terça-feira, 14 de janeiro de 2014


A VERDADEIRA CANELA


Mais clara, mais macia, mais benéfica para a saúde, a verdadeira 
vem do Sri Lanka ou da Índia; a Cássia é parecida, mas tem menos propriedades.
Quem não compra, regularmente, canela, para o seu arroz doce, o pastel de nata ou mesmo para usar em alguns pratos? Pois bem, nem sempre compramos... canela. Muitas vezes, o que compramos chama-se... cássia. Tem cheiro e sabor parecidos, aspecto semelhante, e por isso é vendida como tal. Mas não é. E as suas propriedades nutritivas e medicinais são ligeiramente diferentes, havendo estudos que provam a toxicidade da cássia quando usada em demasia.
Como distingui-las? Logo à partida, a cor: a canela (apresentada como canela do Ceilão ou da Índia) é ligeiramente mais clara; depois, a forma: a canela é bastante enrolada, com o interior preenchido, enquanto a cássia se dobra sobre si própria mas o interior fica vazio. A canela é também muito mais macia.
Mais difícil é distingui-las quando são apresentadas em pó. Se, ao comprar, quer mesmo identificar a canela, tente saber a sua origem: a verdadeira é proveniente do Sri Lanka, Índia, Madagáscar, Brasil e Caraíbas; a cássia vem da Indonésia, China, Vietname, Japão e Coreia. O melhor mesmo, contudo, é comprar a verdadeira em pau e, se for esse o objetivo, picá-la para ficar em pó.
É em termos medicinais que as diferenças são mais significativas: a cássia também poderá ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue e o colesterol, mas o seu alto conteúdo em cumarina torna-a perigosa, sobretudo se ingerida em quantidade elevada, pois o nosso sangue precisa de manter a sua capacidade para coagular. Não é, por isso, recomendada a pessoas que consumam varfarina ou aspirina.

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