A História da Arábia Saudita
Dados gerais:
Nome oficial: Reino da Arábia Saudita.
Capital: Riad (sede do reinado); Jidá (administrativa).
Nacionalidade: saudita.
Língua: árabe, oficial.
Religião: islamismo (sunitas e ortodoxos wahhabi, 85%; xiitas, 15%).
Data nacional: 23/9 (Promulgação do Reino).
Moeda: rial saudita (dividida em 100 halalah ou 20 qurush); cotação para 1 US$: 3,75 (20/9/1994).
Capital: Riad (sede do reinado); Jidá (administrativa).
Nacionalidade: saudita.
Língua: árabe, oficial.
Religião: islamismo (sunitas e ortodoxos wahhabi, 85%; xiitas, 15%).
Data nacional: 23/9 (Promulgação do Reino).
Moeda: rial saudita (dividida em 100 halalah ou 20 qurush); cotação para 1 US$: 3,75 (20/9/1994).
Geografia:
Localização: sudoeste da Ásia.
Área: 2.240.000 km².
Limites: Jordânia, Iraque e Kuweit (N); Golfo Pérsico, Catar, Emirados Árabes Unidos e Omã (L); Iêmen (S); mar Vermelho (O).
Características: planície (litoral L e O); cadeia de montanhas (N a S); planalto pedregoso e árido (interior); deserto (SE).
Ponto mais elevado: monte al-Hedjaz (3.133 m).
Clima: árido quente (maior parte); subtropical (N).
Rios principais: não há rios permanentes.
Cidades mais populosas: Jidá (1,5 milhão hab.) (1983); Riad (1,3 milhão) (1981); Meca (550 mil); Taif (300 mil) (1980).
Hora local (em relação a Brasília): +6h.
Área: 2.240.000 km².
Limites: Jordânia, Iraque e Kuweit (N); Golfo Pérsico, Catar, Emirados Árabes Unidos e Omã (L); Iêmen (S); mar Vermelho (O).
Características: planície (litoral L e O); cadeia de montanhas (N a S); planalto pedregoso e árido (interior); deserto (SE).
Ponto mais elevado: monte al-Hedjaz (3.133 m).
Clima: árido quente (maior parte); subtropical (N).
Rios principais: não há rios permanentes.
Cidades mais populosas: Jidá (1,5 milhão hab.) (1983); Riad (1,3 milhão) (1981); Meca (550 mil); Taif (300 mil) (1980).
Hora local (em relação a Brasília): +6h.
Demografia:
População: 16,5 milhões (1994); urbana: 77,3% (1990).
Densidade (hab./km²): 7,3 (1994).
Composição demográfica: sauditas, 82%; iemenitas, 9,6%; árabes e outros (minorias) (1983).
Faixas etárias: 0-14: 45,3%; 15-59: 50,6%; mais de 60: 4,1% (1990).
Crescimento demográfico: 3,5% ao ano (1985-1992).
Natalidade: 36,6 por mil (1991).
Mortalidade: 6,3 por mil; mortalidade infantil: 69 por mil (1991).
Fertilidade (nº de filhos por mulher): 6,7 (1991).
Expectativa de vida: homens: 65; mulheres: 68 (1991).
Densidade (hab./km²): 7,3 (1994).
Composição demográfica: sauditas, 82%; iemenitas, 9,6%; árabes e outros (minorias) (1983).
Faixas etárias: 0-14: 45,3%; 15-59: 50,6%; mais de 60: 4,1% (1990).
Crescimento demográfico: 3,5% ao ano (1985-1992).
Natalidade: 36,6 por mil (1991).
Mortalidade: 6,3 por mil; mortalidade infantil: 69 por mil (1991).
Fertilidade (nº de filhos por mulher): 6,7 (1991).
Expectativa de vida: homens: 65; mulheres: 68 (1991).
Saúde:
Leitos hospitalares: 4 por mil hab. (1991); médicos: 1 por 623 hab. (1990).
Investimento: 7,2% do orçamento (PIB) (1993) com serviços sociais.
Investimento: 7,2% do orçamento (PIB) (1993) com serviços sociais.
Educação:
Analfabetos: 37,6% (1990).
Alunos de 1º e 2º graus: 2,8 milhões (1991); professores: 182,6 mil (1990/1991).
Alunos no ensino superior: 131,8 mil (1991); professores: 12,8 mil (1990/1991).
Investimento: 17,3% do orçamento (PIB) (1993).
Alunos de 1º e 2º graus: 2,8 milhões (1991); professores: 182,6 mil (1990/1991).
Alunos no ensino superior: 131,8 mil (1991); professores: 12,8 mil (1990/1991).
Investimento: 17,3% do orçamento (PIB) (1993).
Transportes:
Rodovias: 151,5 mil km (1992); nº de veículos: 5,1 milhões; automóveis: 2,7 milhões (1991).
Ferrovias: 893 km (1989).
Portos: Jidá, Dammam, Yunbue, Gizan, Jubail, Ras Tanura.
Linha aérea: Saudia-Saudi Arabia Airlines (vôos internacionais e domésticos).
Ferrovias: 893 km (1989).
Portos: Jidá, Dammam, Yunbue, Gizan, Jubail, Ras Tanura.
Linha aérea: Saudia-Saudi Arabia Airlines (vôos internacionais e domésticos).
Comunicações:
Receptores de rádio: 1 por 2,9 hab. (1991).
Receptores de TV: 1 por 3,3 hab. (1991).
Linhas telefônicas: 1 por 12,7 hab. (1988).
Jornais: 10 diários; nº de exemplares por mil hab.: 49 (1989).
Receptores de TV: 1 por 3,3 hab. (1991).
Linhas telefônicas: 1 por 12,7 hab. (1988).
Jornais: 10 diários; nº de exemplares por mil hab.: 49 (1989).
Defesa:
Efetivo total: 101 mil (1993); exército: 72 mil; marinha: 11 mil; força aérea: 18 mil; outros: 4 mil (força de defesa aérea); 57 mil (guarda nacional); 20 mil recrutas tribais.
Investimento: 31% do orçamento (1993).
Investimento: 31% do orçamento (1993).
