sábado, 28 de março de 2015

 
Sabe porque muda a hora? Esta história tem barbas
 
 
Atrasar os ponteiros do relógio 60 minutos não parece ser complicado. Mas sabe a origem do horário de verão? Será que uma medida implementada em 1916 para poupar carvão ainda faz sentido? Veremos...


A pergunta é só esta: sabe porque muda a hora duas vezes por ano? Os mais afoitos dirão que será para os caracóis e a cerveja saberem melhor depois de uma ida à praia, com o sol ainda a piscar o olho enquanto a noite, impotente, tenta impor-se. É sempre a mesma cantiga: o relógio anda para a frente ou para trás? Os que têm jogos ao domingo de manhã ou aqueles com outros compromissos mais parecem o Dr. House a esmiuçar todas as informações sobre o assunto e a tratar do relógio como se fosse um paciente. Este domingo, dia 26, muda a hora. É só atrasar os ponteiros 60 minutos, senhoras e senhores.
Mas esta história tem muito que se lhe diga. Estamos em 2014, certo? O homem foi à lua, existem iPads, GPS, podemos pagar contas à distância de um clique, os carros andam sozinhos, existem drones, estamos a seis, sete pessoas de qualquer outro ser humano deste planeta. O mundo ficou mais pequeno, e segue galopante. Mas esta decisão de trocar as voltas aos ponteiros do relógio remonta a 1916. Mil e novecentos e dezasseis. Para quê? Poupar energia. O nome oficial é “Daylight Savings Time” (DST). Foi pensado para poupar velas (1784), protagonista das duas Grandes Guerras, foi apoiado numa fase inicial por Winston Churchill e motivo de chacota em Espanha. Acabaria por ser recuperado depois da crise do petróleo de 1973 e por transformar-se em diretiva europeia em 1981.
 
 
 

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