quinta-feira, 27 de maio de 2010

Exposição


Estes são alguns dos trabalhos realizados pelos alunos do 2.º ciclo e, que foram expostos no átrio da  escola.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Confraria Conventual da Doçaria de Tentugal

III Grande Capítulo
          
Foi com grande alegria e satisfação que estive presente na confraria conventual da doçaria de Tentugal, que teve lugar nos dias 22 e 23 de Maio, nesta mesma vila.
O programa teve início às 09-30 horas no dia 22 com o encontro das confrarias visitantes, no largo do Rossio, onde decorreu uma degustação de doces e salgados conventuais.
Às 10-00 horas o grupo assistiu a uma missa celebrada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Carmelitas), que foi o lugar onde o tão célebre e apreciado pastel de Tentugal teve a sua origem e que começou por ser um palito que tinha por objectivo tratar as anemias, principalmente nas crianças.
Seguiu-se um desfile pelas ruas até à Igreja de Nossa Senhora do Mourão. Aqui tivemos a sensação de recuarmos no tempo e na história através de uma reconstituição histórica desta vila, com a presença do Infante D. Pedro e de sua extremosa esposa D. Isabel de Urguel.




De seguida os confrades fizeram a  abertura da feira de doçaria conventual no largo de Nossa Senhora das Dores e foram entronizados os novos confrades.
O grupo dirigiu-se para a Quinta do Outeiro a fim de se repastelar com um sumptuoso  manjar onde não faltaram as melhores e mais diversas iguarias.



Tentugal é uma terra cheia de recordações, que outrora foi habitada pelas freiras carmelitas que deixaram como legado os magníficos pastéis com um recheio excelente e um óptimo folhado que delicía quem por ali passa. E como as imagens valem mais do que as palavras observem este pastel gigante, confeccionado com nada mais nada menos que 10,8 metros de comprimento, medidos à frente de quem ali estava para ver. Este foi feito no dia 23, mesmo ao ar livre e, estou certa de que só com muito boa vontade e à custa de muito esforço, trabalho e empenho dos vários pasteleiros envolvidos neste processo, este trabalho foi possível. Foram necessários 130 kg de farinha, 140 dúzias de ovos, 60 kg de açúcar e 10 l de água. Fácil não lhes parece?


Após a sua cozedura que levou cerca de 30 minutos, os pasteleiros sempre sorridentes, partilharam-no pelas pessoas que o desejaram saborear. É ainda de referir que as condições climatéricas não foram as mais favoráveis, pois o vento fazia-se sentir, o que dificultou um pouco o trabalho, pois como devem calcular a massa é tão fininha que o vento a levantava e fazia com que os pasteleiros se apressassem .

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Visita de estudo à cidade invicta

19/05/20010
Porto
A escola n-º 2 de Vilarinho do Bairro, realizou uma visita de estudo à cidade do Porto com todos os alunos do 6-º ano de escolaridade, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal e, teve como locais a visitar a Igreja de S. Francisco, Palácio da Bolsa e Cruzeiro das seis pontes.
Esta visita de estudo teve por objectivo alargar o universo cultural, desenvolver o sentido estético e o gosto pela arte, contactar com marcos do património do estado do sé. XIX e desenvolver laços afectivos entre professores e alunos.

Igreja de S. Francisco - esta possui um replandescente interior, revestido a talha dourada em puro estilo barroco, o que lhe confere um efeito estético de uma beleza ímpar .
Esta visita incluíu a descida às catacumbas, um lugar singular, onde o negro dos jazigos, identificados com placas onde se pode ler o nome das famílias que ali repousam, contrasta com o branco fantasmagórico das paredes.

Hora de almoço

Este decorreu de uma forma um pouco apressada e desconfortável, pois o tempo corria e tendo nós horários marcados tinham que se fazer cumprir.


Após o almoço, dirigimo-nos ao cais da ribeira, onde esperamos algum tempo pelo barco, uma vez que chegamos atrasados. No entanto e apesar do calor que se fazia sentir, todos compreenderam que a razão deste atraso se devia ao facto da empresa de camionagem que nos transportou, a qual não cumpriu com os horários previamente estabelecidos levando a um considerável atraso de uma hora. Logo que obtivemos ordem de embarcação, todos se acomodaram devidamente no barco "rebelo", entrando em grupos de 10 alunos de cada vez. Estes barcos são curiosamente embarcações típicas, outrora utilizadas no transporte de tonéis de vinho. 