Governo e Economia:
Economia:
Composição: agricultura: 7%; indústria: 53%; outros: 40% do PIB (1992).
Agricultura: trigo, cevada, sorgo, milhete, tomate, tâmara, melancia.
Pecuária: ovinos, caprinos, camelos, aves.
Pesca: 43,2 mil t (1993).
Indústria: petrolífera, petroquímica.
Minerais: petróleo, gás natural (principais); calcário, mármore, sal, argila, ouro.
Exportações: US$ 44,4 bilhões; produtos: petróleo bruto e refinado, petroquímicos (1992).
Importações: US$ 24 bilhões; produtos: máquinas industriais e equipamentos de transporte, têxteis, vestuário, metais não preciosos e derivados (1992).
Parceiros comerciais: EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha, Coréia, França.
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 111,3 bilhões (1992); renda per capita: US$ 7.510 (1992); crescimento anual: -3,3% (1980-1992).
Inflação anual: 1,5% (1985-1992).
Dívida externa: US$ 1,2 bilhão (1989).
Força de trabalho: 4,9 milhões; (est. 1992); agricultura: 37,5% (1992); indústria: 25,9% (1990); comércio: 15,6% (1990); serviços: 48,6% (1990); mão-de-obra feminina: 3,2% (1986).
Agricultura: trigo, cevada, sorgo, milhete, tomate, tâmara, melancia.
Pecuária: ovinos, caprinos, camelos, aves.
Pesca: 43,2 mil t (1993).
Indústria: petrolífera, petroquímica.
Minerais: petróleo, gás natural (principais); calcário, mármore, sal, argila, ouro.
Exportações: US$ 44,4 bilhões; produtos: petróleo bruto e refinado, petroquímicos (1992).
Importações: US$ 24 bilhões; produtos: máquinas industriais e equipamentos de transporte, têxteis, vestuário, metais não preciosos e derivados (1992).
Parceiros comerciais: EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha, Coréia, França.
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 111,3 bilhões (1992); renda per capita: US$ 7.510 (1992); crescimento anual: -3,3% (1980-1992).
Inflação anual: 1,5% (1985-1992).
Dívida externa: US$ 1,2 bilhão (1989).
Força de trabalho: 4,9 milhões; (est. 1992); agricultura: 37,5% (1992); indústria: 25,9% (1990); comércio: 15,6% (1990); serviços: 48,6% (1990); mão-de-obra feminina: 3,2% (1986).
Governo:
Organização política (Regime): Monarquia absolutista com Conselho Consultivo (60 membros).
Divisão administrativa: 103 governadorias.
Chefe de Estado e de governo: rei Fahd ibn Abd al-Aziz as-Saud (desde maio de 1982).
Regime partidário: não há.
Legislativo: não há. Data da Lei Básica: 1992.
Divisão administrativa: 103 governadorias.
Chefe de Estado e de governo: rei Fahd ibn Abd al-Aziz as-Saud (desde maio de 1982).
Regime partidário: não há.
Legislativo: não há. Data da Lei Básica: 1992.
Arte e Arquitetura Islâmica:
Arte Islâmica:
Na arte islâmica, percebemos tanto as influências dos povos beduínos, como também de uma nova cultura, forjada com a construção de importantes e poderosas dinastias, fortemente vinculada ao elemento religioso.
O Islamismo é a religião formulada por Maomé e que propagou-se a partir da Arábia desde o século VII. Apesar de considerada uma religião sincrética, formada a partir de elementos cristãos e judaicos, na verdade temos uma religião original, que procurou responder aos anseios dos povos daquela região, incorporando principalmente elementos da cultura dos povos beduínos e algumas característica de outras religiões. Na arte, percebemos tanto as influências dos povos pré islâmicos, como também de uma nova cultura, forjada com a construção de importantes dinastias, poderosas e vinculadas diretamente ao elemento religioso.
Os produção artesanal de tapetes é uma característica anterior a religião, enquanto a construção de grandes templos - Mesquitas - é posterior as conquistas justificadas pela fé.
Os tapetes e tecidos desde sempre tiveram um papel muito importante na cultura e na religião islâmicas. Para começar, como povo nômade, esses eram os únicos materiais utilizados para decorar o interior das tendas. À medida que foram se tornando sedentários, as sedas, brocados e tapetes passaram a decorar palácios e castelos, além de cumprir uma função fundamental nas mesquitas, já que o muçulmano, ao rezar, não deve ficar em contato com a terra.
Diferentemente da tecedura dos tecidos, a do tapete constitui uma unidade em si mesma. Os fabricados antes do século XVI chamam-se arcaicos e possuem uma trama de 80 000 nós por metro quadrado. Os mais valiosos são de origem persa e têm 40 000 nós por decímetro quadrado. As oficinas mais importantes foram as de Shiraz, Tabriz e lsfahan, no Oriente, e Palermo, no Ocidente. Entre os desenhos mais clássicos estão os de utensílios, de motivos florais, de caça, com animais e plantas, e os geométricos, de decoração.
O Islamismo é a religião formulada por Maomé e que propagou-se a partir da Arábia desde o século VII. Apesar de considerada uma religião sincrética, formada a partir de elementos cristãos e judaicos, na verdade temos uma religião original, que procurou responder aos anseios dos povos daquela região, incorporando principalmente elementos da cultura dos povos beduínos e algumas característica de outras religiões. Na arte, percebemos tanto as influências dos povos pré islâmicos, como também de uma nova cultura, forjada com a construção de importantes dinastias, poderosas e vinculadas diretamente ao elemento religioso.
Os produção artesanal de tapetes é uma característica anterior a religião, enquanto a construção de grandes templos - Mesquitas - é posterior as conquistas justificadas pela fé.
Os tapetes e tecidos desde sempre tiveram um papel muito importante na cultura e na religião islâmicas. Para começar, como povo nômade, esses eram os únicos materiais utilizados para decorar o interior das tendas. À medida que foram se tornando sedentários, as sedas, brocados e tapetes passaram a decorar palácios e castelos, além de cumprir uma função fundamental nas mesquitas, já que o muçulmano, ao rezar, não deve ficar em contato com a terra.
