terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os 10 dias no Gerês continuam

Continuando a viagem...
 Germil
 Tomando banho na Caniçada
Praia da Caniçada
Caniçada
 Cascata do rio Gerês
A refrescar
Águas limpas e transparentes

 No poço do cascata do Gerês

 Termas do Gerês
 E como nem só de passeio vive o homem, há que comer uma bela posta Mirandesa
 Fojo do lobo em Fafião
Trata-se de uma armadilha ancestral feita em pedra e que consiste num poço profundo ao qual conduzem duas altas paredes de granito que, começando muito afastadas, vão estreitando progressivamente até quase se juntarem no final. Os lobos eram acossados por meio de uma batida até à entrada da armadilha, a partir da qual não tinham outro remédio senão seguirem em frente até ao buraco, onde acabavam por cair.
 Paragem de autocarro com cobertura em colmo
 Espigueiro
Safari eheheheh!!!
Ponte da Misarela ou do Diabo

Conta a lenda que esta ponte foi construída pelo Diabo.
“Havia um mau homem em terras de Além Douro, a quem a justiça, encarniçadamente perseguia, por vários crimes e que sempre escapava, como conhecedor que era dos esconderijos proporcionados pela natureza. Apertado, porém, muito de perto, embrenhou-se um dia no sertão e, transviado, achou-se de repente à borda de uma ribeira torrencial, em sítio alpestre e medonho, pelo alcantilado dos penedos e pelo fragor das águas que ali se despenhavam em furiosa catadupa. Apelou o malvado para o Anjo-Mau e tanto foi invocá-lo que o Diabo lhe apareceu. “Faz-me transpor o abismo e dou-te a minha alma”, disse-lhe. O Diabo aceitou o pacto e lançou uma ponte sobre a torrente. O réprobo passou e seguiu sem olhar para trás como lhe fora exigido, mas pouco depois sentiu grande estrépito, como de muitas pedras que se derrocavam, e ninguém mais ouviu falar da improvisada ponte. Os anos volveram e, enfim, chegou a hora do passamento. Moribundo e arrependido, confessou ao sacerdote o seu pacto. Este foi ao sítio da ponte e tratou igual pacto com o Diabo. A ponte reapareceu e o sacerdote passou, mas tirando rápido, um ramo de alecrim, molhou-o na caldeirinha que levava oculta, três vezes aspergiu, fazendo o sinal da cruz e pronunciando as palavras sacramentais dos exorcismos. O mesmo foi fazê-lo que sumir-se o Demónio, deixando o ar cheio de um vapor acre e espesso, de pez e resina, de envolta com cheiro sufocante de enxofre, ficando de pé a ponte.”


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