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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

 Maravilhoso Património Português no Museu Nacional do Azulejo

I PARTE

Onde fica instalado?  Num prédio de 1509, onde funcionou o antigo Mosteiro da Madre de Deus que fica em Xabregas - Lisboa e é um dos mais importantes de Portugal. 



Aqui podemos encontrar toda a história do azulejo desde a segunda metade do séc.XV até aos nossos dias. Os azulejos portugueses receberam influências espanholas e islâmicas e foram ganhando a sua própria identidade com o decorrer dos anos.

                    

             




Existem imensos painéis expostos, alguns com desenhos religiosos, outros com paisagens. São mais de 600 anos de história em azulejos.Os primeiros azulejos que revestiram paredes em Portugal foram importados de Sevilha em 1503.





A igreja do antigo mosteiro também está aberta para visitação e é revestida com azulejos do séc. XVIII 







Presépio da madre de Deus. Sagrada Família. A Virgem, o Menino, S.José e os pastores. 




             


           



       

Mas o grande destaque deste museu, é  um painel de azulejos com 23 metros de comprimento situado numa das paredes do claustro e  retrata Lisboa antes de ser atingida pelo terramoto de 1 de novembro de 1755







sábado, 17 de fevereiro de 2024

 VERDADE…

Feliz é uma coisa que se é ou não é. Não se pode “estar” feliz. Pode-se estar-se bem disposto, pode estar-se alegre, pode estar-se satisfeito, mas feliz é coisa que simplesmente não faz sentido estar. Ou se é ou não se é. Mas não se julgue que é fácil saber qual das duas coisas será a mais triste.
As pessoas que não têm alegria na vida podem ter a esperança de se alegrar. As pessoas que andam sempre descontentes continuam a ter hipóteses de virem a contentar-se. As insatisfeitas podem muito bem satisfazer-se. Mas as pessoas infelizes, porque são mesmo infelizes, porque infelizes é uma coisa verdadeira que elas realmente são, não podem “enfelizar-se”. Feliz é também uma coisa que ninguém se torna, que ninguém fica e que ninguém compra. Ou se é, ou não se é. É como ser louro. (Apesar de eu achar que ser feliz é mais parecido com ser moreno).
As pessoas felizes são aquelas que têm vergonha de falar nisso. Em Portugal, dizer “Eu sou feliz” é como dizer “Eu sou rico” ou “Eu sou de boas famílias”. É escandaloso. Pode dizer-se “Hoje estou bem disposto!”, porque é como confessar uma anormalidade. É notícia. Dizer “Hoje estou mal disposto” é muito menos assunto de primeira página – é como a notícia “Homem mordido por cão no Rossio”. Em contrapartida, a notícia “Hoje acordei bem disposto” é mais aliciante; como “Cão mordido por homem no Terreiro do Paço”.
Ninguém tem pachorra para aquelas bestas sadias que estão sempre alegres e bem dispostas – é uma atitude de desrespeito perante a vida e a desgraça dos outros. Em Portugal, o que convém é andar mais ou menos. À pergunta altamente irritante “Então? Bem disposto?”, não é lícito nem responder que não, nem responder que sim . A resposta de protocolo é “Oh...”, encolher os ombros, sorrir como quem diz “O que é que se há-de fazer?” e perguntar “Então e tu?”, com ar de quem já sabe a resposta.
Para ser feliz é preciso ser-se um bocado parvo. Eu, por exemplo, sou. A felicidade é inversamente proporcional a uma série de coisas de boa fama, como a sabedoria, a verdade e o amor. Quando se sabe muito, não se pode ser muito feliz. A verdade é quase sempre triste. É científica, uma chatice de células e de ácidos nucleicos, de factos não só nus como crus. Os factos! Apetece gritar-lhes: “Psshtt! Mas que pouca vergonha é esta? Vão já vestir-se e cozer-se!”.
É por isso que existe a mentira – é um dos mecanismos da felicidade. As pessoas felizes são aquelas que mentem a si mesmas sem dar por isso e que conseguem enrolar-se bem enroladinhas. Aliás, se formos a pensar no que distingue uma pessoa feliz de uma pessoa normal, verificamos que é o facto de a pessoa feliz nunca pensar em si própria. As pessoas normais martirizam-se com a profundidade das suas análises, ado¬ram enterrar os cotovelos nos pântanos lamacentos das suas motivações. Enfim, pensam muito nos problemas que têm. As pessoas felizes só pensam nos outros. É como se não existissem. É por isso – por não existirem esse bocadinho – que conseguem ser felizes. É uma ilusão óptica muito bem feita. Ninguém é mais feliz que o homem invisível.
(...)
Miguel Esteves Cardoso
Os meus problemas, Assírio & Alvim, 1ª edição, 1988, Lisboa. As crónicas deste livro foram publicadas originalmente no jornal Expresso.
😍❤️
Adoro este texto…
O último parágrafo diz tudo.
É mesmo assim.

 Viajar é viver

Dia 29



OCÁ
É uma árvore de grande porte e das maiores plantas de S. Tomé, com 1,5 m de diâmetro e 130 m de altura


Trilho até à cascata Milagrosa

Cascata milagrosa

É um espaço de lazer rodeado de vegetações e um verdadeiro sinônimo de paz, tranquilidade. Apresenta uma grande diversidade de flores e plantas maravilhosas.





A dona da roça contagia com a sua alegria

Obrigada ao Vamos Fugir, porque eu fugia já para lá

DIA 30



E este foi o ramo de flores que o jovem da foto acima me fez com todo o carinho e ofereceu, em troca de apenas 4 dobras ( dinheiro local) e que me acompanhou até Portugal.

OBRIGADA! OBRIGADA! OBRIGADA!







  Viajar é viver! Turquia - 2ª parte A caminho da região da Capadócia Cerimónia em Anitkabi . Anitkabir é um complexo que inclui o mausoléu ...