Diferentemente da tecedura dos tecidos, a do tapete constitui uma unidade em si mesma. Os fabricados antes do século XVI chamam-se arcaicos e possuem uma trama de 80 000 nós por metro quadrado. Os mais valiosos são de origem persa e têm 40 000 nós por decímetro quadrado. As oficinas mais importantes foram as de Shiraz, Tabriz e lsfahan, no Oriente, e Palermo, no Ocidente. Entre os desenhos mais clássicos estão os de utensílios, de motivos florais, de caça, com animais e plantas, e os geométricos, de decoração.
Arquitetura Islâmica:
As mesquitas (locais de oração) foram construídas entre os séculos VI e VIII, seguindo o modelo da casa de Maomé em Medina: uma planta quadrangular, com um pátio voltado para o sul e duas galerias com teto de palha e colunas de tronco de palmeira. A área de oração era coberta, enquanto no pátio estavam as fontes para as abluções. A casa de Maomé era local de reuniões para oração, centro político, hospital e refúgio para os mais pobres. Essas funções foram herdadas por mesquitas e alguns edifícios públicos.
No entanto, a arquitetura sagrada não manteve a simplicidade e a rusticidade dos materiais da casa do profeta, sendo exemplo disso as obras dos primeiros califas: Basora e Kufa, no lraque, a Cúpula da Roca, em Jerusalém, e a Grande Mesquita de Damasco. Contudo, persistiu a preocupação com a preservação de certas formas geométricas, como o quadrado e o cubo. O geômetra era tão importante quanto o arquiteto. Na realidade, era ele quem realmente projetava o edifício, enquanto o segundo controlava sua realização.
A cúpula de pendentes, que permite cobrir o quadrado com um círculo, foi um dos sistemas mais utilizados na construção de mesquitas, embora não tenha existido um modelo comum. As numerosas variações locais mantiveram a distribuição dos ambientes, mas nem sempre conservaram sua forma. As mesquitas transferiram depois parte de suas funções aos edifícios públicos: por exemplo, as escolas de teologia, semelhantes àquelas na forma. A construção de palácios, castelos e demais edifícios públicos merece um capítulo à parte.
As residências dos emires constituíram uma arquitetura de segunda classe em relação às mesquitas. Seus palácios eram planejados num estilo semelhante, pensados como um microcosmo e constituíam o habitat privativo do governante. Exemplo disso é o Alhambra, em Granada. De planta quadrangular e cercado de muralhas sólidas, o palácio tinha aspecto de fortaleza, embora se comunicasse com a mesquita por meio de pátios e jardins. O aposento mais importante era o diwan ou sala do trono.
Outra das construções mais originais e representativas do islã foi o minarete, uma espécie de torre cilíndrica ou octogonal situada no exterior da mesquita a uma altura significativa, para que a voz do almuadem ou muezim pudesse chegar até todos os fiéis, convidando-os à oração. A Giralda, em Sevilha, era o antigo minarete da cidade.
Outras construções representativas foram os mausoléus ou monumentos funerários, semelhantes às mesquitas na forma e deslinados a santos emártires.
No entanto, a arquitetura sagrada não manteve a simplicidade e a rusticidade dos materiais da casa do profeta, sendo exemplo disso as obras dos primeiros califas: Basora e Kufa, no lraque, a Cúpula da Roca, em Jerusalém, e a Grande Mesquita de Damasco. Contudo, persistiu a preocupação com a preservação de certas formas geométricas, como o quadrado e o cubo. O geômetra era tão importante quanto o arquiteto. Na realidade, era ele quem realmente projetava o edifício, enquanto o segundo controlava sua realização.
A cúpula de pendentes, que permite cobrir o quadrado com um círculo, foi um dos sistemas mais utilizados na construção de mesquitas, embora não tenha existido um modelo comum. As numerosas variações locais mantiveram a distribuição dos ambientes, mas nem sempre conservaram sua forma. As mesquitas transferiram depois parte de suas funções aos edifícios públicos: por exemplo, as escolas de teologia, semelhantes àquelas na forma. A construção de palácios, castelos e demais edifícios públicos merece um capítulo à parte.
As residências dos emires constituíram uma arquitetura de segunda classe em relação às mesquitas. Seus palácios eram planejados num estilo semelhante, pensados como um microcosmo e constituíam o habitat privativo do governante. Exemplo disso é o Alhambra, em Granada. De planta quadrangular e cercado de muralhas sólidas, o palácio tinha aspecto de fortaleza, embora se comunicasse com a mesquita por meio de pátios e jardins. O aposento mais importante era o diwan ou sala do trono.
Outra das construções mais originais e representativas do islã foi o minarete, uma espécie de torre cilíndrica ou octogonal situada no exterior da mesquita a uma altura significativa, para que a voz do almuadem ou muezim pudesse chegar até todos os fiéis, convidando-os à oração. A Giralda, em Sevilha, era o antigo minarete da cidade.
Outras construções representativas foram os mausoléus ou monumentos funerários, semelhantes às mesquitas na forma e deslinados a santos emártires.
Pintura e Gráfica:
As obras de pintura islâmica são representadas por afrescos e miniaturas. Das primeiras, muito poucas chegaram até nossos dias em bom estado de conservação. Elas eram geralmente usadas para decorar paredes de palácios ou de edifícios públicos e representavam oenas de caça e da vida cotidiana da corte. Seu estilo era semelhante ao da pintura helênica, embora, segundo o lugar, sofresse uma grande influência indiana, bizantina e inclusive chinesa.
A miniatura não foi usada, como no cristianismo, para ilustrar livros religiosos, mas sim nas publicações de divulgação cientifica, para tornar mais claro o texto, e nas literárias, para acompanhar a narração. O estilo era um tanto estático, esquematizado, muito parecido com o das miniaturas bizantinas, com fundo dourado e ausência de perspectiva. O Corão era decorado com figuras geométricas muito precisas, a fim de marcar a organização do texto, por exemplo, separando um capítulo de outro.
