quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O amor próprio é um elemento importante para a autoestima.

- Como me posso manifestar, se eu mesma não gostar de mim ou valorizar quem e como sou? Até para ser verdadeira, preciso ter a percepção de todas as minhas virtudes e mostrá-las de forma clara e transparente.

Porém, nessa autovalorização é preciso certo cuidado para que essas características virtuosas não predominem o tempo todo, po...is todos temos defeitos e falhas também.

Se ficar valorizando apenas as coisas boas, corre-se o risco de se achar ‘privilegiado" diferenciado em relação às outras pessoas, distanciando-se ou mesmo discriminando aqueles que enxerga como não tão ‘brilhantes’.

O excesso de amor próprio não é o problema, mas sim as distorções produzidas naquele que passa a ver-se como único, perfeito, excepcional, colocando-se num pedestal inatingível. O que não é verdade. Pode-se ser muito bom, mas existem muitas outras pessoas tão boas ou melhores.

O amor próprio deve ser estimulado e cultivado nas pessoas de forma que elas se sintam bem e que possam realmente viver qualquer situação em sua plena potencialidade. Se for num relacionamento, que ela possa se mostrar de forma mais autêntica e poderosa sim, porém sem que isso seja intimidador ou ofensivo.

A mulher pode ser autêntica, inteligente, independente, mas pode ser também amável, simpática, romântica e afetuosa. Seu amor próprio deve servir para aproximá-las de outros que possam compartilhar de suas virtudes. A expressão do amor próprio não deve ter um tom de arrogância ou prepotência, pois isso só afasta os que desejam aproximar-se.

O amor próprio em excesso não é um problema, desde que a pessoa consiga conviver bem com sua autoestima e com os que a cercam, sem exageros em suas atitudes.

O equilíbrio é a palavra-chave. Não permita que o excesso de amor próprio suba à cabeça, isso traz hostilidade e rejeição.

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