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terça-feira, 27 de maio de 2014

Um Momento de Reflexão
 
Sou professora de Educação Visual e Tecnológica (disciplina extinta) do Agrupamento de Escolas de Anadia e respondi ao desafio que me foi lançado para ter um pé na escola e outro na CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Anadia.
O contato com esta realidade paralela ao mundo da escola, deu-me um outro olhar sobre os alunos e transformou grandes problemas a nível escolar em pequenos problemas comparados com a realidade com a qual me deparei.
Chegado o último dia de trabalho antes do início das férias tao desejadas, e o ano letivo terminado, papéis arrumados, relatórios entregues e de pensamento virado para o descanso merecido, eis que surge uma proposta inesperada por parte do Agrupamento - ficar como Representante do Ministério da Educação e da Ciência na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ( CPCJ) de Anadia a tempo inteiro.  Socorro! Não sabia o que fazer! Mas eu encontrava-me com horário zero e o ano letivo que se aproximava não estava definido. Se não aceitasse o cargo significava dizer não a um novo desafio, com sérias probabilidades de vir a arrepender-me mais tarde e aceitei a proposta da Direção.
Chegou o dia em que dei início ao meu trabalho na CPCJ e tomei contato com alguns casos acompanhados pela Comissão. Aqueles jovens que eu enquanto professora, estava habituada a ver, até aqui, apenas como alunos, aparecem agora como elementos de agregados familiares, muitas vezes extremamente complexos, com vivências muito pouco adequadas à sua condição de jovens. E, naturalmente que a partir daí passei a olhar para eles numa perspetiva completamente diferente. Saber distinguir uma cor primária de uma cor secundária é um mero pormenor, quando à nossa frente se encontra uma criança para a qual os maus tratos físicos ou psicológicos são uma constante.
Há situações que por mais que nos custe não conseguimos alterar e, outras há que por serem insustentáveis se alteram mas sem certeza de melhoria. O presidente da Comissão costuma dizer que na escola as decisões são traduzidas em aprovação ou reprovação e que podem ter repercussões na vida futura do aluno, mas a este nível, uma decisão tomada, interfere diretamente na vida da criança ou jovem.
Não deixa de ser curioso ouvir colegas cometar problemas de comportamento de alguns alunos, e eu sorrio e penso que de fato as nossas prioridades não podem ser sempre as mesmas. Sofrem mudanças, por vezes.
SITUAÇÃO DE RISCO:
De acordo co a lei de Proteção de Crianças e Jovens em perigo (Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro), a criança ou o jovem está em perigo quando se encontra numa das seguintes situações:
- está abandonada ou entregue a si própria
- sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abuso sexual
- não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal
- é obrigada a atividades ou trabalhos excessivos inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação e desenvolvimento
- está sujeita de uma forma direta ou indireta , a comportamentos que afetam gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional
- assume comportamentos ou se entrega a atividades u consumos que afetam gravemente a sua saúde, segurança, formação,  educação ou desenvolvimento sem que  os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de fato se lhes oponham de modo adequado a remover essa situação

 “MAIS VALE PREVENIR QUE REMEDIAR” (PROVÉRBIO)
“A MELHOR MANEIRA DE REMEDIAR É PREVENIR”

 

 
Havia respeito , não corriam para o psicólogo e a palavra hiperatividade era quase desconhecida pela maioria das pessoas.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

História ou estória

 A palavra mais correta e socialmente aceite é história. A palavra estória aparece em dicionários mas não é unanimemente aceite, sendo o seu uso condenado por muitos por se considerar uma “invenção” brasileira sem necessidade de existir.
Portanto, segundo recomendação etimológica, não se deve usar o termo estória, mesmo tratando-se de evento fictício. Use somente história (com h).

Coração Bandido - Leonardo


Our baby monkey Zoey reaction when Grandma comes h


sexta-feira, 23 de maio de 2014

 



 
 
“Eu comecei minha faxina.

Tudo o que não serve mais (sentimentos,
momentos, pessoas)

eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora.

(Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade).

A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções.”


Fernanda Mello

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