Estreitamente ligada à pintura, encontra-se a arte dos mosaicistas. Ela foi herdada de Bizâncio e da Pérsia antiga, tornando-se lufma das disciplinas mais importantes na decoração de mesquitas e palácios, junto com a cerâmica. No início, as representações eram completamente figurativas, semelhantes às antigas, mas paulatinamente foram se abstraindo, até se transformarem em folhas e flores misturadas com letras desenhadas artisticamente, o que é conhecido como arabesco.
Assim, complexos desenhos multicoloridos, calculados com base na simbologia numérica islâmica, cobriam as paredes internas e externas dos edifícios, combinando com a decoração de gesso das cúpulas. Caligrafias de incrível preciosidade e formas geométricas multiplicadas até o infinito criaram superfícies de verdadeiro horror ao espaço vazio. A mesma função desempenhava a cerâmica, mais utilizada a partir do século Xll e que atingiu o esplendor na Espanha, onde foram criadas peças de uso cotidiano.
A miniatura não foi usada, como no cristianismo, para ilustrar livros religiosos, mas sim nas publicações de divulgação cientifica, para tornar mais claro o texto, e nas literárias, para acompanhar a narração. O estilo era um tanto estático, esquematizado, muito parecido com o das miniaturas bizantinas, com fundo dourado e ausência de perspectiva. O Corão era decorado com figuras geométricas muito precisas, a fim de marcar a organização do texto, por exemplo, separando um capítulo de outro.
Estreitamente ligada à pintura, encontra-se a arte dos mosaicistas. Ela foi herdada de Bizâncio e da Pérsia antiga, tornando-se lufma das disciplinas mais importantes na decoração de mesquitas e palácios, junto com a cerâmica. No início, as representações eram completamente figurativas, semelhantes às antigas, mas paulatinamente foram se abstraindo, até se transformarem em folhas e flores misturadas com letras desenhadas artisticamente, o que é conhecido como arabesco.
Assim, complexos desenhos multicoloridos, calculados com base na simbologia numérica islâmica, cobriam as paredes internas e externas dos edifícios, combinando com a decoração de gesso das cúpulas. Caligrafias de incrível preciosidade e formas geométricas multiplicadas até o infinito criaram superfícies de verdadeiro horror ao espaço vazio. A mesma função desempenhava a cerâmica, mais utilizada a partir do século Xll e que atingiu o esplendor na Espanha, onde foram criadas peças de uso cotidiano.
Culinária Árabe:
Kibe Crú:
* Para 1kg de carne moída (patinho)
* ½ kg de Trigo
* Cebola, Hortelã, sal, Pimenta árabe.
O trigo (deixar de molho em água por 4 horas antes de fazer o kibe). O trigo deve ser posto num pano e torcido até ficar quase seco, depois deve ser misturado com a carne (já moída no açougue) e passar e passar no moedor(microprocessador) só a carne e o trigo. Passar cebola e hortelã, sozinhas, a gosto no processador. Misturar tudo com as mãos e por sal e pimenta árabe a gosto.
* ½ kg de Trigo
* Cebola, Hortelã, sal, Pimenta árabe.
O trigo (deixar de molho em água por 4 horas antes de fazer o kibe). O trigo deve ser posto num pano e torcido até ficar quase seco, depois deve ser misturado com a carne (já moída no açougue) e passar e passar no moedor(microprocessador) só a carne e o trigo. Passar cebola e hortelã, sozinhas, a gosto no processador. Misturar tudo com as mãos e por sal e pimenta árabe a gosto.
Homos Bi Tahine:
* 1 colher de sopa de tahine já pasta(se necessário por mais)
* Suco de ½ limão
* 4 dentes de alho espremidos
* ½ kilo de grão de bico
Cozinhar o grão de bico com pouco sal e água, melhor na panela de pressão(até apitar).Passar o grão de bico no espremedor de batata para tirar aquela casquinha, se possível usar peneira, uma pasta consistente deve ser o resultado final. Misturar a pasta com o meio suco de limão, o tahine e com 4 dentes de alho bem espremidos, colocar sal a gosto.
* Suco de ½ limão
* 4 dentes de alho espremidos
* ½ kilo de grão de bico
Cozinhar o grão de bico com pouco sal e água, melhor na panela de pressão(até apitar).Passar o grão de bico no espremedor de batata para tirar aquela casquinha, se possível usar peneira, uma pasta consistente deve ser o resultado final. Misturar a pasta com o meio suco de limão, o tahine e com 4 dentes de alho bem espremidos, colocar sal a gosto.
Babaganuj:
* 1 berinjela
* Os mesmos ingredientes do Homos Bi Tehine
Enfia-se a berinjela no garfo, coloca-se direto na chama até a casca ficar queimada. Descascar, amassar com o garfo para virar uma pasta, colocar a mesma mistura que vai no grão de bico.
* Os mesmos ingredientes do Homos Bi Tehine
Enfia-se a berinjela no garfo, coloca-se direto na chama até a casca ficar queimada. Descascar, amassar com o garfo para virar uma pasta, colocar a mesma mistura que vai no grão de bico.
Mijadra:
* 2 xícaras de lentilha
* ¾ xícara arroz (não cozido)
* 2 cebolas médias fatiadas(rodelas)
* ½ xícara de Óleo de Oliva
* Sal a gosto
* ¼ colher de sopa de cominho
* ½ colher de sopa de pimenta da Jamaica
Limpe e lave as lentilhas e cozinhe até ficar tenro.Coloque num pote separado. Adicione o arroz,sal, e os condimentos, e misture bem. Em uma frigideira, frite as cebolas fatiadas em óleo até ficarem douradas Adicione elas ao arroz e lentilhas. Leve a mistura para cozinhar com água suficiente para cobrir e cozinhar em fogo baixo por 10 minutos, até o arroz cozinhar, mexer constantemente para não deixar grudar. Quando estiver pronto, bom apetite.
* ¾ xícara arroz (não cozido)
* 2 cebolas médias fatiadas(rodelas)
* ½ xícara de Óleo de Oliva
* Sal a gosto
* ¼ colher de sopa de cominho
* ½ colher de sopa de pimenta da Jamaica
Limpe e lave as lentilhas e cozinhe até ficar tenro.Coloque num pote separado. Adicione o arroz,sal, e os condimentos, e misture bem. Em uma frigideira, frite as cebolas fatiadas em óleo até ficarem douradas Adicione elas ao arroz e lentilhas. Leve a mistura para cozinhar com água suficiente para cobrir e cozinhar em fogo baixo por 10 minutos, até o arroz cozinhar, mexer constantemente para não deixar grudar. Quando estiver pronto, bom apetite.
