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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Comportamentos que irritam os professores

 10 formas erradas de se portar com os 'profs'.


Ao longo do curso vai apanhar todo o tipo de professores. Exigentes, descontraídos, picuinhas, bem-humorados, etc, etc, etc. Lidará com um pouco de tudo. Cada um deles terá manias e imporá as suas regras, mas há comportamentos que desagradam a quase todos. Saiba quais são e evite-os.

Pedir uma recomendação em cima da hora


Por incrível que lhe pareça a vida dos professores não é mais fácil do que a sua. Além da preparação das aulas, há testes e trabalhos para corrigir, exames para planear, projetos de investigação em que estão envolvidos, debates e conferências em que têm de participar, ou seja, têm uma agenda preenchida ao minuto. Por isso, quando um aluno lhes pede uma carta de recomendação para o dia seguinte a primeira reação é dizer... não! Especialmente se é um aluno que pouco empenhado nas aulas. É importante ter uma boa relação com o professor antes de lhe pedir este favor, pois é algo que lhe vai dar trabalho. Ele sabe que não pode mentir sobre as suas competências, mas também não o quer prejudicar, pelo que, em muitos casos, terá de apelar à criatividade para não o deixar ficar mal, e isso ocupa muito tempo.

Passar a aula com o telemóvel nas mãos


Palavras para quê?! Não precisa que ninguém lhe diga que enquanto anda no Facebook ou troca sms com os amigos ou com a namorada não está a apanhar nada do que o professor diz. Além de que é uma falta de respeito pelo trabalho do professor e pelos colegas - pelo menos, os que estão mais próximos de si, serão certamente distraídos com esse dedilhar furioso ao longo da aula. Há um professor na Loyola University Chicago que, a este propósito, faz um pedido curioso aos alunos: "Se vão trocar sms por favor coloquem o telemóvel ao nível da mesa, porque me incomoda ver alunos a sorrirem para a braguilha das calças durante a aula".

Repetir a pergunta que um colega acabou de fazer


Nada irrita mais um professor (e os colegas) do que repetir uma pergunta que alguém colocou cinco minutos antes. Este é um sinal óbvio de que não estava com atenção. É claro que pode pedir para o professor explicar melhor algo que não entendeu à primeira. Mas fazer exatamente a mesma pergunta que um colega acabou de fazer é uma coisa diferente.

Mascar pastilha com ruído


Um estudo feito no Japão em 2013, com jovens entre os 20 e os 34 anos, revelou que mastigar estimula o cérebro em oito áreas diferentes. Ou seja, tem bons argumentos para mascar pastilha elástica nas aulas - melhora o estado de alerta e aumenta a rapidez do raciocínio em 10%. Mas não há referências de que os resultados sejam potenciados se mascar de boca aberta ou com ruído.

Sair a meio da aula


Seja numa aula pequena ou num grande anfiteatro é impossível não dar nas vistas quando se levanta para sair da sala. E para piorar o cenário, como não é de bom-tom sair sem se justificar, interrompe a explicação do professor para lhe comunicar que precisa de ir à casa-de-banho ou que tem uma consulta. Se prevê que vai ter de sair a meio da aula, fique perto da porta e faça o mínimo de barulho possível para evitar que o professor perca o fio condutor do que está a dizer.

Perguntar exatamente o que o professor acabou de dizer


Esta é outra versão, geralmente usada por aqueles alunos que acham que ganham pontos a cada pergunta que fazem, mesmo que seja idiota. Se o professor acaba de dizer que o desconhecimento da lei não justifica o seu incumprimento, há sempre alguém que pergunta imediatamente, com um ar de quem acabou de descobrir como recarregar a bateria de um telemóvel em apenas 30 segundos: "Professor, isso significa que se eu desrespeitar uma lei posso ser punido por isso, mesmo que diga em tribunal que não fazia a mínima ideia de que ela existia?"...

Falar com o colega do lado


Pensa que está a falar tão baixo que ninguém se apercebe da conversa com o colega do lado sobre o que fizeram no fim de semana, mas o mais provável é que toda a aula (professor incluído!) esteja a ouvir o 'bichanar' das vossas vozes, perturbando a concentração dos colegas e do professor. Deixe as conversas para o intervalo, poupa o professor a um ataque de nervos e até poderá ganhar uma audiência maior para ouvir as suas aventuras.

Questionar sobre o regulamento da disciplina


O professor teve o cuidado - e o trabalho - de fazer um documento com quase 10 páginas sobre as regras a respeitar na sua cadeira, que está disponível na net, mas a que ninguém liga. A cada aula, há sempre alguém que faz perguntas sobre um tema que está devidamente esclarecido nesse documento, adiando o início da aula e perturbando a sua organização.

Não levar o material necessário


Estar numa aula sem o material básico é quase o mesmo que não estar. Não levar a Constituição para Direito Constitucional ou os Lusíadas para Estudos Camonianos vai impedi-lo de acompanhar a aula a 100% e ainda menos de conseguir responder às perguntas do professor. Esquecer-se do material é algo que já não é aceitável no 7.º ano de escolaridade, quanto mais na faculdade.  

Ter um tique


Brincar com o cabelo, abanar a perna, carregar no botão da caneta. Há uma infinidade de vícios que os alunos têm na sala de aula e que distraem e irritam os professores. Quem se consegue concentrar enquanto ouve o clique constante de uma caneta ou vê um aluno a baloiçar o lápis distraidamente entre os dedos enquanto o pensamento vagueia por outra galáxia? Arranje estratégias para escapar a estes vícios, pois muitas vezes distraem-no também a si e não só ao professor.


(www.expresso.pt)

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