Existem diferentes tipos de barcos mas, nós viajamos num daqueles que tem uma parte coberta e outra descoberta. Todos os passageiros viajaram na zona descoberta, na medida em que podemos observar uma melhor vista, apanhar com a brisa agradável que se fazia sentir e levar com um ou outro salpico de água do rio Douro.

Tivemos a oportunidade de observar as magníficas e sumptuosas seis pontes que atravessam este rio, ligando e tornando mais estreito o contacto, com as duas cidades vizinhas assim como a ligação entre todo o país de norte a sul .
As seis pontes são as seguintes:
- ponte do Freixo (rodoviária)
- ponte de S. João (ferroviária) e substitui a ponte de D. Maria Pia
- ponte de D. Maria Pia ( já desactivada. Toda feita em ferro e muito linda)
- ponte do Infante (rodoviária) serve de descongelamento à ponte D. Luíz I 
- ponte de D. Luíz I ( com dois tabuleiros)
- ponte da Arrábida ( faz a ligação das autoestradas Porto/Gaia e ao resto do país.

Ao longo deste passeio, podemos observar ainda:
- o mosteiro da serra do Pilar
- a cidade de Vila Nova de Gaia, com as suas variadas caves de vinho do Porto e o museu do vinho
- a igreja de Massarelos, dedicada a S. Telmo, padrieiro dos pescadores
- a vila piscatória de S. Pedro da Afurada
- a colina do palácio de Cristal ( pavilhão Rosa Mota)
- o museu do carro eléctrico
- a casa do Infante
. a igreja de S. Francisco do séc. XVII

A velocidade média deste cruziro é de cerca de 16 km/h e teve uma duração de 50 minutos.




                a chegar ao cais


concentração dos alunos  no cais
os magníficos e tão antigos prédios da baixa ribeirinha, onde nos deliciamos a ver a roupa a secar às janelas, tudo à moda antiga. 

no cais
no cais
vistas de dentro do barco 
já a sair do cais em direcção ao palácio da bolsa


Após este belo e proveitoso cruzeiro, o grupo dirigiu-se para o palácio da Bolsa.




Este é considerado um dos mais belos edifícios do Porto e mais rico de Portugal. É aqui onde se desenrolam os mais marcantes acontecimentos sociais, políticos e culturais. A sua construção fica a dever-se aos mercadores portugueses que perderam a casa da bolsa do comércio e se viram obrigados a discutir os seus negócios na rua e ao ar livre. A primeira pedra para a sua construção foi lançada a 6 de Outubro de 1842. O edifício ostenta uma variedade de estilos muito diversificada, que vai desde a severidade da arquitectura toscana e neoclássico oitocentista até aos primórdios policromáticos do salão árabe e com notórias influências do gosto neopalaciano inglês.  
A sua planta é rectangular e a fachada principal está dividida em três corpos de ordem dórica. O corpo princípal é guarnecido por uma escadaria paraleka aio edifício que termina numa longa torre quadrangular ornamentada com elementos jónicos e corintios.

 O vestíbulo da fachada princípal dá acesso ao Parque das Nações e este átrio encontra-se ladeado por um claustro envidraçado, coberto por uma grande clarabóia sustentada numa admirável estrutura metálica.
O pavimento deste átrio é revestido por mosaicos  com figuras geométricas inspirados em modelos greco-romanos de Pompeia.
Existe uma escadaria de granito azulado que dá acesso ao andar nobre. Aqui temos a sala das reúniões, também conhecida pela sala dourada, pois o seu tecto é todo decorado com estuque coberto a ouro.

A sala de maior destaque é o salão nobre, legendado a ouro com caracteres arábicos que cobrem todo o tecto e paredes. Apresenta a forma de um paralelograma octogonal e é neste salão que se têm desenrolado as mais elegantes e distintas comemorações em honra dos chefes de estado aquando das suas visitas oficiais .

            
      



















E, foi assim que todos sairam desta cidade, com alguma aprendizagem e um pouco mais de cultura, visto que esta se adquire aos poucos . Os alunos estavam felizes e os professores também, pois tudo tinha corrido num bom e saudável ambiente. Todos cumpriram com as normas previamente estabelecidas o que facilitou esta viagem de estudo .Os autocarros pararam na área de serviço de Antuã para que as crianças lanchassem e usassem de quartos de banho caso necessitassem, durante 10 minutos. Findo este tempo dirigimo-nos para a escola onde os encarregados de educação aguardavam ansiosos pelos seus filhos a fim de os levar para as suas casas. E estava mais um dia passado nas nossas vidas.