Curiosidades:
Cleópatra:
* Cleópatra testava e eficiência de seus venenos dando-os aos escravos. A rainha egípcia (69 - 30 a.C) ocupava vinte damas de companhia na preparação de seus banhos. Ficava até seis horas mergulhada na água extraída de plantas aromáticas.
Beduínos:
No mundo quente e livre do deserto, existem os BEDUÍNOS: são aproximadamente nove milhões em todo o Oriente Médio;
- é um povo nômade, de vida pitoresca e fala metafórica;
- seu senso de honra e hospitalidade é mundialmente célebre;
- prefere morrer a trair seu hóspede ou amigo;
- é amigo do fausto e do suntuoso;
- muitas vezes gasta numa recepção o dobro de seus haveres e passa anos a pagar suas dívidas;
- anda de pés nus, mas não descobre a cabeça (acha que é decair);
- adora a liberdade, não tem pátria fixa, não tem raízes e vive sempre em movimento;
- sua pátria é todo lote de terra coberto de erva fresca;
- quando a erva murcha, ele coloca seus utensílios sobre um camelo, sobe em outro camelo e vai, com seu rebanho, procurar novos pastos;
- talvez essa vida lhe dê a juventude eterna e a vitalidade inesgotável que todos os cronistas admiram.
- é um povo nômade, de vida pitoresca e fala metafórica;
- seu senso de honra e hospitalidade é mundialmente célebre;
- prefere morrer a trair seu hóspede ou amigo;
- é amigo do fausto e do suntuoso;
- muitas vezes gasta numa recepção o dobro de seus haveres e passa anos a pagar suas dívidas;
- anda de pés nus, mas não descobre a cabeça (acha que é decair);
- adora a liberdade, não tem pátria fixa, não tem raízes e vive sempre em movimento;
- sua pátria é todo lote de terra coberto de erva fresca;
- quando a erva murcha, ele coloca seus utensílios sobre um camelo, sobe em outro camelo e vai, com seu rebanho, procurar novos pastos;
- talvez essa vida lhe dê a juventude eterna e a vitalidade inesgotável que todos os cronistas admiram.
Deserto:
* O deserto do Egito tem aproximadamente 914.000 km2. Na Arábia Saudita, ha regiões desérticas onde nem o explorador, nem o nômade tiveram ainda a coragem de se aventurar;
Oásis:
* Em todos esses desertos florescem verdadeiras ilhas de verdura e de frescor, chamadas "oásis". Alguns têm uma superfície insignificante: uma fonte rodeada por algumas árvores - o indispensável para justificar a esperança daqueles que vagam no deserto;
Oriente Médio:
* O Oriente Médio é composto hoje pela Turquia, Iraque, Bahrein, Kuwait, Arábia Saudita, Iêmen, Qatar, Omã, Emirados Árabes Unidos (Abu-Dabi, Ajman, Dubai, Fujaira, Ras Al-Khaima, Sharjah e Um Al-Kauan), Palestina, Síria, Líbano, Jordânia, Israel e Egito;
Pirâmides:
* Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10 km do Cairo, capital do Egito. As três mais célebres pirâmides de Gizé ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (Queóps) foi construída pelo mais rico dos faraós, e empregou cem mil operários durante 20 anos. Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo;
Esfinges:
* Esfinges são monstros fabulosos com cabeça humana e corpo de leão. A mais conhecida é a esfinge de Gizé, nas proximidades de Mênfis, no Egito, a pouco mais de cem metros das pirâmides e junto à foz do Nilo. Ela é mais antiga que as pirâmides e teria sido construída por Quéfren. Mede 39 metros de comprimento e 17 metros de altura. A esfinge, em grego, personifica um "monstro que estrangula quem não adivinhar os seus enigmas";
Embalsamamento:
* Os faraós eram embalsamados da seguinte maneira: em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se então o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida.
Ele permanecia ali por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos. A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos;
Ele permanecia ali por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos. A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos;
Gênio da Lâmpada:
* No folclore árabe, os gênios são espíritos que tem poderes sobrenaturais e aparecem em diversas formas e tamanhos. Podem ser bons ou maus, dependendo de seu mestre. Vivem em lugares inóspitos, como garrafas vazias;
Tamareira:
* A tamareira, árvore egípcia tradicional desde a época dos faraós, demora de 150 a 200 anos para dar seu primeiro fruto. Significa que se você plantar hoje uma tamareira, provavelmente só o seu tataraneto colherá a primeira tâmara;
Palavras Cruzadas:
* As palavras cruzadas foram criadas no Egito há 2000 anos; encontradas num fragmento de papiro, remanescente do período Greco-Romano com pistas e enigmas baseadas nos mesmos princípios da moderna palavra cruzada;
Escaravelho:
* O escaravelho é o besouro sagrado egípcio. É considerado um símbolo de sorte por nascer entre as fezes do camelo no calor do deserto;
Ciências:
* A química, a física, a álgebra e a astronomia são de origem árabe;
Canal de Suez:
* O Canal de Suez é uma das vias marítimas mais importantes do mundo. É o eixo de união entre o Oriente e Ocidente (tem 165 Km de comprimento e 13 a 15 mts. de profundidade);
Indústria Egípcia:
* A indústria egípcia é considerada a mais antiga do mundo (remonta a 7.000 anos). A primeira amostra de tecelagem foi produzida na época de Ramsés III;
Papiros:
* Os papiros eram os papéis da antigüidade. Apesar de aparência frágil, duraram milhares de anos e sua conservação nos trouxe muito da vida existente naquela época. Os escribas desenhavam os hieróglifos (alfabeto egípcio), nos papiros e paredes;
Incenso:
* O incenso era muito valioso no Egito Antigo. Muitas árvores foram importadas do Oriente para serem plantadas naquele país;
Moradias Egípcias:
* As moradias do Antigo Egito eram feitas com barro do Nilo, material resistente para a construção de casa. As moradias eram retangulares com um pequeno pátio e escadas, conduzindo a um telhado sustentado por vigas de palmeira. Os mais ricos tinham em suas casas paredes decoradas e banheiros com cerâmica;
Imhotep:
* Imhotep, arquiteto, médico e principal Ministro do Faraó Zoser, da III Dinastia, é o artífice da construção em pedra mais antiga do mundo. Construiu a pirâmide de Saqqarah;
Alfabeto Árabe:
* O alfabeto árabe se escreve e se lê de trás para frente; as revistas também são lidas de trás para frente;
Ank ou a Cruz da Vida:
* A Cruz da Vida (ou Ank), era símbolo da reencarnação. Representava, como o próprio nome diz, a vida;
Mesquitas:
* A Mesquita de Al-Azhar, fundada em 972, foi a primeira Universidade Islâmica do mundo e logo tornou-se o centro intelectual do islamismo. Somente na Cidade do Cairo existem mais de 500 mesquitas;
Soberanias Orientais:
Aiatolá:
Líder eclesiástico dos muçulmanos xiitas.
