade aos seus descendentes, fazendo das tripas
coração e protegendo-os, sem esperar reciprocidade e responsabilização.
É como que, quando
um filho brota, os pais já são devedores. Pois ao frustrar os filhos, é
sinónimo de insucesso pessoal. Mas é possível viver sem deceções?
Ora, a classe média
despreza o empenho e opta pela genialidade.
É quase uma injúria
dizer que a Maria ou o Manel, é aplicado. Porreiro mesmo, é o “gaijo” que não
estudou, passou as noitadas na pândega e entrou no curso de direito.
Esforçar-se, é coisa lá para os outros que precisam de afiançar seu lugar na
pátria.
E, se dispensarmos
um pouco de reparo nos jovens, observamos o semblante pasmado e de tristeza,
quando compreendem que a vida não é como os pais lhe anunciaram. Emburram e gemem,
porque não sabem que viver inclui admitir determinações e que ninguém alcança
na vida, tudo o que deseja.
Atualmente, o cargo que eu desempenho há dois anos consecutivos e que muito me agrada, e desejo continuar, é o de Professora Representante do Ministério da Educação e da Ciência na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
As mulheres são umas cabras!
Se quisermos recriar um ambiente profissional pautado pelo horror e assédio moral basta colocar um grupo de mulheres a trabalhar juntas. Elas são más umas para as outras. São competitivas, passam rasteiras, não partilham conhecimento, não sabem ceder, não sabem ajudar, lutam entre si pelo reconhecimento profissional junto dos superiores, pisam para tentar chegar mais longe…
Este tipo de conjecturas são ouvidas vezes sem conta, sempre que o assunto é discutir as diferenças entre homens e mulheres no mundo do trabalho. E não raro são as próprias mulheres a assim argumentar. Se ouvir um homem dizer tamanha barbaridade me irrita, ouvi-lo da boca de uma mulher desconcerta-me. Fico mal-disposta. Chego a sentir náuseas.
Regra geral, este tipo de ideias não se baseiam na experiência pessoal mas naquele conhecimento mais difuso a que chamamos senso comum. Trata-se de um conhecimento que é de todos e perdura no tempo, mesmo que haja provas em sentido contrário. Nele abundam preconceitos e estereótipos que moldam a forma como encaramos o mundo e influenciam o que pensamos sobre o que nos rodeia. É difícil fugir disto…
Depois de trabalhar mais de uma década com sete mulheres que entretanto se tornaram grandes amigas suas, Maria continua a dizer que trabalhar com mulheres é um terror. As mulheres são intriguistas e chateiam-se por tudo e por nada, defende ela. Por acaso no seu grupo não é isso que se passa, mas trata-se com certeza de uma excepção, acredita Maria. Tal como Maria muitas outras mulheres e homens pensam desta forma.
Por oposição a este inferno que é um grupo de mulheres a trabalhar juntas, uma empresa só de homens deve assemelhar-se a um paraíso onde reina a harmonia, o companheirismo e a ternura. Imaginemos! Fechem os olhos e visualizem uma empresa de reciclagem (sintam-se livres de pensar noutro ramo de actividade) onde trabalham 26 homens. O que vêem? Um grupo de compinchas onde não há lugar para disputas e intrigas? Um dia-a-dia de trabalho pautado pela entre-ajuda e palmadinhas nas costas? Uma mesa de almoço onde todos comungam da mesma refeição? Uma rede de relacionamentos que extravasa o local de trabalho e se expande para os piqueniques no parque da cidade?
Se é uma empresa deste género que estão a imaginar tenho de dar-vos os parabéns pela criatividade com que o fizeram. Infelizmente os homens não são todos uns porreiraços e lugares destes só existem na nossa cabeça.
As características que fazem de nós melhores ou piores pessoas, melhores ou piores colegas de trabalho não dependem das nossas características anatómicas. Um par de mamas não transforma ninguém na cabra lá do escritório. Um par de outra coisa qualquer não faz de ninguém o coleguinha do ano.
Estamos muito focados a tentar identificar diferenças entre homens e mulheres onde elas não existem. Na maior parte das coisas somos todos muito parecidos.
Por Elisabete Rodrigues
Socióloga
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Quando se gosta muito de alguém,
perdoa-se
A vida não faz sentido sem perdão
A vida não faz sentido sem afeto
Todos nós, quando estamos apaixonados, tendemos a acreditar que a pessoa amada é perfeita, que ela jamais seria capaz de fazer algo que nos pudesse magoar. Mas isso não é verdade por um único e óbvio motivo: somos seres em evolução e todos, absolutamente todos nós, erramos e magoamos aqueles que mais gostamos ou amamos...
E isso me faz lembrar uma frase citada no filme Proposta Indecente:
Pensei que fossemos invencíveis.
Mas se ficamos juntos,
Não é porque esquecemos
o que fizemos um ao outro,
E sim porque perdoamos!
Creio que esta seja uma das maneiras de perdoar! Esquecer é impossível, mas perdoar faz parte do amor e do carinho que sentimos por uma pessoa e, acima de tudo, por nós mesmos. Sendo assim, podemos chegar a duas conclusões distintas:
- Ou que merecemos dar mais uma chance porque conseguimos superar um acontecimento desagradável e continuar a relação em nome do amor e da amizade;
- Ou que o melhor é terminar o relacionamento e recomeçar a vida de uma outra forma, pois não nos sentimos em condições de levar adiante algo que já não faz feliz mais ninguém...
Ou seja, perdoar não significa necessariamente continuar juntos, mas significa que o amor pode transcender a raiva e o orgulho e dissolver a incompreensão. Como se conseguíssemos tornar-nos maiores e mais fortes diante da sensação de termos feito a nossa parte, diante da certeza de que demos o nosso melhor e tentamos tudo o que podíamos para nos fazer felizes.
