Uma aula de Português
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quarta-feira, 28 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
Um Momento de Reflexão
Sou professora
de Educação Visual e Tecnológica (disciplina extinta) do Agrupamento de Escolas
de Anadia e respondi ao desafio que me foi lançado para ter um pé na escola e
outro na CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Anadia.
O contato
com esta realidade paralela ao mundo da escola, deu-me um outro olhar sobre os
alunos e transformou grandes problemas a nível escolar em pequenos problemas
comparados com a realidade com a qual me deparei.
Chegado o último
dia de trabalho antes do início das férias tao desejadas, e o ano letivo terminado,
papéis arrumados, relatórios entregues e de pensamento virado para o descanso
merecido, eis que surge uma proposta inesperada por parte do Agrupamento -
ficar como Representante do Ministério da Educação e da Ciência na Comissão de Proteção
de Crianças e Jovens ( CPCJ) de Anadia a tempo inteiro. Socorro! Não sabia o que fazer! Mas eu
encontrava-me com horário zero e o ano letivo que se aproximava não estava
definido. Se não aceitasse o cargo significava dizer não a um novo desafio, com
sérias probabilidades de vir a arrepender-me mais tarde e aceitei a proposta da
Direção.
Chegou o dia
em que dei início ao meu trabalho na CPCJ e tomei contato com alguns casos
acompanhados pela Comissão. Aqueles jovens que eu enquanto professora, estava
habituada a ver, até aqui, apenas como alunos, aparecem agora como elementos de
agregados familiares, muitas vezes extremamente complexos, com vivências muito
pouco adequadas à sua condição de jovens. E, naturalmente que a partir daí
passei a olhar para eles numa perspetiva completamente diferente. Saber
distinguir uma cor primária de uma cor secundária é um mero pormenor, quando à
nossa frente se encontra uma criança para a qual os maus tratos físicos ou
psicológicos são uma constante.
Há situações que por mais que nos custe não conseguimos
alterar e, outras há que por serem insustentáveis se alteram mas sem certeza de
melhoria. O presidente da Comissão costuma dizer que na escola as decisões são
traduzidas em aprovação ou reprovação e que podem ter repercussões na vida
futura do aluno, mas a este nível, uma decisão tomada, interfere diretamente na
vida da criança ou jovem.
Não deixa de ser curioso ouvir colegas cometar problemas de
comportamento de alguns alunos, e eu sorrio e penso que de fato as nossas prioridades
não podem ser sempre as mesmas. Sofrem mudanças, por vezes.
SITUAÇÃO DE RISCO:
De acordo co a lei de Proteção de Crianças e Jovens em
perigo (Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro), a criança ou o jovem está em perigo
quando se encontra numa das seguintes situações:
- está abandonada ou entregue a si própria
- sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de
abuso sexual
- não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade
e situação pessoal
- é obrigada a atividades ou trabalhos excessivos inadequados
à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação e
desenvolvimento
- está sujeita de uma forma direta ou indireta , a
comportamentos que afetam gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio
emocional
- assume comportamentos ou se entrega a atividades u
consumos que afetam gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a
guarda de fato se lhes oponham de modo adequado a remover essa situação
“A MELHOR MANEIRA DE REMEDIAR É PREVENIR”
segunda-feira, 26 de maio de 2014
História ou estória
A palavra mais correta e socialmente aceite é história. A palavra estória aparece em dicionários mas não é unanimemente aceite, sendo o seu uso condenado por muitos por se considerar uma “invenção” brasileira sem necessidade de existir.
Portanto, segundo recomendação etimológica, não se deve usar o termo estória, mesmo tratando-se de evento fictício. Use somente história (com h).
sexta-feira, 23 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Pequeno guia para o sucesso escolar
Muitos pais
não sabem o que fazer com os seus filhos: Têm más notas e parecem não conseguir
um 5 a Matemática por nada deste mundo. Já os obrigaram a estudar durante horas
a fio, deram-lhes presentes quando tiveram um ‘excelente’ e ganharam muitos
cabelos brancos com as chamadas de atenção do diretor de turma para a média do
final do ano.