Essa posição só se alcança por aclamação dos seguidores, e nunca por nomeação.
Essa posição só se alcança por aclamação dos seguidores, e nunca por nomeação.
Califa:
Era o governador de um território no Império Otomano.
Paxá:
Título dos governadores de províncias do Império Otomano. Entre os turcos, correspondia ao título elevado de "Excelência" usado no Ocidente. Na linguagem popular, vale para pessoa que leva uma vida faustosa.
Sehzade:
O príncipe herdeiro de trono do sultão.
Sheik:
Entre os árabes, chefe de tribo ou soberano. Significa "rei dos persas".
Sultão:
Antigo título do imperador da Turquia, usado também por alguns príncipes maometanos e tártaros.
Vizir:
O primeiro-ministro do sultão.
Xá:
Título do soberano do Irã.
Marajá:
Título dos príncipes da Índia.
A Língua Árabe:
A Língua Árabe é falada por quase 200 milhões de pessoas em mais de 22 países, do Marrocos ao Iraque, da Somália ao Sudão. Língua originária da Arábia Saudita da época pré-Islâmica, rapidamente espalhou-se por todo o Oriente Médio.
As línguas do norte da Índia, Turquia, Irã, Portugal e Espanha possuem muitas palavras de origem Árabe.
O Árabe Moderno varia bastante de país para país (eles diferenciam-se tal como o Português e o espanhol). Contudo, a escrita do Árabe Clássico mudou muito pouco com o passar dos séculos. Alfabeto Árabe
Como se pode observar, não existem, na língua árabe, fonemas que se correspondam às letras P, V e G (com o som correspondente ao G da palavra "Gato"). É devido a este motivo que nossos amigos dizem "brimo" em vez de "primo" (eles procuram o som mais mais semelhante ao "P" entre as letras árabes, que é o "B").
Foram criadas três letras adicionais para representar estes fonemas, para serem utilizadas nas palavras estrangeiras.
No árabe clássico, a letra Jim corresponde ao som da nossa letra J. Porém em algumas regiões, como no Egito, esta letra é pronunciada com som de G.
Além das 28 letras tradicionais, mais as 3 letras criadas para representar o P, o V e o G, existe também o LemAlef, que é a junção das letras Lem e Alef.
Todas as letras árabes são consoantes. Dentro de uma palavra, a letra poderá ter som mudo (quando a letra for acompanhada do sinal Sukun), som combinado à vogal a (quando a letra for acompanhada do sinal Fatha), som combinado à vogal u (quando a letra for acompanhada do sinal Damme), e som combinado à vogal i (quando a letra for acompanhada do sinal Kassra).
A letra poderá ainda ter o seu som dobrado, quando vier acompanhada do sinal Chadde.
As línguas do norte da Índia, Turquia, Irã, Portugal e Espanha possuem muitas palavras de origem Árabe.
O Árabe Moderno varia bastante de país para país (eles diferenciam-se tal como o Português e o espanhol). Contudo, a escrita do Árabe Clássico mudou muito pouco com o passar dos séculos. Alfabeto Árabe
Como se pode observar, não existem, na língua árabe, fonemas que se correspondam às letras P, V e G (com o som correspondente ao G da palavra "Gato"). É devido a este motivo que nossos amigos dizem "brimo" em vez de "primo" (eles procuram o som mais mais semelhante ao "P" entre as letras árabes, que é o "B").
Foram criadas três letras adicionais para representar estes fonemas, para serem utilizadas nas palavras estrangeiras.
No árabe clássico, a letra Jim corresponde ao som da nossa letra J. Porém em algumas regiões, como no Egito, esta letra é pronunciada com som de G.
Além das 28 letras tradicionais, mais as 3 letras criadas para representar o P, o V e o G, existe também o LemAlef, que é a junção das letras Lem e Alef.
Todas as letras árabes são consoantes. Dentro de uma palavra, a letra poderá ter som mudo (quando a letra for acompanhada do sinal Sukun), som combinado à vogal a (quando a letra for acompanhada do sinal Fatha), som combinado à vogal u (quando a letra for acompanhada do sinal Damme), e som combinado à vogal i (quando a letra for acompanhada do sinal Kassra).
A letra poderá ainda ter o seu som dobrado, quando vier acompanhada do sinal Chadde.
Expansão Árabe:
No ano de 630 Maomé e seus seguidores ocuparam a cidade de Meca, destruíram os ídolos da Caaba, símbolos do politeísmo, e assim fundou-se o Islão - Estado Teocrático dos crentes. Esse fato é considerado como a unificação política e religiosa dos povos árabes, agora comandados pelo Califa.