Muitas vezes, o relacionamento acaba, mas o amor o carinho continua pulsando forte. Outras vezes, o amor sucumbe e vai se tornando menor que o desejo de juntar os pedaços, de colar os cacos do que sobrou... E outras vezes, ainda, é preciso morrer para renascer!
Enfim, a vida é feita de ciclos e o Universo é perfeito. Tudo está em seu devido lugar e acontece exatamente como tem de acontecer. Precisamos apenas aprender a aceitar, a receber e absorver a sabedoria divina, por mais difícil que seja - e realmente é. Mas o tempo, o amor e o perdão possibilitam a superação da dor.
Como diz a música que eu não me lembro o autor,
O futuro é uma astronave que tentamos pilotar.
Não tem tempo, nem idade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença, muda a nossa vida e depois convida a rir ou chorar...
E por acreditar nisso, descubro a cada dia o quanto vale a pena acreditar no amor, o quanto podemos ser mais e melhores ao investirmos em nossa capacidade de entender as limitações do outro, de compreender as dificuldades e os deslizes da pessoa querida, mesmo que já não faça sentido continuar com ela... Porque todos nós temos limitações, dificuldades e cometemos erros.
E porque aprendi, certa vez, que todos nós, por mais equivocados que estejamos, sempre tomamos atitudes baseados numa intenção positiva: a de sermos felizes. E o que mais podemos desejar para a pessoa que amamos, senão que ela seja muito feliz?!
Obviamente, desejamos também que as atitudes dela e as nossas sejam dignas, mas sabemos que nem sempre conseguimos e, assim, caminhamos todos em busca da evolução e do amor, precisando perdoar uns aos outros!
Todos nós, quando estamos apaixonados, tendemos a acreditar que a pessoa amada é perfeita, que ela jamais seria capaz de fazer algo que nos pudesse magoar. Mas isso não é verdade por um único e óbvio motivo: somos seres em evolução e todos, absolutamente todos nós, erramos e magoamos aqueles que mais gostamos ou amamos...
E isso me faz lembrar uma frase citada no filme Proposta Indecente:
Pensei que fossemos invencíveis.
Mas se ficamos juntos,
Não é porque esquecemos
o que fizemos um ao outro,
E sim porque perdoamos!
Creio que esta seja uma das maneiras de perdoar! Esquecer é impossível, mas perdoar faz parte do amor e do carinho que sentimos por uma pessoa e, acima de tudo, por nós mesmos. Sendo assim, podemos chegar a duas conclusões distintas:
- Ou que merecemos dar mais uma chance porque conseguimos superar um acontecimento desagradável e continuar a relação em nome do amor e da amizade;
- Ou que o melhor é terminar o relacionamento e recomeçar a vida de uma outra forma, pois não nos sentimos em condições de levar adiante algo que já não faz feliz mais ninguém...
Ou seja, perdoar não significa necessariamente continuar juntos, mas significa que o amor pode transcender a raiva e o orgulho e dissolver a incompreensão. Como se conseguíssemos tornar-nos maiores e mais fortes diante da sensação de termos feito a nossa parte, diante da certeza de que demos o nosso melhor e tentamos tudo o que podíamos para nos fazer felizes.
Muitas vezes, o relacionamento acaba, mas o amor o carinho continua pulsando forte. Outras vezes, o amor sucumbe e vai se tornando menor que o desejo de juntar os pedaços, de colar os cacos do que sobrou... E outras vezes, ainda, é preciso morrer para renascer!
Enfim, a vida é feita de ciclos e o Universo é perfeito. Tudo está em seu devido lugar e acontece exatamente como tem de acontecer. Precisamos apenas aprender a aceitar, a receber e absorver a sabedoria divina, por mais difícil que seja - e realmente é. Mas o tempo, o amor e o perdão possibilitam a superação da dor.
Como diz a música que eu não me lembro o autor,
O futuro é uma astronave que tentamos pilotar.
Não tem tempo, nem idade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença, muda a nossa vida e depois convida a rir ou chorar...
E por acreditar nisso, descubro a cada dia o quanto vale a pena acreditar no amor, o quanto podemos ser mais e melhores ao investirmos em nossa capacidade de entender as limitações do outro, de compreender as dificuldades e os deslizes da pessoa querida, mesmo que já não faça sentido continuar com ela... Porque todos nós temos limitações, dificuldades e cometemos erros.
E porque aprendi, certa vez, que todos nós, por mais equivocados que estejamos, sempre tomamos atitudes baseados numa intenção positiva: a de sermos felizes. E o que mais podemos desejar para a pessoa que amamos, senão que ela seja muito feliz?!
Obviamente, desejamos também que as atitudes dela e as nossas sejam dignas, mas sabemos que nem sempre conseguimos e, assim, caminhamos todos em busca da evolução e do amor, precisando perdoar uns aos outros!
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Apresento as 22 novas palavras que terão que aprender, pois muito em breve passarão a fazer parte do nosso vocabulário
O léxico está sempre a mudar. Há novas palavras que entram no dicionário todos os anos e estas vêm de um novo inglês que se promete alastrar ao falatório nacional.
Algumas destas novas palavras são impossíveis de traduzir e de manter o sentido original ao mesmo tempo. Outras podem ser adaptadas, mas não têm a força que o inglês original passa. Sempre que possível damos uma versão em português.
A explicação, serve para quando e onde deve usar estes novos “bitaites” com os seus amigos. Vamos lá aprender novas coisas?
1. AFTERCLAP
2. AMBITCHOUS (PT: Cabraciosa)
3. ASKHOLE
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