Mas afinal,
qual a melhor maneira de os manter motivados na escola? A Viena Internacional
School (VIS) dá 12 truques aos seus alunos para alcançar o sucesso escolar. Aos
alunos! Não aos pais…
1 – Pensar positivo: Tens muito mais hipóteses de ter boas notas se
acreditares em ti. Diz a ti mesmo o quanto vales, vais ver que resulta.
2 – Ser organizado:
- Em
casa, tem todo o material escolar no mesmo sítio e não deixes nada espalhado
pelo quarto. Pode ser uma mesa, uma caixa, o que preferires, mas faz com que
aquele seja sempre o lugar das coisas da escola. Faz a mochila no final do dia
anterior e não de manhã, no meio da correria para sair. Ah! E essa correria
deve ser evitada… Custa sair da cama, mas tenta acordar com tempo para fazeres
tudo com calma, o dia vai ser mais produtivo.
- Na escola,
mantém os cadernos diários organizados e ‘limpos’, escreve todos os trabalhos
de casa que te mandam, e mantém a mochila organizada, de forma a encontrares
tudo o que precisas num instante.
3 – Responsabilizar-se: Não culpes sempre os outros quando
as coisas correm mal, vê qual foi o teu papel na situação e avalia de uma forma
justa as tuas ações. Admite o que fizeste e tenta realizar ações positivas
para emendar os teus erros.
4 – Participar: Levanta a mão quando o professor faz uma pergunta e
não tenhas vergonha de esclarecer dúvidas. Os professores gostam de saber que
estás interessado na matéria e que queres aprender mais coisas.
5 – Mostrar iniciativa: Não esperes que alguém faça as
coisas por ti – se vês algo que tem que ser feito, voluntaria-te. Sugere
ideias, os professores vão gostar de te ver a ter uma atitude ativa.
6 – Pedir ajuda: Se tens algum problema e não sabes como o resolver,
não hesites em pedir ajuda, mesmo que nada tenha a ver com questões escolares.
Não tenhas medo de falar com um professor ou um vigilante, eles vão saber
ajudar-te e tu vais conseguir ficar mais calmo e concentrado. E lembra-te:
Todos os adultos na tua escola querem que sejas bem-sucedido!
7 – Ser realista: A melhor sensação do mundo é quando estabelecemos
uma meta e conseguimos alcançá-la. Mas atenção, é normal não conseguires fazer
tudo. Mas algumas consegues de certeza! Percebe em que áreas em que és bom e
aposta nelas.
8 – Prestar atenção: Faz um esforço para ouvires tudo o que te dizem e
para te manteres atento. Tenta desenvolver estas capacidades, porque com o
passar do tempo vais ficando cada vez melhor. Aprender a prestar atenção vai
ajudar-te em muitas coisas – vais conseguir ouvir melhor o que o professor tem
para dizer, reter mais informação e poupar muito do tempo que dedicas ao
estudo.
9 – Sempre saudável: Come bons alimentos, dorme as horas certas e faz
exercício físico. Mantém-te sempre longe dos cigarros, álcool e drogas. Corpo
saudável = mente saudável.
10 – Relaxar: Aprende a gerir bem o teu tempo, porque isso vai
ajudar-te a lidar com o stress. Aproveita o tempo com os teus amigos e arranja
uma atividade que te ajude a relaxar.
11 – Não ter medo de trabalhar: Ser estudante implica a mesma
disponibilidade e o mesmo tempo que um trabalho a tempo inteiro. Se queres ter
sucesso, tens que te esforçar. Algumas disciplinas vão ser mais difíceis do que
outras, mas não te preocupes se não conseguires ter boas notas logo ao início,
esforça-te e vais ver que, com ou sem ajuda, vais conseguir alcançar o teu
objetivo (este tem que ser sempre realista. Vê o ponto 7).
12 – Não ter medo de errar: “Errar é humano”, já diziam os
mais antigos. Não deixes de fazer alguma coisa só por teres medo que não saia
bem. Afinal, todos aprendemos com os erros…
sexta-feira, 16 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
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