O Expansionismo árabe iniciou-se logo após a morte de Maomé tanto em direção ao oriente como ao ocidente. As conquistas islâmicas se ampliaram sob os califas Omíadas (661 - 750) e foram preservadas pelos Abássidas, (750- 1258) apesar das diversas divisões políticas, iniciadas com a fundação do Emirado de Córdova em 756
O processo expansionista foi fulminante, estimulado por interesses em dominar rotas de comércio, pela cultura do botim, pela Guerra Santa e também pela fraqueza dos adversários: O império Persa que desapareceu, O império Bizantino, que foi reduzido, perdendo seus territórios na Palestina e norte da África, e os Reinos Bárbaros da região do Magreb e da Península Ibérica, que foram derrotados. Na Europa, o expansionismo muçulmano foi contido pelos Francos, na famosa Batalha de Poitiers em 732. Durante a Dinastia dos Abássidas o comércio árabe atingiu grande extensão, destacando-se o comércio de especiarias com as Índias, as várias rotas de contato com Constantinopla e as várias rotas do norte africano pelo interior, realizado por caravanas, que traziam ouro para a cidade de Ceuta, objeto de interesse português no século XV.
Apesar da centralização política e religiosa, a história do império árabe caracterizou-se por várias disputas pelo poder e conseqüentemente por divisões, de onde inclusive nasceram as duas seitas mais importantes do Islamismo: sunitas e xiitas.
O Expansionismo árabe iniciou-se logo após a morte de Maomé tanto em direção ao oriente como ao ocidente. As conquistas islâmicas se ampliaram sob os califas Omíadas (661 - 750) e foram preservadas pelos Abássidas, (750- 1258) apesar das diversas divisões políticas, iniciadas com a fundação do Emirado de Córdova em 756
O processo expansionista foi fulminante, estimulado por interesses em dominar rotas de comércio, pela cultura do botim, pela Guerra Santa e também pela fraqueza dos adversários: O império Persa que desapareceu, O império Bizantino, que foi reduzido, perdendo seus territórios na Palestina e norte da África, e os Reinos Bárbaros da região do Magreb e da Península Ibérica, que foram derrotados. Na Europa, o expansionismo muçulmano foi contido pelos Francos, na famosa Batalha de Poitiers em 732. Durante a Dinastia dos Abássidas o comércio árabe atingiu grande extensão, destacando-se o comércio de especiarias com as Índias, as várias rotas de contato com Constantinopla e as várias rotas do norte africano pelo interior, realizado por caravanas, que traziam ouro para a cidade de Ceuta, objeto de interesse português no século XV.
Apesar da centralização política e religiosa, a história do império árabe caracterizou-se por várias disputas pelo poder e conseqüentemente por divisões, de onde inclusive nasceram as duas seitas mais importantes do Islamismo: sunitas e xiitas.
Música Árabe:
A música Árabe não poderia ser diferente, a música Árabe é muito contente e muito agitada, a Bailarina de Dança do Ventre desprende muita energia durante a apresentação, e as pessoas que estão assistindo aos shows também liberam uma energia muito forte, esta troca de energia entre bailarina e público faz muito bem, quem já dança deve entender o que eu estou dizendo, e quem não dança, não deve perder a oportunidade de experimentar esta maravilhosa sensação.
A História da Dança do Ventre:
A origem da Dança do Ventre é controvertida. A versão mais provável é que ela tenha surgido há 7.000 anos, aproximadamente. Os primeiros indícios sobre sua origem vieram dos Petróglifos (inscrições em rochas e cavernas) descobertos no antigo Egito, feitos há pelo pelos 5.000 anos. Alguns autores, porém, sugerem que essa dança tenha surgido, simultaneamente, em mais de um lugar.
Segundo historiadores, no Egito pré-dinástico (anterior aos faraós), essa dança era praticada em segredo pelas sacerdotisas, em devoção à Iaset, deusa da magia e do mistério, também conhecida como Ísis, representada pela Lua.
A dança servia para celebrar a vida e a fertilidade. Nas festas anuais em homenagem à Iaset, as sacerdotisas preparavam a cerimônia de abertura do canal para o plano espiritual, o Cosmo, por meio de cânticos e da dança. Os passos executados narravam as histórias dos deuses, representavam os quatro elementos ou imitavam o movimento dos animais (gato, camelo, serpente) e da natureza (folhas, ondas, árvores).
Na época faraônica, a Dança do Ventre continuou fazendo parte das cerimônias religiosas, mas acabou chegando a outras comemorações familiares como aniversários, nascimentos e funerais. Aos poucos, a dança foi deixando de ser exclusividade das sacerdotisas, atingindo todas as castas. Embora a dança fosse parte essencial da cultura egípcia, apenas as mulheres das classes mais baixas podiam dançar em público. Quanto mais importantes as mulheres, mais restritas eram as suas apresentações.
Quando os árabes invadiram o Egito, ficaram encantados com a beleza e sensualidade dos movimentos da dança e divulgaram-na por todo o Oriente. A partir de então, nasceu a Dança Oriental ou Raks el Shark, como é conhecida nos países árabes. Assim, com a influência de outros povos, a dança egípcia perdeu de vez seu caráter ritualístico, sofrendo até mesmo alterações nos passos e no vestuário.
Mas a dança ganhou fama mesmo quando Napoleão fez sua expedição ao Egito, em 1798 : os europeus foram cativados pelas dançarinas ghawazee (ciganas), famosas por suas performances. Da Europa para o resto do mundo, bastou as bailarinas atravessarem os mares e seduzirem os espectadores com toda a graça de sua dança.
Segundo historiadores, no Egito pré-dinástico (anterior aos faraós), essa dança era praticada em segredo pelas sacerdotisas, em devoção à Iaset, deusa da magia e do mistério, também conhecida como Ísis, representada pela Lua.
A dança servia para celebrar a vida e a fertilidade. Nas festas anuais em homenagem à Iaset, as sacerdotisas preparavam a cerimônia de abertura do canal para o plano espiritual, o Cosmo, por meio de cânticos e da dança. Os passos executados narravam as histórias dos deuses, representavam os quatro elementos ou imitavam o movimento dos animais (gato, camelo, serpente) e da natureza (folhas, ondas, árvores).
Na época faraônica, a Dança do Ventre continuou fazendo parte das cerimônias religiosas, mas acabou chegando a outras comemorações familiares como aniversários, nascimentos e funerais. Aos poucos, a dança foi deixando de ser exclusividade das sacerdotisas, atingindo todas as castas. Embora a dança fosse parte essencial da cultura egípcia, apenas as mulheres das classes mais baixas podiam dançar em público. Quanto mais importantes as mulheres, mais restritas eram as suas apresentações.
Quando os árabes invadiram o Egito, ficaram encantados com a beleza e sensualidade dos movimentos da dança e divulgaram-na por todo o Oriente. A partir de então, nasceu a Dança Oriental ou Raks el Shark, como é conhecida nos países árabes. Assim, com a influência de outros povos, a dança egípcia perdeu de vez seu caráter ritualístico, sofrendo até mesmo alterações nos passos e no vestuário.
Mas a dança ganhou fama mesmo quando Napoleão fez sua expedição ao Egito, em 1798 : os europeus foram cativados pelas dançarinas ghawazee (ciganas), famosas por suas performances. Da Europa para o resto do mundo, bastou as bailarinas atravessarem os mares e seduzirem os espectadores com toda a graça de sua dança.
Religião Árabe:
Religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé (chamado "O Profeta"), contidos no livro sagrado islâmico, o Alcorão. A palavra islã significa submeter-se e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos - muslim, em árabe, aquele que se submete a Deus. Fundada onde hoje é Arábia Saudita, estima-se que reúna mais de 1 bilhão de fiéis (18% da população mundial), em especial no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia. É a segunda maior religião do mundo, atrás do cristianismo. No Brasil, segundo estimativa da Mesquita Islâmica de São Paulo, há cerca de 1 milhão de muçulmanos.
Maomé:
O nome Maomé (570 - 632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa família de mercadores. Começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revela a existência de um Deus único. Na época, as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o judaísmo e uma forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a emigrar para Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano. Em Medina, ele é reconhecido como profeta e legislador, assume a autoridade espiritual e temporal, vence a oposição judaica e estabelece a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam Meca, sede de Caaba, centro de peregrinação dos muçulmanos. Maomé morre em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado árabe em via de se organizar politicamente.
Livros Sagrados:
O Alcorão (do árabe al-qur'ãn, leitura) é coletânea das diversas revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho. Seus principais ensinamentos são onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas. Neles estão incorporados elementos fundamentais do judaísmo e do cristianismo, além de antigas tradições religiosas árabes. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é uma conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
Preconceitos Religiosos:
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas. Ele deve cumprir os chamados pilares da religião. O primeiro é a shadada ou profissão de fé: Não há deus e sim Deus. Maomé é o profeta de Deus. Ela deve ser recitada pelo menos uma vez na vida, em voz alta, com pleno entendimento de seu significado.
O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias (slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras.
O quarto pilar consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé, o fiel não pode comer, beber, fumar ou manter relações sexuais. O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econômicas para tal.
A esses cinco pilares, a seita khawarij adicionou o jihad. Traduzido comumente como guerra santa, significa batalha com a qual se atinge um dos objetivos do islamismo: reformar o mundo. É permitido o uso dos Exércitos nacionais como meio de difundir os princípios do islã. Segundo a doutrina muçulmana, as guerras, porém, não podem visar a expansão territorial nem a conversão forçada de pessoas. Por isso, o jihad não é aceito por toda a comunidade islâmica.
O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias (slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras.
O quarto pilar consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé, o fiel não pode comer, beber, fumar ou manter relações sexuais. O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econômicas para tal.
A esses cinco pilares, a seita khawarij adicionou o jihad. Traduzido comumente como guerra santa, significa batalha com a qual se atinge um dos objetivos do islamismo: reformar o mundo. É permitido o uso dos Exércitos nacionais como meio de difundir os princípios do islã. Segundo a doutrina muçulmana, as guerras, porém, não podem visar a expansão territorial nem a conversão forçada de pessoas. Por isso, o jihad não é aceito por toda a comunidade islâmica.
Perseguições Religiosas:
Quando o islamismo assumiu o controle da Arábia Saudita há 1.300 anos atrás, todos os cristãos foram expulsos do país. Os crentes não são tratados nenhum pouco melhor hoje. Os cristãos têm sido presos com falsas acusações, têm sido encarcerados e, até mesmo, decapitados por causa da sua fé. Nem mesmo cristãos estrangeiros em visita à Arábia Saudita têm permissão para se reunirem para o culto. Desde 1992, foram documentados mais de 360 casos de cristãos expatriados que foram presos por participarem de reuniões de culto nas casas. A Arábia Saudita assinou muitos acordos sobre liberdade religiosa, como as convenções da ONU e direitos humanos internacionais, mas as palavras não tiveram reflexo nas suas ações. As autoridades norte-americanas cobraram do governo Saudita o cumprimento das suas promessas de praticar a tolerância religiosa para todo o mundo, inclusive para os americanos. Apesar da ameaça de perseguição, os seguidores de Cristo perseveram, encontrando meios inovadores de se reunirem e encorajarem-se uns aos outros.
Festas Religiosas:
As principais são Eid el Fitr, Eid el Adha, ano de Hégira e a comemoração do nascimento de Maomé. Elas acontecem nessa ordem ao longo do ano e são definidas segundo o calendário lunar, por isso têm datas móveis. Na Eid el Fitr é comemorado o fim doRamadã, com orações coletivas. Eid el Adha rememora o dia em que Abraão aceita a ordem divina de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho, Ismael. Na época de Eid el Adha também acontece a peregrinação a Meca. O ano de Hégira é o Ano-Novo islâmico, comemorado no dia 1º do mês Muharram. O ano (1998/1999) foi o 1.419º da Hérgia. O marco inicial é o ano de 622, quando Maomé deixa Meca.
Divisões do Islamismo:
Os muçulmanos se dividem em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Os sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: hanafitas, malequitas, chafeitas e hambanitas. São os seguidores da tradição do Profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Calcula-se que 83% dos muçulmanos sejam sunitas. Para eles, a autoridade espiritual pertence à comunidade como um todo. Os xiitas (16% dos muçulmanos) são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. Seus descendentes teriam a chave para interpretar os ensinamentos do Islã. São líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé. A rivalidade com os sunitas é exacerbada com a revolução iraniana liderada por Ruhollah Khomeini.
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